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Imperialismo assassino

Imperialismo fornece as armas que os nazistas usam na Ucrânia

O Imperialismo não para de fornecer armas ao nazistas ucranianos em uma tentativa de desgastar a Rússia sem se importar com as mortes de civis e sabendo que a derrota é iminente.

Nos últimos cinco meses, os termos Javelin, Stinger e Himars se tornaram comum ao grande público sendo apresentados como os meios que fariam o “maravilhoso e corajoso” Zelensky, um comediante de programas de televisão e atualmente presidente ucraniano, expulsar os “maldosos” russos do território ucraniano. Esta é a história contada pela imprensa imperialista e seus satélites.

Ou, pelo contrário, são armas fornecidas pelo Imperialismo aos seus asseclas de modo a desgastar o esforço militar russo e ao mesmo tempo continuar oprimir a população russófona como os nazistas alemães e o ídolo dos atuais nazistas ucranianos, Stefan Bandeira. fizeram durante a Segunda Guerra Mundial.

O conflito na Ucrânia iniciado em 2014 ganhou intensidade em 24 de fevereiro a partir do lançamento da “operação armada especial” organizada pela Rússia. Esta operação se iniciou após de cinco meses das forças russas mobilizadas na fronteira enquanto o presidente Putin solicitava que o acordo de paz acertado em Minsk de 2014 fosse cumprido como um tributo das 14 mil mortes na área do Donbass desde então.

Este acordo, estabelecido em 5 de setembro de 2014 na capital da Bielo-Rússia,  propôs doze pontos sendo os principais: um cessar fogo, anistia para quem tinha se rebelado caso não tivessem cometido crimes graves e o estabelecimento de um estatuto especial para as duas províncias do leste, Luas e Donetsk que haviam se declarado independente em razão ao movimento russófobo que ganhou corpo a partir das manifestações na praça Maidan recebessem uma autonomia dentro da república ucraniana.

Contudo isto nunca foi uma opção para Volodymyr Zelensky que tinha como promessa de campanha   a retomada da Criméia e o fim do que entendia ser a intervenção russa no Donbass.  Acentuando a crise em 19 de fevereiro ele anunciou que considerava sair do acordo de Budapeste de 1995 quando a Ucrânia abriu mão de ter armas nucleares, além de reforçar o pedido de um cronograma para a entrada do país na OTAN.

Esta situação limite forçou a uma resposta firme da Rússia em 24 de fevereiro que informava que tinha como objetivo garantir a independência das repúblicas do Donbass e desnazificar e desmilitarizar o governo ucraniano para a garantir a segurança dos povos russo e ucraniano.

Mesmo com a presença de observadores militares ocidentais desde 2014, nos primeiros dias o exército ucraniano pouco pode fazer frente a ofensiva das tropas russas. Tanto que o avanço foi tão intenso que elas chegaram a 30 km do centro da capital em quatro dias. As tropas russas avançaram em três direções no Norte cercando parcialmente as cidades de Kiev e Kharkov, além de uma progressão considerável no Sul que permitiu a conquista de Kherson em 3 de março e o cerco do principal porto ucraniano no mar de Azov. Local onde vários nazistas foram capturados depois da tentativa fracassada da imprensa imperialista em comparar com Stalingrado.

No inicio de abril a operação russa mudou seu eixo de atuação recuando de Kiev e passando a se concentrar na expulsão das tropas ucranianas do Donbass. Tarefa já cumpria em 70 % aproximadamente visto que só o norte da república de Donetsk não foi liberado, enquanto os avanços em direção a Mikolaiv e a Kharkiv continuam.

Desde de 2014, as forças armadas ucranianas tinham recebido uma quantidade considerável de armamento. Pelo menos 400 lançadores de mísseis antitanque Javelin junto com 5000 misseis para estes lançadores, além de lançadores de mísseis antiaéreos Stinger.

A partir de março deste ano, a quantidade aumentou consideravelmente, ainda que seja difícil confirmar as quantidades entregues.

Buscando estender a duração do conflito, foram fornecidos obuseiros autopropulsados de 155 mm, um acréscimo para a artilharia ucraniana sem, contudo, acontecer a entrega de carros de combate que possibilitasse uma ofensiva para a retomada das regiões perdidas.

Para tentar compensar a destruição do poder aéreo ucraniano, foram providos drones “kamikaze” Switchblade e o drone Puma.

O drone Switchblade 300 tem um alcance de 10 km, com peso total de 2,5 kg, orientado por GPS e câmera de vídeo, velocidade máxima de 130 km/h e aproximadamente uma autonomia de voo de 10 minutos e uma cabeça de combate de uma granada de 40mm para emprego contra veículos militares leve e pessoal. A imprensa tem os rotulados de kamikaze porque eles são dirigidos para se chocar contra o alvo. Este armamento já foi empregado pelos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque.

O drone de reconhecimento Puma tem o alcance de 19 km, autonomia de 3 horas de vôo e podendo chegar à altitude de 10 500 pés, sendo que normalmente opera a 500 pés.

Em 23 de junho, o ministro da Defesa ucraniano Oleksil Reznikov anunciou a chegada dos lançadores HIMARS (High Mobility Artillery Rocket Systems em português Sistemas de Lançador de Foguete de Artilharia com Alta Mobilidade) começaram a ser entregues em uma nova tentativa de aumentar a capacidade de apoio de fogo. Foi anunciado que seriam fornecidos uns 20 lançadores o que equivale a um batalhão de artilharia no exército estadunidense. Estes lançadores podem lançar mísseis terra-terra com alcance de 300 km, mas os Estados Unidos disseram que não poderiam ser usados contra o território russo ainda que a situação da Criméia ficou indefinida

Isto pode explicar porque estes armamentos tem sido empregados mais como uma punição sobre posições civis no Donbass ou alvos considerados como centro de comando ao invés de apoiar tropas na tomada de alguma posição inimiga.

Mas a entrega de armamento sofisticado tem aumentado sem ter sido anunciado previamente. No início de agosto imagens dos restos do míssil antirradar AGM-88 na Ucrânia circulavam em várias mídias sociais e no dia 9 de agosto Colin Kahl, subsecretário de Defesa para Política dos EUA reconheceu o fornecimento deste tipo de armamento. O interessante é que se desconhece que exista esta integração entre armamento dos EUA e os aviões de origem russa empregados pela Força Aérea Ucraniana.

Segundo reportagem da agência ANSA de 8 de agosto, Joe Biden, presidente estadunidense, anunciou um novo pacote de US$ 1 bilhão de dólares em armas para a Ucrânia, totalizando um total aproximado de US$ 9 bilhões de dólares (R$ 46,35 bilhões de reais).

Em 26 de junho o site de notícia R7 trouxe uma lista com a quantidade de armamento prometidos ou entregues apresentada pela Casa Branca:1.400 sistemas antiaéreos Stinger, 5.000 mísseis antitanque Javelin, outras 7.000 armas antitanque, 700 drones camicazes Switchblade, 7.000 fuzis de assalto, 50 milhões de balas e munições, 45 mil lotes de coletes à prova de balas e capacetes, foguetes guiados a laser, drones Puma, radares antiartilharia e antidrone, veículos blindados leves, sistemas de comunicação segura e proteção antiminas. Entretanto, não foram incluídos os já citados HIMARS.

Além dos Estados Unidos, o Reino Unido forneceu igualmente lançadores e mísseis Javelin e Stinger e prometeu o envio de mísseis Brimastone-1 e veículos blindados Mastiff, sem contar as contribuições da Polônia, Alemanha e países bálticos.

Espanta como vários destes armamentos que estão sendo fornecidos e não faziam parte do portfólio ucraniano o que significam que será preciso de treinamento específico ou a contratação de quem saiba operar.

Toda esta quantidade de armamento fornecido não parece reverte a tendência de avanço russo mesmo que ele não pareça rápido está controlando um terço do território original ucraniano. Independente disso o imperialismo continua impedindo que um acordo de paz seja estabelecido e continua fornecendo armas sem um efetivo controle para forças dominadas por simpatizantes do nazismo confirmadas pelas condições pelas entrevistas das pessoas das áreas liberadas.

Não há dúvida que vidas valiosas estão sendo perdidas neste conflito entretanto, não se pode perder de vista que o mandante intelectual destas mortes é o imperialismo e os seus capangas, os nazistas ucranianos.

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