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Crimes Neonazistas na Ucrãnia

Os crimes de guerra dos nazistas ucranianos

Fósforo branco, tortura, bombas em civis, execuções sumárias etc

O conflito que se arrasta na Ucrânia comprova como a principal produtora de “Fake News” do mundo é a imprensa imperialista. A prova é como esconde a origem neonazista dos crimes de guerra não nos últimos dias e sim desde 2014.

Essa imprensa está comprometida em provar que Putin é pior mesmo que Hitler, entre outras coisas, pela possibilidade do emprego das armas nucleares, ainda que foi o imperialismo norte-americano o único a empregá-las contra duas cidades que não eram alvos militares.

Tanto que só divulga ações tais como o emprego das granadas de fósforos, a tortura e as execuções sumárias dos prisioneiros, o bombardeio de alvos civis para atribuir aos soldados russos mesmo sem ter como confirmar as autenticidades das informações.

Nesta longa lista de crimes um dos mais antigos  foi o incêndio da Casa do Sindicato em Odessa que abrigava os manifestantes defensores por uma maior autonomia para a Oblast (província) de Odessa frente ao governo de Kiev em fevereiro de 2014 por ter o russo como língua cooficial.

Em dois de maio, aproveitando um jogo de futebol entre Chernomorets Odessa y F.C. Metalist Khariv uma multidão de pelo menos 1500 pessoas contando com a presença do grupo extrema direita Prive Sector conclamou a atacar o acampamento dos ucranianos pro russos no campo Kulikovo. Superados em número os pro russos buscaram abrigo na Casa do Sindicato, um prédio de cinco andares, endereço da Federação Regional de Sindicatos de Odessa. Neste prédio pelo menos quarenta duas pessoas foram queimadas vivas, 214  ficaram feridas e 172 foram presas entre elas 67 manifestantes pro russos.

Na época o presidente golpista neonazista Oleksnadr Tuchinov afirmou que iriam prender os culpados, mas nada aconteceu e a imprensa com a BBC ainda que tenha noticiado o crime tratou como uma infeliz consequência dos confrontos ocorridos em Odessa.

A lista de crimes se estende pelos constantes bombardeios contra as áreas civis rebeladas em Lugansk e em Donetsk além das mortes e ferimentos devidos ao emprego de minas. Alguns jornalistas internacionais consideram que a guerra só começou em 2022. Contudo o relatório de 27 de janeiro  do Alto Comissariado das Organizações das Nações Unidas apontava que as baixas somavam entre 54 e 51 mil pessoas sendo pelo menos 3404 civis dos 14400 mortos.

O 7° Congresso Internacional Antifascistas realizado em Rostov do Don na Rússia aproveitou para relembrar alguns destes crimes que não tiveram nenhuma repercussão na imprensa internacional. No congresso a representante oficial da República Popular de Donetsk declarou que os números reais seriam dez maiores que o divulgado no relatório da ONU supracitado. Cerca de 4000 pessoas teriam sido sequestradas com 580 casos de tortura documentados.

A presença de dois correspondentes do Diário da Causa Operária permitiu que estes crimes tivessem divulgação no Brasil

Contudo com a entrada das tropas russas na Ucrânia com objetivo de evitar a invasão das repúblicas populares rebeldes que o presidente piadista Volodymyr Zelensky estava preparando a fim de cumprir a promessa de destruir estas repúblicas. Forças  neonazistas ucranianas como o Regimento Azov aproveitaram  para elevar o grau de violações e dos crimes contra a população que apoiavam a independência em relação a Kiev (Kyiiv em ucraniano).

Para impedir a divulgação destes crimes uma das primeiras providências dos Estados Imperialistas e dos monopólios das redes sociais foi banir os principais meios de comunicações russos como a Russia Today e a Sputniknews. Só permitindo que a versão neonazista ucraniana do conflito fosse divulgada, abolindo o contraditório que a divulgação do lado russo poderia estabelecer.

Assim em 6 de abril o Ministério de Defesa russo denunciou que a tortura dos prisioneiros russos estava sendo ignoradas pelas principais organizações internacionais com a ONU, a Cruz Vermelha entre outras. Vale ressaltar que, em 22 de março,  a Anistia Internacional denunciou as violações dos direitos dos prisioneiros de guerra pela Ucrânia ao realizar coletivas de imprensa com prisioneiros de guerra pois ele devem ser alvos de curiosidade publica como estabelecido pela 3ª Convenção de Genebra.

Já em 14  de março  o embaixador russo das Nações Unidas, Vasily Nebenzya, denunciou o emprego de munições com fósforo branco pelas tropas ucranianas, contrariando o terceiro protocolo da Convenção da ONU e relatos mais recentes apontam o e todavia coerente com sua ideologia e seus interesses capitalistas  esta denúncia não foi repercutida pela imprensa ocidental e seus aliados.

Só quiseram servir de agente de propaganda da inteligência britânica que em 11 de abril anunciou que as tropas russas poderiam usar esta arma mortífera.

Um outro exemplo de como a imprensa imperialista busca atribuir aos russos crimes de guerra possivelmente cometidos pelos neonazistas ucranianos foram as execuções sumárias que apareceram em Bucha ou em Irpin que de modo quase imediato foi atribuído aos soldados russos sem nenhuma investigação e com o depoimento do prefeito de Bucha dizendo que a cidade estava livre e num mundo que quase todo mundo tem um celular não é mostrado estas execuções pelos russos.

Todavia o negociador ucraniano Denys Kireev foi encontrado morto e o deputado Oleksiy Honcharenko disse que ele era um traidor e no dia 6 de abril o jornal estadunidense New York Times  confirmou a veracidade da execução de um militar russo por soldados ucranianos ocorrido em uma estrada ao norte da vila de Dmytrika.

Estes são alguns dos exemplos dos crimes de guerra cometidos pelos neonazistas. Não é possível aceitar que partidos que se dizem de esquerda e revolucionários apoiem estes instrumentos do imperialismo na Ucrânia. A tarefa atual é denuncia-los e apoiar as tropas russas na luta pela desnazificação do Estado Ucraniano e a proteção das populações que não querem mais fazer parte deste fantoche imperialista.

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