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Crise capitalista

Até na Suíça os aposentados vivem na pobreza

O valor das aposentadorias na Suíça não garante o mínimo de condições de sobrevivência na velhice. Emigrados relatam o alto custo de vida

Os efeitos da crise terminal do capitalismo se expressam até mesmo nos países centrais do imperialismo europeu. Os aposentados da Suíça, um país considerado rico e próspero, têm emigrado com vistas a fugir da pobreza.

Os aposentados suíços se mudam para outros países, devido ao fato de que o valor das aposentadorias não garante o mínimo de condições para uma sobrevivência digna na velhice. Há muitos relatos de emigrados que revelam as dificuldades para se viver na Suíça.

Um emigrado de 80 anos, que viveu na Suíça a vida inteira, declara que “transporte, seguros, aluguéis…a vida na Suíça é cara na sua totalidade, até mesmo para atividades de lazer e restaurantes”. Outro emigrado destaca que “o alto custo de vida na Suíça é decadente”.

De acordo com dados dos órgãos governamentais, 3.135 suíços com 65 anos de idade ou mais se mudaram para outros países em 2019. Isto representa 10% do total da emigração. O guia “Aposentadoria no Exterior”, elaborado pelo Ministério das Relações Exteriores (EDA), aponta que se a pessoa sair da Suíça antes de 59/60 anos, é possível se beneficiar de um pagamento em dinheiro caso a residência seja fixada em um país-membro da União Europeia/Associação Europeia de Comércio Livre (UE-EFTA).

Os aposentados planejam a mudança para diversos outros países, como França, República Tcheca ou até mesmo Paraguai e Tailândia, para garantir uma aposentadoria e fugir do alto custo de vida na Suíça. Se um suiço tem de se mudar para países pobres como Paraguai e Tailândia, pode-se perceber que a situação é realmente difícil..

As palavras de emigrados idosos também revelam o medo de perder os bens conquistados com o trabalho no decorrer da vida para os bancos e instituições financeiras. Pierre, de 61 anos, diz que foi aconselhado a sair da Suíça pelo seu consultor bancário em virtude das dificuldades de pagar empréstimos que haviam sido contraídos. “”Tínhamos medo de perder tudo o que tínhamos construído”.

A emigração forçada para fugir da pobreza revela a situação dramática dos suíços. O capital financeiro domina o País e está sempre à espreita para expropriar as aposentadorias, tomar conta dos salários, endividar a população e tomar seus bens, mesmo que seja na velhice. Também há diversos relatos que salientam a dificuldade de começar do zero em outro país, onde não se tem laços.

No ano de 2020, 120 mil aposentadorias AHV foram pagas para suíços residentes no exterior.

A situação revela que o empobrecimento é geral até mesmo nos países centrais do continente europeu. É a crise definitiva do sistema imperialista mundial, incapaz de garantir condições de vida para as populações dos países ricos, tal como a Suíça.

O imperialismo tem que aumentar a espoliação e o saque das riquezas dos países atrasados da África, Ásia e América Latina. Só é possível remendar momentaneamente a situação nos próprios países ricos sob a base do aprofundamento da exploração dos povos oprimidos. A ideia é evitar que a pobreza nos países centrais não tenha como consequência uma explosão geral revolucionária nos centros do imperialismo mundial.

A política de golpes de Estado, implementada na América Latina por parte do imperialismo contra os governos de tipo nacionalista-burguês, foi uma maneira de colocar regimes alinhados com seus interesses e avançar na espoliação.

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