Após o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), operadores do mundo unipolar em favor dos americanos e seus aliados, diante da crise do imperialismo, estão arquitetando novas operações macarthistas contra os países que procuram assegurar sua soberania e apoiar a formação de um mundo mais multipolar. Estimulam o macarthismo e formam células nazistas e fascistas para atuarem como seus soldados.
Enquanto a esquerda pequeno-burguesa e sua imprensa pró-imperialista e agora pró-nazista lincharam Monark (Bruno AiuB) do PodCast Flow e aceitaram diversas formas de censura a direitistas, nessa guerra da Rússia contra Ucrânia todos pintam o nazista Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, como herói e o país do leste europeu torna-se a “capital” da Internacional Nazista, importanto e exportando dezenas de militantes para golpear e desestabilizar diversas nações soberanas como a China.
Na Ucrânia, os americanos apoiaram em 2014 grupos nazistas que golpearam o governo do presidente pró-Rússia e democraticamente eleito Viktor Yanukovich. Ainda nesse ano os nazistas violentaram e carbonizaram mais de 40 pessoas na Casa dos Sindicatos em Odessa, cujo autores da barbaridade continuam impunes.
Agora, os mesmos nazistas ucranianos patrocinados pelos EUA que tentam desestabilizar e dividir a Rússia foram para Hong Kong, o próximo alvo do imperialismo, contra do qual eles irão compartilhar táticas e exibir suas tatuagens com símbolos nazi-fascistas. A Ucrânia tornou-se o celeiro de treinamento de nazistas, é um laboratório que ficará a serviço da burguesia imperialista em crise nessa fase caquética do capitalismo. Mesmo com a Ucrânia perdendo a guerra, as notícias nos meios de comunicação são sempre desfavoráveis à Rússia, que agora é alçada como a nação mais belicista e bárbara do globo, quando na verdae os americanos são os maiores responsáveis pelas mais de duas centenas de guerras pelo mundo nos séculos XX e XXI.
A mídia pró-império já começa a elogiar o movimento anti-China como “pacífico”, “democrático”, mas o que está em marcha é o início de mais uma célula nazista criada pelos americanos para provocar a China.
Alguns brasileiros foram “lutar” contra os russos na Ucrânia, fazendo o serviço de bucha de canhão do imperialismo. O imperialismo treinou a Operação Lava Jato que construiu o terreno golpista para derrubar da presidência da República Dilma Rousseff (PT) e seguir o linchamento falso-moralista para prender Lula e conduzir o fascista Jair Bolsonaro ao poder. Agora estimulará jovens de extrema-direita a embarcarem no nazismo para estimular a divisão dos países usando a retórica da autodeterminação dos povos, mas na verdade estão é atacando os povos do globo ao criar divisões cujo intuito é enfraquecer as nações independentes.
Nessa guerra, vários cidadãos brasileiros pró-Ucrânia manifestaram interesse em compor voluntariamente o batalhão ucraniano contra a Rússia. André Kirvaitis, Leanderson Paulino e André Hack, jovens com 27 anos e morando na Europa, partiram para o front porque não concordavam com as atitudes de Vladimir Putin. Com farda militar e empunhando fuzis, os brasileiros bolsonaristas diziam ser voluntários em favor da Ucrânia e ganharam uma ligeira fama e nada mais, além de serem acusados de facilitar ataques das tropas russas. Com esse fato hilário, atitude insana em ser bucha de canhão dos americanos, esses brasileiros ainda foram chamados de estúpidos, caçadores de likes e patetas.
A Rússia está atacando todas essas células nazistas na Ucrânia. Proteger o povo e território russos contra as provocações da OTAN e dar um fim a essas células pelo mundo são fundamentais nessa guerra contra o imperialismo, que usa nazistas para sufocar os movimentos populares e interromper a ascensão soberana de novas forças políticas, como Rússia, Brasil e China, dentre outras nações.