Instabilidade

Golpe militar no Sudão dissolve governo transitório

Golpe militar no Sudão inaugura mais uma etapa da crise política no País. Eleições estão previstas para 2023

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Nesta segunda-feira (25), o primeiro-ministro, sua esposa, e vários ministros civis foram presos após golpe militar no Sudão. As forças armadas do país cercaram a residência oficial de Abdalla Hamdok, primeiro-ministro, e tomaram o poder.

O general Abdel Fattah al-Burhan, líder das forças armadas sudanesas, afirmou em um pronunciamento televisionado que um governo “justo e independente” tomaria o poder até as eleições de 2023.

Ademais, o Ministério da Comunicação, por meio de postagem no Facebook, transmitiu uma mensagem de Abdalla:

“O primeiro-ministro Abdalla Hamdok, em pronunciamento proveniente de sua prisão domiciliar, pede ao povo sudanês que adira a meios de protesto pacíficos e ocupe as ruas para defender a sua revolução”.

Desde então, vários protestos foram vistos em toda capital, com manifestantes bloqueando pontes e ruas. Além disso, houve um relato de que alguém teria disparado tiros contra as manifestações, ocasionando a morte de algumas pessoas. Entretanto, esta informação não foi confirmada.

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