─ Prensa Latina ─ O jornal Ouest-France fez hoje eco do sucesso de Cuba na vacinação de crianças a partir dos dois anos contra a Covid-19, uma conquista que contrastava com os desafios da imunização infantil nas potências mundiais.
No artigo intitulado “Cuba um dos primeiros países a vacinar crianças, e aqui estão os resultados”, seu autor destacou a confiança dos habitantes da ilha em seu sistema de saúde, o que explica o nível recorde de vacinação de menores.
De acordo com fontes na maior ilha antilhana, 96,6% das pessoas entre dois e 18 anos já receberam proteção com os imunogênicos Soberana 02 e Abdala produzidos domesticamente.
Em grande medida, é a partir disso que o Ministério da Saúde cubano, citado pela mídia britânica The Guardian e Reuters, relata um impacto da variante ômicron do coronavírus SARS-CoV-2 muito menor do que o sofrido por outros nações, incluindo a França, e uma taxa de incidência recente de Covid-19 de apenas 160 por 100.000 habitantes, enfatizou.
A publicação Ouest-France observou que nos Estados Unidos, os laboratórios Pfizer e BioNTech estão aguardando aprovação de sua aplicação para vacinar crianças de seis meses a quatro anos de idade com seu produto.
“Não muito longe dos Estados Unidos, em Cuba, quase todas as crianças já estão vacinadas”, disse ele.
O diário de Rennes, que tem uma circulação na França ocidental e em Paris, também informou que a imunização de crianças menores de cinco anos ainda não está na ordem do dia na França, enquanto a imunização de crianças de cinco a 11 anos está progredindo muito lentamente.
Segundo o jornal Libération, apenas 4% das crianças entre cinco e 11 anos de idade receberam a primeira dose de uma vacina Covid-19.
