Apoiadores do nazismo

EUA e OTAN armam os neonazistas na Ucrânia… novamente!

Desde o golpe de 2014 EUA, OTAN e Israel promovem os agrupamentos nazistas ucranianos e agora novas revelações vêm à tona

Tem ficado cada vez mais difícil para a imprensa imperialista esconder o envolvimento direto de batalhões nazistas no conflito da Ucrânia. Tentativas foram feitas de normalizar a situação, afinal de contas neonazistas existem por todos os lados, em quase todos os países. A desculpa não colou, batalhões abertamente nazistas organizados dentro do exército e do aparato policial do Estado são escancaradamente visíveis na Ucrânia.

Passou-se então a uma apologia descarada destes elementos afinal de contas lutam contra os “verdadeiros monstros”, os russos. Tornou-se justificado, portanto, treiná-los e armá-los até os dentes com o melhor que o imperialismo tem a oferecer, fornecer todo tipo de apoio até mesmo estrangeiros perdidos confundidos pela intensa propaganda da imprensa corporativa para que sirvam de bucha de canhão na “grande batalha” pela defesa de Kiev.

Algo em torno de vinte mil mercenários de 52 países diferentes já se inscreveram na Legião Internacional pela Defesa Territorial da Ucrânia, dentre aqueles que de fato cruzaram as fronteiras da Polônia já houve diversas baixas e também muitas deserções como pudemos constatar em diversos depoimentos que viralizaram ao longo da última semana.

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Tratando dos números brutos, o exército ucraniano já recebeu pelo menos 3,8 bilhões de dólares dos EUA desde o golpe de estado que depôs o governo democraticamente eleito de Viktor Yakunovich e cerca de 55 mil soldados ucranianos, dentre eles diversos neonazistas tão defendidos pelos partidários da OTAN, receberam treinamento dos britânicos e dos canadenses. É também amplamente documentado o fato de a CIA ter trazido diversos ucranianos que combateram ao longo das tropas de Hitler para o território americano e que ali permaneceram com financiamento do Estado norte-americano para que no momento servissem sua grande missão na Ucrânia como um trunfo contra os russos, em especial a partir do final do anos 80, pouco antes do colapso soviético. Este grande apoio foi reconhecido pelo grande “democrata” Zelenski em um discurso ao Congresso dos Estados Unidos no dia 16 de março, pouco menos de uma semana atrás. A indústria de armas norte-americana também agradece um tanto a política de uso da Ucrânia como um instrumento de provocação aos russos, as corporações Lockheed Martin e Northtrop viram um aumento de 20% no preço de suas ações quando a Rússia finalmente se envolveu militarmente na situação ucraniana.

Por que investir tantos recursos para treinar e armar os grupos neonazistas? Naturalmente, estes servem de sustentação para o regime pró imperialista no país, mas isto não é tudo, o Imperialismo gostaria que para os russos houvesse um Afeganistão 2.0. Esta ideia circula dentre os pensadores “atlanticistas” desde pelo menos 2019 e recentemente vimos a tese sair da boca de ninguém menos do que Hillary Clinton, a principal arquiteta da contrarrevolução no Oriente Médio como resposta à Primavera Árabe, que derrubou o governo nacionalista de Gaddafi na Líbia e que reduziu o país a um mercado de escravos a céu aberto, além, é claro, de alimentar os mais diversos grupos jihadistas, nas palavras dos norte-americanos os “Rebeldes Moderados”, que cometeram as mais diversas atrocidades pela região com o intuito de derrubar o governo de Bashar al-Assad. Foi somente com o envolvimento russo que alguma estabilidade na região foi alcançada.

O Imperialismo agora almeja fomentar uma espécie de Internacional Nazista na Ucrânia que pode ter consequências profundamente danosas para o Leste europeu, com o apoio é claro dos mais diversos governos democráticos do Imperialismo e as ditaduras apoiadas por ele, como exemplo a Polônia. Construir artificialmente um movimento insurgente na Ucrânia para ali aprisionar os russos ao custo, é claro, da população civil que nada tem a ver com isto, e que também não nutre o menor interesse pela empreitada. É muito improvável que uma guerrilha nazista tenha sucesso, os russos têm se mostrado enérgicos e é provável que todo nazista que já não tenha fugido para Polônia encontre sua justa punição nas mãos dos chechenos e do resto das tropas russas.

Dediquemos algumas linhas a outros batalhões nazistas que não os famosos Azov, Aidar e Tornado, cujos benfeitores e cujos atos já foram muitas vezes denunciados neste Diário. O menos conhecido agrupamento neonazista chamado Centuria participou de diversos exercícios militares com países como a França e a Alemanha. Impossível não lembrar aqui do tuíte do jornalista Pepe Escobar dizendo que uma das consequências da campanha de desnazificação de Putin era desmascarar a renazificação da Alemanha (agora governada pela coligação dos social-democratas e dos verdes), segundo um estudo publicado no IERES. Neonazistas não foram treinados somente em território ucraniano e polonês, alguns elementos chegaram até mesmo a receber treinamento até recentemente, não somente durante a Guerra Fria, em território norte-americano.

Falta discutir o elemento mais embaraçoso talvez, mas que não é de forma alguma surpreendente, que é o envolvimento de Israel e do Sionismo na Ucrânia. A questão de que Zelenski é judeu para alguns tem sido uma espécie de negação do caráter nazistóide do regime ucraniano, nada mais longe da verdade, o Batalhão Azov, por exemplo, tem o mesmo patrono que o presidente fantoche: o oligarca judeu Kolomoiski. Denuncia-se que Israel tem ajudado a armar o batalhão, em propagandas dos nazistas pode-se ver rifles Tavor de fabricação israelense.

Escondem-se atrás do Holocausto para apoiar o que sobrou de pior da influência nazista no leste europeu fomentada pelo Imperialismo. É muito importante sempre reiterar o papel dos nazistas no conflito na Ucrânia, com o apoio do Imperialismo e de todos os governos imperialistas supostamente democráticos, tudo em concordância com a onda absurda de russofobia que tem assolado o mal chamado “mundo livre”. As tropas russas enterrarão os nazistas na Ucrânia e será um feito progressista a vitória da Rússia na Ucrânia!

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