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Passaporte aos protestos

Itália terá novo protesto contra o passaporte sanitário

População italiana promete bloquear mais de 50 estações de trem em protesto contra a imposição de certificado sanitário

Cerca de três mil manifestantes realizaram um protesto na Catedral de Milão no último sábado, 28. “Medida antidemocrática que nada tem a ver com a situação de saúde, mas que serve apenas para dividir a sociedade em pessoas de categorias A e B”, lia-se numa faixa no palanque.

Os italianos dão sequência às revoltas ocorridas em outros países, como França e Austrália contra o “passaporte sanitário”. As determinações estabelecidas por aqueles governos a visam tornar a vacinação obrigatória para várias profissões e restrições para acesso a lugares públicos, que seria uma medida destinada a deter a Covid-19.

Já no dia 22 de agosto, mais de 175 mil franceses foram às ruas do país contra a aplicação do passaporte sanitário; os manifestantes também marcharam contra a medida que exige, entre outras condições, a vacinação contra o Coronavírus, causador da Covid-19, como observa o jornal Le Monde. Para dia 1º de setembro, italianos, dando sequência, ameaçam bloquear meia centena de estações de trem em todo o país para protestar contra a entrada em vigor da obrigatoriedade do certificado sanitário para poder acessar aviões, navios, trens e ônibus de longo curso. Segue-se a escalada dos protestos, portanto.

Decisões tomadas que muitas vezes violam os direitos e interesses das pessoas. Assim, nestes países, para entrar em bares, restaurantes, museus, cinemas, meios de transporte de longa distância e em hospitais exige-se uma espécie de etiqueta de vacinação. Na França, chegou-se ao ponto da exigência do cidadão portar um código QR que ateste vacinação contra o vírus causador da Covid-19, de teste negativo ou um certificado de convalescente. Tudo isso não deixa de trazer reminiscências das marcas da era nazista, identificação que manifestantes usam em suas críticas.

Percebem-se sinais indicativos da insatisfação popular contra as medidas dos governantes em palavras de ordem como “A vacina é uma escolha livre!”, “Não à segregação!”, “Não ao passaporte sanitário!”, “Liberdade!”, e outras frontalmente contrárias à coação governamental à população. Iniciativas que tomam lugar nas cada vez mais frequentes e maiores rebeliões.  

Tudo isso não pode passar em branco. Deve ser entendido como um descontentamento da população ante os regimes repressores que se manifestam na face do planeta. Tais regimes, no limite, dão conta da demanda do capitalismo, uma vez que tomam para si a função de amortizar os efeitos deste, em suma, da desigualdade e da consequente opressão.

Seria de se pensar, como muitos pensam, que as presentes manifestações têm ligação exclusiva com a extrema-direita. Isto não é verdade. Elas são, sobretudo, uma ação dos setores democráticos, que inclui a participação de setores sindicais (como na França pela CGT, Confederação Geral do Trabalho, organização da esquerda).

A revolta das pessoas, que são em número tanto dos contra como dos a favor da vacinação, tem um único fundo: a vigência de uma imposição que atropela direitos básicos das pessoas, como de ir e vir, de liberdade de escolha do que fazer com seu corpo. No mais, por que as pessoas não teriam motivos para duvidar da segurança das vacinas?  E, por fim, o que se faz no sentido da conscientização da população?

A razão que impulsiona o povo recusar e se insurgir contra medidas de violações de direitos e de dignidade, como no caso das imposições sanitárias, é o que esta no cerne da questão. Aprende-se que o caminho a ser procurado, em se tratando do bem comum e segurança do povo,  deverá ser o da unidade; de uma unidade verdadeiramente democrática.

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