Nesta quarta-feira (02), a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma moção pelo fim das operações russas na Ucrânia, iniciadas na última quinta-feira (24).
No total, 141 países votaram a favor do fim da intervenção, enquanto 35 se abstiveram e cinco votaram a favor da manutenção das operações.
Os países que votaram a favor da ação da Rússia são a própria Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte e Eritreia.
Os 35 países que se abstiveram são: Argélia, Angola, Armênia, Bangladesh, Bolívia, Burundi, República Centro Africana, China, Congo, Cuba, El Salvador, Guiné Equatorial, Índia, Irã, Iraque, Cazaquistão, Quirguistão, Laos, Madagascar, Mali, Mongólia, Moçambique, Namíbia, Nicarágua, Paquistão, Senegal, África do Sul, Sudão do Sul, Sri Lanka, Sudão, Tadjiquistão, Uganda, Tanzânia, Vietnã e Zimbábue.
As abstenções, em um momento de intensa campanha terrorista do imperialismo contra a Rússia, revelam na verdade uma oposição desses países às pressões do imperialismo e, na prática, um apoio à Rússia, que está sendo agredida e resolveu se defender da OTAN.
Em suas intervenções na Assembleia Geral, Cuba e Venezuela denunciaram que a intervenção russa é defensiva e que a situação na Ucrânia tem como culpada a própria OTAN, por estabelecer um cerco perigosíssimo e ameaçador aos russos.