Na rede social Twitter, a Polícia Nacional e a Câmara de Comércio israelense do Panamá publicaram fotos de um treinamento policial atribuído à Israel.
As imagens, prontamente excluídas após gerarem polêmica, retratavam policiais panamenhos treinando com alvos que estavam caracterizados com roupas típicas árabes, incluindo até mesmo hijabs.
As postagens afirmavam que o treinamento foi organizado pela embaixada israelense no Panamá.
O Comitê Panamenho de Solidariedade à Palestina emitiu um comunicado rechaçando o treinamento, demandando ao governo local para suspender a intervenção de países estrangeiros no treinamento das forças de segurança.
“Este treinamento constitui uma violação dos protocolos referentes aos cursos de tiro que proíbem o uso de figuras distintivas dos povos árabes como objetos de ódio e perseguição”, disse o Comitê.
Ao lado da política ultra-imperialista de Joe Biden, o Estado genocida de Israel avança cada vez mais com sua política de dominação do Oriente Médio. Recentemente, firmaram acordos de normalização de relações diplomáticas com 4 países da região e, ao que as fotos indicam, já se mobilizam em todo o mundo na luta contra a Palestina.
É preciso ir às ruas contra o imperialismo israelense. Os trabalhadores de todo o mundo devem se unir contra o genocídio promovido pelos Estados Unidos numa grande mobilização de todos os setores progressistas em prol dos povos oprimidos. É, portanto, a única saída frente aos ataques imperialistas que há muito assolam a classe operária.