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Crise dos mísseis

Biden admite que arma Ucrânia para impedir queda do imperialismo

Em artigo de opinião, presidente dos Estados Unidos admitiu os efeitos da operação especial russa em prol da queda da hegemonia imperialista

Biden admite os efeitos que a operação russa têm alcançado sobre o imperialismo, pela primeira vez desde o início da operação em 24 de fevereiro. Dissemos que é ainda mais catastrófica se considerarmos também a expulsão vergonhosa que sofreram, recentemente no Afeganistão, pelas tropas do Talibã, com armamentos muito inferiores que os dos EUA e Otan.

Para quem duvidava das denúncias que este jornal e as imprensas alternativas responsáveis vem fazendo desde o início das operações da Rússia contra a Otan, EUA, Inglaterra e UE, podem desfazer essas dúvidas. O Biden admitiu em artigo publicado no New York Times (NYT) em 31/03/22. 

E assim toda a imprensa aliada ao imperialismo cai novamente no mais profundo descrédito frente à opinião pública e de seus leitores, uma vergonha de imprensa antidemocrática e subserviente aos interesses de milionários e contra todo o povo trabalhador.

O presidente Biden anunciou nesta quarta-feira um novo pacote de fornecimento de armas à Ucrânia para ajudar a sua defesa. Irão enviar 700 milhões de dólares em equipamentos militares. Eles incluem sistemas sofisticados de lançamento de mísseis que atingem até 80 km de distância e podem lançar vários mísseis guiados de alta precisão.

Os EUA estavam receosos de enviar esses sistemas por temer represálias russas ao país, e após Volodymyr Zelenski ter se comprometido a não lançar em território russo, foram liberados. O novo armamento incluirá o M142 High Mobility Artillery Rocket System (HIMARS), em quantidade não informada por Washington. Também serão enviadas peças de reposição, armas anti-tanque Javelin, veículos táticos e helicópteros. Ainda os mísseis antiaéreos Stingers, radares, drones, etc.

Esse é o 11º envio de armamentos dos EUA para a Ucrânia, o que levou o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov a pronunciamento onde afirma que os EUA estão adicionando combustível ao fogo intencionalmente e diretamente. Ainda disse que Moscou não confia nas declarações do Zelenski.

Biden acredita que com armamentos mais potentes podem impor maior agressividade contra a Rússia, atingindo alvos com maior precisão e distância, atingindo alvos importantes como centros logísticos, de controle e os locais onde as tropas ucranianas aprisionadas estão na região do Donbass, forçando a ida deles para as negociações. 

Ao tomar ciência dessa decisão, os oficiais russos informaram que estão realizando exercícios militares com as forças nucleares com patrulhamentos, montagem de mísseis e defesa. Biden diz que não vê indícios de que os russos possam usar armas nucleares na Ucrânia.

Com mais essa ajuda ao governo nazifascista do Zelensky, Biden espera continuar a apoiar os parceiros e aliados contra a Rússia no campo militar com armamentos de tecnologia avançada e mais poderosos, e também nas mais duras sanções econômicas já aplicadas contra uma grande economia, nas palavras do Biden. 

Continuarão a fortalecer o flanco oriental da Otan com forças e capacidades dos EUA e aliados, e apoiam o pedido de entrada na Otan por parte da Suécia e Finlândia que fortalecem a segurança dos EUA e da UE com a entrada desses dois países militares importantes.

Em uma matéria enviada ao NYT em 31 de março recente, Biden reconhece que a operação russa na Ucrânia está enfraquecendo ainda mais o domínio dos monopólios imperialistas no planeta.

Com o envio sistemático de mais armamentos e agora com armas de maior alcance como os mísseis Stinger de alta precisão e de maior distância, com alta tecnologia empregada, colocando a hipótese do Zelensky os lançar contra o território russo, com os embargos impostos por ele e a UE, e o fato que mesmo assim a ação russa está deixando de joelhos a Ucrânia, os EUA, Inglaterra e Otan, tudo isso evidencia que a derrota do imperialismo está sendo avassaladora.

O Biden sabe perfeitamente que uma derrota total da Ucrânia leva junto a derrota dos seus aliados, EUA, Inglaterra, UE e Otan. Fortalece muito a Rússia e com isso pode ocorrer que outras nações queiram fazer o mesmo, se libertando do jugo dos países desenvolvidos, do imperialismo.

Se do ponto de vista econômico as sanções aplicadas pelo imperialismo não surtiram o efeito esperado de enfraquecer a economia russa, pelo contrário levou ao fortalecimento, que a levou a encontrar novos mercados para o gás, petróleo e matérias primas, anulando o efeito das sanções onde a Rússia agora não precisa mais do mercado europeu ocidental, podendo até mesmo descartá-lo se quiser.

Do ponto de vista militar a catástrofe para o imperialismo foi grotesca. A Ucrânia junto aos parceiros EUA, Inglaterra e UE estão sofrendo derrotas acachapantes, onde os russos já dominaram até agora cerca de um terço do território da Ucrânia, mesmo com ajuda do imperialismo. As perdas da Rússia até agora são infinitamente menores em equipamentos e soldados.

Assistimos com isso a divisão interna tanto dentro do imperialismo como da Otan. Vários países europeus não aderiram às sanções impostas, outros aliados históricos dos EUA militarmente também não aderiram a ajudas militares e as sanções. O acúmulo de derrotas do imperialismo vai crescendo.

Por isso estão enviando armas mais poderosas, tentando recuperar a posição de domínio. Arriscam cada vez mais para tentar permanecer no poder global, até agora sem sucesso. Vão até às últimas consequências para defender seu império, armando os nazistas ucranianos até os dentes com tecnologia avançada.

Na verdade, ficamos com a clara impressão de que esse artigo do Biden não passa de uma carta de declaração de fraqueza do imperialismo. Isso, por sua vez, mostra o caráter progressista da operação da Rússia, embora também indique que o imperialismo está disposto a ir além do limite para continuar com seu poderio militar e econômico sobre o planeta.

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