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Agências do imperialismo

Cuba denuncia papel do NED, Fundação Ford e Open Society

Estas denúncias são fundamentais para esclarecer quem de fato está do lado da luta dos trabalhadores e quem na realidade age como infiltrado, contra a luta contra o imperialismo

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Na últimas quinta-feira (25), a Causa Operária TV, realizou uma entrevista exclusiva com o cônsul de Cuba, Pedro Monzón Barata, onde discutindo sobre o bloqueio, as pressões do imperialismo e a relação entre Cuba e o povo brasileiro, o representante cubano denunciou inúmeras vezes o papel das organizações financiadas pelo imperialismo que tanto em Cuba, como em toda América Latina, servem para destabilizar os regimes políticos e garantir o interesse dos Estados Unidos, organizando golpes e financiando instituições.

“O NED é financiado pelo imperialismo”

Foi neste sentido que Pedro Monzón apontou uma das principais organizações que agem em aliança a grupos políticos em Cuba e na América Latina. O cônsul denunciou sobretudo o papel do NED, da Função Ford e da Open Society, organizações denunciadas por este Diário no caso das relações de Guilherme Boulos e o IREE, uma das organizações golpistas no Brasil. Segundo Pedro Monzón, os atos contrarrevolucionários em Cuba “foram financiados pelos Estados Unidos, são milhões de dólares todos os anos. O NED, USAID, Fundação Ford, entre outras agências são organizações imperialistas ligadas à CIA. Esses grupos financiados são minoritários e servem para defender o bloqueio. Essas organizações do imperialismo fizeram forte campanha contra Cuba na pandemia, usando a pandemia para atacar Cuba”.

EXCLUSIVO: entrevista com o cônsul de Cuba, Pedro Monzón Barata - 25/11/21

Além disso, o cônsul cubano desmascarou outra campanha que a imprensa burguesa brasileira, assim como a própria esquerda pequeno-burguesa fazem contra o governo da Nicarágua. Para o cônsul, Cuba vê o governo de Ortega como um aliado próximo, um país que luta por sua independência contra o imperialismo e que sofre dos ataques das organizações financiadas pelos EUA. “A Nicarágua está aguentando fortemente as pressões”, afirmou.

A posição de Monzón é a mesma que Lula expressou recentemente em entrevista ao El País e que vem por isso sendo atacado na imprensa burguesa. Neste ponto, unem-se a toda direita imperialista figuras como Guilherme Boulos e Jones Manoel, que se colocaram contra a Nicarágua nos momentos de aumento da campanha golpista contra o governo eleito de Ortega.

Em defesa da Nicarágua, contra a intervenção imperialista

O representante cubano no Brasil explicou que organizações como a Fundação Ford, o NED, entre outras, são financiadas diretamente pelo governo dos Estados Unidos, pelo imperialismo e que são um braço da CIA.
“São milhões de dólares para estas instituições e estas agências que canalizam esses milhões de dólares. Elas recebem dinheiro para criar influência em Cuba e gerar conflitos. Todas essas organizações são financiadas pelo imperialismo”, declarou.

Monzón esclareceu que estas organizações são inimigas dos trabalhadores e por isso “são proibidas em Cuba. Elas agem como organizações secretas, é um financiamento estrangeiro, um caso de segurança nacional”. “Essas organizações têm uma rede de mentiras contra Cuba, como por exemplo nas redes sociais”, comentou.

Quando perguntado se considera que estas organizações como o NED têm papel ativo no golpe de estado brasileiro, Pedro Monzón afirmou que sim e que “eles são instrumentos para desestabilizar qualquer país que quer ser independente. Eles são contra qualquer justiça social, qualquer grito de independência, contra o socialismo, contra a luta dos trabalhadores”.

Denunciou ainda a fabricação do identitarismo por parte do imperialismo, que financia ONGs e grupos identitários “para tentar controlar o povo, criar conflitos, manipular negros contra brancos, manipular o movimento LGBT, entre outros movimentos. Eles usam recursos imperialistas”, colocando assim também uma amostra da experiência cubana com a chamada política identitária, que na realidade nada mais é que a política de demagogia e manipulação do imperialismo.

“O NED teve papel no golpe de estado no Brasil”

É importante ver como, pela experiência de décadas de resistência de Cuba contra o imperialismo, o regime cubano entende bem quem são os verdadeiros inimigos dos trabalhadores. Estas declarações confirmam as denúncias feitas por este diário em relação à ação do NED, da Global Americans, e por consequência, do IREE, no Brasil. Estas organizações servem em todo mundo para desestabilizar governos nacionalistas e atacar os trabalhadores.

Ao contrário do que afirmou Guilherme Boulos, funcionário do IREE, estas organizações estão longe de serem “democráticas” e “plurais”. Na realidade, a fachada de “democracia” utilizadas por elas, serve unicamente para atacar os países atrasados e a classe trabalhadora. É perceptível, assim, que Boulos e a frente ampla identitária acompanham a fundo está política imperialista.

Basta se ver nas declarações que ele fez aos regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua, afirmando que não os considera verdadeiras democracias, a mesma propaganda que o imperialismo faz contra estes países e utiliza como pretexto para organizar golpes de estado, como vimos em toda América Latina na última década.

NED, Fundação Ford, Open Society, entre outras organizações, são fantoches do imperialismo em todo continente, verdadeiros inimigos da classe trabalhadora e dos países atrasados, um ataque, como afirmou Pedro Monzón, ao “desejo de independência destes povos”.

Estas denúncias são fundamentais para esclarecer quem de fato está do lado da luta dos trabalhadores e quem na realidade age como infiltrado, contra a luta contra o imperialismo e o golpe de estado. Estas organizações “democráticas” servem apenas, como explica Monzón, para desestabilizar os regimes políticos na América Latina e garantir os interesses do imperialismo. Todos aqueles que se consideram representantes da luta popular jamais poderiam se associar a estas organizações, como estamos vendo na luta política brasileira.

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