─ Xinhua ─
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China refutou na quinta-feira uma acusação contra a China pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e pelo alto representante da União Europeia (UE) para assuntos externos e política de segurança, Josep Borrell.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse na quarta-feira que Blinken e Borrell tiveram uma discussão por telefone sobre o assunto. Eles expressaram preocupação com a chamada “escalada da pressão política e da coerção econômica da China contra a Lituânia”.
O porta-voz Zhao Lijian disse em uma coletiva de imprensa que a Lituânia cometeu graves erros nos assuntos relacionados a Taiwan. Em vez de admitir e corrigir esses erros, o país mentiu repetidamente, se esquivou de sua responsabilidade e confundiu o público.
Zhao observou que os Estados Unidos e a UE estão cientes disso. Ele disse que eles devem exortar a Lituânia a admitir e corrigir seus erros o mais rápido possível, em vez de ignorar os fatos e deliberadamente justificar a culpa daquele país.
“Os Estados Unidos e a UE acusam a China sem uma boa razão. Essa postura inverte o certo e o errado, viola a moralidade e prejudica sua imagem”, acrescentou o porta-voz.
Os fatos provaram repetidamente que os Estados Unidos são o epítome de várias formas de bullying unilateral e diplomacia coercitiva, disse Zhao. Abundam os exemplos de como os Estados Unidos, sem razão, iniciam sanções unilaterais e jurisdição de braço longo com base em suas leis domésticas. Abusa do poder estatal para suprimir injustificadamente as instituições, empresas e indivíduos de outros países.
“A comunidade internacional se opõe a essas ações dos EUA de forma generalizada”, disse Zhao.
Zhao acrescentou que, se a UE quer defender uma ordem internacional justa e racional, deve distinguir o certo do errado. Deve ter uma posição objetiva e justa e tomar medidas concretas para manter o desenvolvimento sólido e constante das relações China-UE, em vez de seguir os Estados Unidos e ficar do lado errado da moralidade.