Nesta última semana, após o início da ação russa na Ucrânia, a campanha do imperialismo em torno do assunto e da defesa do governo nazista ucraniano vem ganhando capítulos cada vez mais vergonhosos. Com base na tentativa de promover ataques morais ao governo russo, justificando os crimes cometidos pelo imperialismo na região, a imprensa burguesa internacional vem caluniando as tropas russas e o governo de Vladmir Putin de promover um verdadeiro massacre em território ucraniano.
Sem dados, sem fotos ou quaisquer fatos comprovados, a campanha na imprensa imperialista se dá de maneira cínica e totalmente caluniosa. Segundo importantes jornais norte-americanos, os russos não só estariam perseguindo os ucranianos, como também assassinando crianças a sangue frio. Em uma das mais recentes calunias, foi dito que o exército russo teria bombardeado um hospital infantil, assassinando centenas de crianças.
O caso foi desmentido pouco tempo depois, porém obviamente, sem nem chegar perto da divulgação da notícia anterior, que buscava tratar os russos como grandes monstros. Na campanha do imperialismo no entanto, tudo é o inverso da realidade.
Mais uma vez, as acusações se deram completamente sem provas. Na realidade, muito do que foi acusado pela imprensa imperialista foi cometido na realidade pelas tropas nazistas, financiadas pelo imperialismo na Ucrânia. Estes grupos promovem na Ucrânia um verdadeiro genocídio da população russa, criando até mesmo campos de tortura em regiões do país e promovendo inúmeros ataques às províncias autônomas.
Enquanto os russos promovem uma ação limpa, sem grandes perdas humanas na Ucrânia como forma de defender sua soberania da expansão da OTAN, o imperialismo vem, por outro lado, promovendo um verdadeiro massacre, tanto em território ucraniano, por meio das milícias nazistas financiadas de fora, como também no oriente-médio, onde os efeitos de suas invasões e sanções perduram até hoje.
O exemplo mais drástico desta ação do imperialismo está em um país que recém se libertou de suas ocupações. O Afeganistão, hoje comandado pelo Talibã e vítima, após anos de uma brutal guerra, de sanções criminosas do imperialismo, tem 98% da população desnutrida e 9 milhões de pessoas à beira da fome, segundo dados da UNICEF.
Segundo os dados, a fome poderá ter um resultado até pior, em número de mortos, do que a guerra que durou mais de uma década no país. E, nesse sentido, as primeiras a sofrerem nas mãos do imperialismo são justamente as crianças.
Na mesma pesquisa, é denotado que 3,9 milhões de crianças sofrem de desnutrição grave, um aumento de quase um milhão em relação aos anos anteriores. Na prática, toda a população passa fome, e todas as crianças afegãs correm sérios riscos de morrerem por desnutrição.
Os relatos ainda explicitam a falta de materiais básicos em hospitais, o desemprego em massa e a miséria causadas por anos de invasão imperialista e pela política de intenso boicote econômico ao país que tenta se recuperar com base em um governo nacional, o primeiro após anos de guerra.
Este resultado é impulsionado pelo histórico roubo das reservas do Afeganistão, feito pelos Estados Unidos agora, com o governo Biden. Assim, o imperialismo se recusou a devolver milhões de dólares ao povo afegão, largando à fome milhões de crianças e trabalhadores.
No passado, a política “civilizada” do imperialismo também pode ser vista nas inúmeras guerras promovidas. No Iraque, entre 1990 a 1991, foram assassinados mais de 30 mil pessoas durante os bombardeios. No Vietnã, os horrores de 20 anos de guerra foram complementados pelo uso de armas químicas e de um genocídio de sua população. Caso semelhante ocorreu na Iugoslávia, como também após o golpe nazista na Ucrânia.
O imperialismo é, na realidade, o verdadeiro culpado de todos estes crimes contra a população mundial, algo que a política meramente de defesa russa jamais chegou perto de cometer. Dessa forma, fica claro que a campanha da imprensa imperialista nada mais é que pura farsa e calúnia, uma campanha de guerra contra a Rússia e os povos oprimidos, uma tentativa de encobrir a realidade de genocídio e fome promovida pelo imperialismo em todo o mundo.