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Crimes Humanitários

Não às sanções imperialistas contra Rússia e os países atrasados

Sanções econômicas provocam destruição e exterminios em massa contra aquelas nações que se recusam a se submeter aos interesses dos imperialistas

Os conflitos provocados pelo imperialismo contra os países mais pobres e atrasados sempre transformam o povo em sua principal vítima. O uso da Ucrânia como bucha de canhão contra a Rússia resulta em mais uma tragédia anunciada. A sanha imperialista, no intuito de subjugar outras nações aos seus interesses políticos e econômicos, poderá levar a uma destruição total do país do leste europeu e, consequentemente, a um imenso sofrimento para o seu povo. Como, tristemente, vimos acontecer no Afeganistão e no Iraque, por exemplo.

Em primeiro lugar, por que conflitos armados, obviamente, resultam em muitas perdas de vidas humanas e em imensa destruição de casas, edifícios, estruturas e instalações. O que provoca enormes prejuízos financeiros. Em segundo lugar, por que as sanções, que são impostas aos países conflagrados, agem como verdadeiras armas de efeito prolongado levando milhões à morte pela fome.

As sanções e embargos, criminosamente impostos pelos Estados Unidos e seus parceiros imperialistas contra vários países pobres pelo mundo, tem transformado a vida de seus cidadãos em um verdadeiro inferno. Servem para oprimir a nação alvo e impedir que ela possa comprar até mesmo remédios, ou até mesmo a vacina contra o Covid. Isso quando não confiscam também o dinheiro que tal país possua nos bancos ocidentais, como está ocorrendo agora com o Afeganistão.

Agora, além da própria Rússia, somam-se à lista de sancionados as recém independentes Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Assim como a Região da Crimeia já vem fazendo parte do time de sancionados desde a anexação à Rússia em 2014. Tiveram a ousadia de confrontar o bloco imperialista ao procurarem se separar do estado neonazista da Ucrânia. É mais um caso de enorme ingerência contra a autonomia desses países. As sanções econômicas não vão afetar os governos ou a burguesia local, ou seja, em geral os mais ricos, mas sim o povo mais pobre, que não dispõem de meios para buscarem refúgio ou para encontrar outros meios de sobrevivência.

Dezenas de países no mundo sofrem sanções que se transformam em verdadeiros bloqueios econômicos, como é o caso da Coreia do Norte, que é a mais antiga sancionada. Pois, desde a Guerra das Coreias, em 1950, o país é alvo das medidas unilaterais da Casa Branca e seus liderados. Já Cuba sofre mais de 200 sanções desde os anos 60. Venezuela outras 150 sanções. A lista é grande e são todos países pobres e atrasados. Como a república africana do Burundi. Pais muito pobre que possui uma população de 12 milhões de pessoas e um PIB que equivale a 0,22% do brasileiro.

Da África, sofrem sanções criminosas também a Somália, Zimbábue, Sudão, Sudão do Sul e Republica do Congo. Países em situação econômica muito parecida com o Burundi. Ao refletirmos um pouco, chegamos a seguinte questão: Por que penalizar a população de um país muito pobre por algo que seus governantes fizeram? Há algum sentido humanitário nisso? Se houver, só existe em uma mente doentia. A ideia de bastidores é flagelar as populações com fome, miséria e desespero e assim instigar essas pessoas contra seus governos. Outros vários países engordam a lista de nações sancionadas: Albânia, Líbano, Romênia, Servia, Irã, Bielorrússia, Croácia, Síria, etc.

De acordo com dados dos organismos internacionais de defesa dos direitos humanos, os números de mortes provocadas pelas sanções criminosas do imperialismo, liderado pelos Estados Unidos, são assustadores. Somente no Iraque, na década de 1990, tais sanções levaram à morte de centenas de milhares de crianças. Na Venezuela, estima-se que dezenas de milhares de pessoas tenham morrido. Na Somália, se noticia a morte de centenas de milhares devido a fome.

O caso mais evidente da atualidade diz respeito ao Afeganistão, onde 98% da população já vive com algum nível de desnutrição. Além disso, 9 milhões estão em situação de fome onde há o risco iminente de que 1 milhão de crianças morram devido ao flagelo da fome no decorrer de um ano, caso essa situação perdure. Não bastasse essa tragédia, o “democrático” governo Biden decidiu “bloquear” (ou afanar) 7 bilhões de dólares de reservas do Banco Central do Afeganistão, mantidos em posse do Federal Reserve de Nova York, por imposição do governo invasor ao logo dos últimos 20 anos.

E como a fome se alastra dessa forma nesses países? As sanções econômicas, em geral, atuam prejudicando a economia, o que provoca perdas de emprego e de renda dos cidadãos que já vem enfrentando o horror de uma situação desesperadora. Sem emprego, sem renda, sem outro meio de subsistência e em meio ao caos generalizado, vem a fome. E, além de tudo isso, se inclui aí a dificultação do acesso a bens vitais, como remédios, suprimentos médicos e atendimento médico para a população. Tudo isso sob o falso argumento de se levar a democracia a esses países, enquanto a questão real é o roubo de suas riquezas. Com certeza os iraquianos prefeririam mil vezes a “ditadura” do governo de Saddam Hussein à democracia que o imperialismo lhes presenteou.

Tudo isso precisa ser exaustivamente denunciado. Essas sanções genocidas são sempre contra países que, de uma forma ou de outra, não estão de acordo com as imposições ditatoriais políticas e econômicas do imperialismo. Tais medidas criminosas são essencialmente medidas políticas, não importa quantos milhões de mulheres, homens ou crianças morram. Ou quantos países sejam destruídos. São instrumentos de submissão que o imperialismo usa contra os países pobres. É um dever fundamental da esquerda se posicionar contra o imperialismo e suas ações criminosas.

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