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Venezuela

Maduro acusa Inglaterra de roubo por reter ouro do país

Presidente do país diz que retenção do minério nos bancos ingleses é um roubo contra a Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, descreveu nesta quarta-feira como roubo e pirataria a retenção de ouro do país sul-americano depositado nos cofres do Banco da Inglaterra, especificamente no Reino Unido.

“O mundo deve saber que não há segurança jurídica em Londres ou no Banco da Inglaterra, porque a qualquer momento, qualquer país pode ter suas reservas internacionais roubadas. Não há respeito pela lei!”, denunciou o presidente.

A sentença do Tribunal Comercial alega que os britânicos reconhecem o deputado autodeclarado presidente Juan Guaidó como presidente da República Bolivariana da Venezuela. Em resposta, o BCV disse que os britânicos desconhecem a realidade, uma vez que Londres mantém relações diplomáticas com Caracas e que o presidente eleito Nicolás Maduro é o chefe de todas as instituições administrativas de Estado. Além disso, nenhum dos membros da chamada Junta Diretiva nomeada por Guaidó vive na nação sul-americana. A continuidade das relações diplomáticas seria a prova de que os ingleses reconhecem o governo Maduro.

A negativa britânica caracteriza a situação como um verdadeiro roubo de recursos de outro país. Trata-se de uma pilhagem imperialista cometida contra o Banco Central da Venezuela e contra o povo venezuelano em seu conjunto. O objetivo é impedir o acesso aos recursos legítimos do país, que serão usados no enfrentamento à pandemia do Covid-19, dentro de um plano de golpe de Estado contra o presidente Nicolás Maduro e as forças populares.

O imperialismo britânico, proclamado ao mundo como “democrático”, não tem qualquer sensibilidade em relação aos destinos do país sul-americano, nem mesmo no contexto da pandemia do coronavírus. Os britânicos estiveram diretamente envolvidos em todas as conspirações, sabotagens e ações militares contra a Venezuela. O reconhecimento de Juan Guaidó como presidente é a expressão do golpismo imperialista, que age em conjunto com os Estados Unidos e a União Europeia para saquear a Venezuela.

Além da tentativa de interferência política, o imperialismo britânico tenta pressionar a Venezuela para assim conseguirem de alguma forma uma política de beneficiamento dos bancos ingleses no país, tendo em vista a necessidade do repatriamento e do dinheiro para o combate a pandemia. Ao cogitarem que Juan Guaidó possa ser considerado o presidente legítimo do país e a entrega do dinheiro seja feita a ele, a Inglaterra desrespeita de uma forma completamente desonesta a soberania e a decisão do povo venezuelano, que elegeu Maduro para presidir o país. O ataque imperialista vem de várias formas, pois tenta interferir politicamente, ao colocar mais uma vez em cheque a legitimidade do governo de Maduro, ataca a soberania, ao não considerar que esta foi a vontade do povo venezuelano nas eleições, e também ataca o povo em questões de saúde e economicamente em meio a pandemia, já que o dinheiro seria usado para as ações de combate a doença.

A defesa da Venezuela e do governo eleito pelo povo é uma questão de todos na América Latina, pois os ataques imperialistas representam também um ataque as outras soberanias da região, tendo em vista que essas políticas e decisões adotadas são uma tentativa de dominação política, econômica, das riquezas nacionais e em favorecimento da burguesia imperialista. É preciso denunciar e defender a Venezuela do imperialismo mundial que tenta de todas as formas, junto com seu aliado golpista Juan Guaidó, a dominação da Venezuela e de toda a América Latina, ao trabalharem junto com outros governos tão golpistas quanto Guaidó, como é o caso do governo de Jair Bolsonaro, que não reconhece Maduro como presidente, além de ter participado do golpe contra Evo Morales na Bolívia. Somente a derrubada da extrema direita e de governos golpistas e a defesa das soberanias são capazes de conter a investida e a dominação imperialista na América Latina.

O bloqueio comercial, o congelamento de ativos da empresa petroleira estatal PDVSA pelos americanos, o boicote à criptomoeda Petro, o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente, a negativa na devolução do ouro venezuelano e os ataques à economia nacional são tentativas de debilitar o governo chavista e promover o golpe de Estado.

É necessário que a esquerda promova uma ampla campanha em defesa da Venezuela e contra a ofensiva imperialista no continente.

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