O principal partido fascista da Espanha, o VOX, planejava ir à Cuba para participar das manifestações intervencionistas que estavam marcadas para 15/11. Tais manifestações tinham por objetivo derrubar o Estado Operário cubano e estabelecer um governo lacaio dos capitalistas. Membros do VOX, naturalmente, quiseram participar da festa: todavia, o governo cubano não liberou a entrada dos sanguessugas.
Muito corretamente, o Estado cubano tomou tal medida para defender a soberania de seu povo. O VOX, com a tentativa de se infiltrar no país para pedir um golpe, apenas expressa a tendência do movimento ao qual representa: é o interesse da burguesia imperialista de subordinar e esmagar um país que luta, há anos, por sua independência; é o interesse de jogar todos os países atrasados sob o pé dos poderosos do planeta.
O VOX, uma organização de saudosistas de Francisco Franco, Benito Mussolini e Adolf Hitler, representa da forma mais bem acabada os interesses espúrios da burguesia imperialista nessa questão. Acham-se donos de Cuba, julgam ter direito de influir sobre sua política; naturalmente, ao ouvirem o “não!” do governo cubano – gritado, em conjunto, pela totalidade do povo oprimido de todo mundo – deram chilique. Chamaram o ato de expulsar o grupelho imperialista do país de “falta de liberdade de imprensa”! Oras… o governo tem a obrigação de abrigar dentro de seu país tendências que servem à Washington? “Democrática” seria Cuba se voltasse a ser um mero joguete dos Estados Unidos e da Europa? Se retornasse ao estágio anterior à revolução, em que o país era um prostíbulo com jogos de azar a céu aberto? Oh! Para os nazistas do VOX, “ditatorial” é Cuba agora, em que o povo participa diretamente da vida pública, em que o país, apesar do bloqueio criminoso dos Estados Unidos, produz vacina própria, exporta médicos para o mundo, tem educação de ponta etc.
Cuba tem, a seu lado, o conjunto dos oprimidos, que se identificam com a luta de seu povo, que entendem a correspondência de interesses entre o proletariado cubano e o proletariado internacional; o conjunto dos oprimidos, que se veem representados no Estado operário – que derrota, diariamente, as ofensivas golpistas do país mais poderoso do mundo. Os fascistas inimigos de Cuba, que são lacaios do imperialismo, os nazistas da Espanha – o VOX, partido que quer intervenção em Cuba –, o “senhor da guerra” Joe Biden etc. jamais suportarão este fato: Cuba tem o povo, resiste heroicamente ao bloqueio e aos ataques covardes, enquanto eles têm apenas os endinheirados, que, pela crise do imperialismo, veem-se impotentes quando postos de frente à Cuba.
Não podendo adentrar o Estado operário, os vermes buscaram outra saída: fizeram manifestações intervencionistas em frente às embaixadas cubanas em seus respectivos países. O VOX gritou contra a soberania popular do povo cubano e de todo o conjunto da humanidade do alto de seus palanques; o proletariado internacional, em solidariedade a seus irmãos, respondeu-o: “Ponha-te em teu lugar! És um grupelho repulsivo para o povo espanhol; para o povo internacional, não passas de fascistas que agem a mando dos patrões”. O povo responde tais coisas não em palavras, mas na prática, através de sua mobilização: contra os atos intervencionistas da VOX, foram convocadas manifestações em apoio ao governo cubano em mais de 80 cidades ao redor do mundo.
Os trabalhadores deram um não ao chamado do VOX para protestar contra Cuba, mobilizando-se a favor: no Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre registraram atos; na Venezuela, na Inglaterra, até nos Estados Unidos o povo pôs os gusanos para correr. A gigantesca popularidade de que usufrui o governo de Cuba é resultado de seus esforços heroicos, ao lado do povo que, de fato, o controla, em reestruturar o país, em livrá-lo de toda a porca intervenção dos imperialistas.
Em resumo, o governo de Cuba não deixou o VOX entrar em seu país; o VOX, junto da imprensa burguesa internacional, esperneou, convocou atos na Espanha contra Cuba: esses foram um fracasso se comparados aos atos em solidariedade à ilha caribenha, que reuniram pessoas de todo o planeta, inclusive militantes do PCO; os atos em defesa do povo cubano superaram os atos de meia dúzia de vendidos, que rastejam ante os ricos e a burguesia. Com isso, por fim, após essa experiência, podemos novamente concluir: é completamente possível vencer os ratos imperialistas, basta mobilizar e organizar o povo oprimido!