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Crise energética

Indústria alimentícia sente efeitos da crise na Europa

Setores de produção alimentícia estão sendo prejudicados por crise econômica geral que se instaura na Europa

─ Sputnik News ─ Alta de preços no setor energético está afetando o custo de tudo, desde pão a açúcar. De acordo com a Bloomberg, o golpe duplo nas empresas que produzem alimentos não tem outro destino senão o bolso do consumidor.

De acordo com a Bloomberg, commodities que já haviam subido de preço no passado como manteiga, ovos e açúcar, matérias-primas utilizadas para a fabricação de croissants e pães, base importante da culinária europeia, já estão sendo afetadas pela crise energética, na medida em que as contas das empresas estão ficando mais caras.

Segundo a mídia, uma das fábricas de uma importante rede de panificação, a Brioche Pasquier, localizada a uma hora de Londres, já registra um custo adicional de 50% para cada fornada de brioches que sai de seus grandes fornos industriais movidos a gás.

É um golpe duplo para os fabricantes de alimentos e um custo que é rapidamente sentido no bolso dos consumidores que enfrentam uma crise de custo de vida. No Reino Unido, o Banco da Inglaterra espera que a inflação atinja um pico de mais de 13% este ano, um terço das famílias do Reino Unido deve gastar mais de 10% da renda em energia e agora os custos crescentes dos mantimentos estão aumentando a pobreza alimentar.

“É o efeito dominó que aconteceu com a gente tendo que sofrer um grande aumento de energia”, disse o diretor administrativo da Brioche Pasquier UK Ltd., Ryan Peters, que administra a fábrica em Milton Keynes. “Temos que tentar aumentar um pouco nossos preços para os varejistas e, infelizmente, isso vai para os consumidores.”

Os preços mundiais dos alimentos atingiram recordes no início deste ano, quando em razão da operação militar especial da Rússia na Ucrânia as nações ocidentais resolveram sancionar produtos russos, essenciais para o setor, incluindo grãos como trigo e óleos vegetais. O grande problema é que embora os custos globais tenham começado a diminuir – caindo pelo quarto mês em julho – é improvável que os consumidores sintam um alívio imediato nas contas.

Os fabricantes de alimentos na Europa estão enfrentando agora os altos preços da energia, uma vez que o comércio de gás, carvão e eletricidade está muito acima dos fatores considerados normais, já que a Rússia, um dos maiores fornecedores de gás da Europa, foi alienada do fornecimento de energia para a maioria dos Estados da União Europeia (UE). Mas o pior ainda está por vir com a chegada do inverno, quando a demanda por energia aumenta para aquecer os lares.

As empresas que transformam soja, colza e sementes de girassol em óleos de cozinha estão diminuindo a produção no Reino Unido e na Europa, transferindo a produção para outras regiões com preços de energia mais baixos. O processamento de oleaginosas no Reino Unido e na Europa caiu 3,2% em junho para o nível mais baixo desde 2019, segundo dados do grupo industrial Fediol.

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