O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesta terça-feira (18) que a ditadura mundial dos Estados Unidos pretendem boicotar as eleições em seu país mais uma vez. A data está marcada para dia 06 de dezembro, onde a Assembleia Nacional será renovada, em desacato desde 2016, quando foi tomada pelos golpistas.
Os golpistas, organizados em 27 partidos da direita, dentre eles o de Juan Gauidó, anunciaram o boicote. Porém, 107 partidos vão participar deste pleito democrático, controlado pela maioria esmagadora do povo venezuelano e, lembrando também, que Maduro foi eleito por mais de 9 milhões de votos e mesmo assim os EUA querem matá-lo.
Em uma videoconferência com a liderança nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o presidente advertiu: “Estamos enfrentando um boicote global contra as eleições parlamentares constitucionais na Venezuela e devemos enfrentá-lo de frente”. Maduro também lembrou que, em declarações públicas, sem medo algum de esconder sua política genocída, porta-vozes do governo dos Estados Unidos e representantes da extrema direita venezuelana afirmaram que pretendem matar o presidente com ataques explosivos antes de dezembro para evitar as eleições.
Salientou que quando se realizou a eleição da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), se tratou também de aplicar essas mesmas estratégias, mas, frisou, o povo venezuelano saiu com o slogan La Constituent Va, e foi.
‘Ameaças não são válidas aqui, agora são declarações ameaçadoras e explosões. Diante do boicote, temos que sair para combatê-lo ”, denunciou ao povo.
A política de Maduro também vai no sentido de falar ao mundo das vitórias eleitorais da Revolução, que venceu 23 dos 25 processos eleitorais realizados no país, em que a oposição venceu apenas duas, que foram reconhecidas pelo governo. Porém, é preciso que, frente a este cenário, se coloque o problema da expropriação total da burguesia golpista dentro de seu país e não apenas de eleições que colocam em risco sua vida.
Para finalizar, apelou a unidade de todas as forças para atingir a maioria dos assentos no Parlamento e devolver a constitucionalidade daquela entidade, declarada golpista pelo Supremo Tribunal de Justiça, quando tomada pela direita e negando os poderes do Estado.
É preciso armar ainda mais o povo e prepará-los pois a guerra do imperialismo está apenas começando.