A espionagem norte-americana para sabotar e dominar países não vem tendo muitos sucessos nessa fase crítica do imperialismo. Na semana passada, autoridades do governo americano alertaram a todos os setores da CIA (Agência de Inteligência Americana) que dezenas de informantes do governo estão sendo capturados e até sendo mortos nos países em que os americanos desejam dominar. Os países oprimidos pelo imperialismo estão se especializando na sua autodefesa, como transformar espiões em agentes duplos e a utilização de hackers, inteligência artificial, leitura biométrica e reconhecimento facial como importantes ferramentas tecnológicas na necessária identificação de agentes americanos.
O centro de missões de contrainteligência da CIA identificou vários casos de agentes assassinados por agentes rivais, uma perda que é mantida a sete chaves, cujas informações específicas foram reveladas por mensagem secreta lida por algumas pessoas e analisada pela agência americana. Nessa mensagem secreta, ficou ressaltada a luta da CIA para recrutar espiões em vários ambientes hostis para operar.
Ultimamente, China, Rússia, Paquistão e Irã têm conseguido caçar esses informantes. A recruta de espiões é uma atividade de inteligência de muito risco. A mensagem secreta informa ainda que, para obter sucesso nesse recrutamento, estão adotando até métodos clandestinos. Confiar muito em informantes, subestimar agências estrangeiras e confiar rápido demais em alguns informantes são alguns dos riscos adotados pela agência e frisada na mensagem.
Problema antigo, a perda de informantes da CIA, uma agência responsável por diversas barbaridades e sabotagens imperialistas no mundo, uma instituição criminosa, vem preocupando o governo americano em um grave momento de crise do seu regime. A agência, porém, ainda tem diversas maneiras de coletar e analisar informações e tem milhares de agentes espalhados pelo mundo. A mensagem secreta do telegrama sinaliza para os pesquisadores a serviço do império a necessidade de se pensar a respeito dos novos passos dessa rede criminosa da agência.
A contraespionagem praticada pelos países oprimidos da Ásia mostra que a CIA está perdendo totalmente a sua tradicional capacidade de desestabilizar os países. A perda de dezenas de informantes é mais um indício da decadência militar dos Estados Unidos, que farão de tudo para reformular seus métodos e ficarem mais agressivos diante da defesa das nações pobres e em desenvolvimento.
O Brasil, por exemplo, sempre foi vítima da espionagem americana. A última ação dela foi contra o governo Dilma Rousseff (PT), bisbilhotada e alvo das ações imperialistas que estavam visando as reservas petrolíferas brasileiras com a descoberta do pré-sal, um dos motivos para que os americanos apoiassem e planejassem, com a burguesia local, o golpe de estado em 2016. As consequências desse golpe nos levaram a uma violenta crise econômica e política que pariu Jair Bolsonaro e tirou do armário o fascismo bolsonarista.
Para derrotar o imperialismo – esse grande inimigo das nações pobres e oprimidas – que essas táticas de contraespionagem e organização sejam difundidas e sirvam como mais um exemplo de luta para a libertação de todas as nações exploradas do globo.