─ TeleSur ─ O Instituto de Saúde Carlos III (ISCIII) de Espanha, dependente do Ministério da Saúde, informou que até à passada terça-feira foram registadas 1.047 mortes atribuíveis às altas temperaturas que afetaram o país.
Do total estimado de mortes da onda de calor, detalharam que 672 correspondem a pessoas com mais de 85 anos, 241 tinham entre 75 e 84 anos, enquanto outras 88 tinham entre 65 e 74 anos.
Dados do Sistema de Monitorização Diária da Mortalidade (MoMo), do Instituto de Saúde Carlos III, as mortes conhecidas como “observadas e estimadas” devido ao aumento da temperatura têm vindo a aumentar desde o início da onda de calor, sendo na passada segunda e terça-feira o dias com o maior número, 184.
Além disso, ele especificou o número de mortos de 10 de julho a 19 de julho: 15 no domingo, 28 na segunda, 41 na terça, 60 na quarta, 93 na quinta, 123 na sexta, 150 no sábado, 169 no domingo. 184 mortes em 18 e 19 de julho.
Por outro lado, a Espanha também está perto de ter seu pior verão no que diz respeito aos incêndios florestais, apesar de a segunda onda de calor ter terminado. De acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre estes desastres, até agora em 2022, mais de 193.000 hectares foram devastados pelas chamas.
Da mesma forma, a Agência Meteorológica do Estado detalhou que sete províncias espanholas continuarão em “risco significativo” devido às temperaturas, que rondam os 40 graus, enquanto outras 29 terão um alerta de risco entre 36 e 39 graus.