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Roberto França

Militante do Partido da Causa Operária. Professor de Geografia da Unila. Redator e colunista do Diário Causa Operária e membro do Blog Internacionalismo.

Junk Food

Cazaquistão: Coração da Terra está se alimentando de Big Mac

Horda invasora estadunidense ataca o Cazaquistão

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Os primeiros elementos para entender a tentativa de golpe dos Estados Unidos ao Cazaquistão: Posição geográfica e recursos minerais

Embora analistas burgueses não deem a devida importância, a posição geográfica e a centralidade do Cazaquistão na Eurásia é um fator tão importante quanto a pressão exercida contra a Rússia desde o “Grande Jogo” entre o Império Britânico e Império Russo, com o desdobramento na Teoria do “Heartland” de Makinder e posteriormente nutrindo o Imperialismo dos Estados Unidos. O Cazaquistão é um país composto por rotas para diversos territórios, sendo considerado pivô eurasiático e centro do poder terrestre regional, com a economia mais poderosa da Ásia Central. A produção de petróleo é a alavanca de crescimento regional, juntamente a uma política de atração de investimentos estrangeiros pelo homem forte do país, Nursultan Nazarbayev.

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Cazaquistão, Coração da Eurásia

Com o comando de Nazarbayev, o Cazaquistão se tornou um centro econômico pujante da Ásia Central, com amplo desenvolvimento após a década de 1990, diferentemente da Ucrânia. Contudo, nos últimos 10 anos, esse território e seu nível de desenvolvimento foi cobiçado por invasores: USAID, NED, ONGs imperialistas e políticos infiltrados, além de ondas nacionalistas étnicas. Além do Cazaquistão ser centro do poder terrestre, é povoado por quase 100 etnias, entre cazaques (69%), uzbeques, tártaros, uigures, russos, ucranianos e germânicos.

O islamismo é a religião de cerca de 75% da população, permitindo que sejam professadas outras religiões. O cristianismo é a segunda maior religião, com aproximadamente 22% da população, não havendo conflitos armados interétnicos e religiosos significativos, embora a guerra não-convencional no país tenha atuado na direção de promover fragmentação entre os povos do Cazaquistão.

A infiltração do imperialismo no chamado “Coração da Terra”, pode ser comparado ao efeito ocorrido ao protagonista do documentário “Super Size Me”, de 2004, um auto-experimento feito por um homem que comeu apenas lanches do Mcdonald’s por 30 dias, ganhando sobrepeso e desenvolvendo problemas de saúde graves. As oligarquias (burguesia histórica e ligadas às famílias tradicionais) e os novos partidos criados, com suas atuações com órgãos externos, tem sido a gordura saturada no Cazaquistão.

Apesar de o Cazaquistão ter sido o primeiro país independente após a queda da URSS, Nazarbayev seguiu leal às políticas de desenvolvimento econômico soviético, com certo grau de “liberalismo econômico” a fim de conseguir investimentos que pudessem levar o país a uma recuperação. Desde a independência em 1991 até 2019, Nazarbayev foi Presidente da República do Cazaquistão, seguindo atualmente como um dos principais políticos do país.

Ao mesmo tempo que Nazarbayev estabeleceu uma abertura controlada da economia, foi organizador da União Econômica Eurasiática e mentor político do “Eurasianismo” contemporâneo, uma forma de colocar uma das regiões mais importante em termos de recursos naturais e humanos, no centro do mundo.

Apesar das diversas controvérsias, Nazarbayev fez com que o Cazaquistão fosse o primeiro país pós-soviético a quitar a dívida com o FMI, muito antes do cronograma de pagamento, graças aos preços de petróleo bruto extraído do Mar Cáspio, fazendo com que o PIB chegasse à patamares “chineses” na década de 2000, entre 9% e 13%. Além disso, o urânio também é uma fonte poderosa de recursos financeiros ao país.

Se a economia se desenvolveu durante três décadas, qual foi o motivo da revolta ocorrida entre os dias 2 e 6 de janeiro de 2022?

Nazarbayev, uma verdadeira lenda da política no espaço pós-soviético, assim como o atual Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, está entre os alvos preferidos da imprensa capitalista, que o considera um “ditador malvado e sanguinário”, de modo que sua política, aos poucos, foi sendo adaptada, especialmente com a pressão de seu sucessor na Presidência da República do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, Presidente do Senado entre 2013 e 2019, quando passou a exercer forte política de pressão sobre Nazarbayev.

Tokayev, ao contrário de Nazarbayev, tem uma política mais voltada para o Ocidente, embora faça “acenos” aos diversos grupos étnicos que tem interesses em criar uma Federação Cazaque, fragmentando o território. Desde 2019 tem uma relação catastrófica com China e Rússia, dificultando avanços dos investimentos orientais nas Novas Rotas da Seda (Belt and Silk Road Iniciative). Um mês antes de assumir o cargo, Tokayev, em audiência pública no Senado da República do Cazaquistão, afirmou que a União Econômica Eurasiática não tinha grande viabilidade: “a Integração é difícil em sua essência a busca do equilíbrio de interesses. A integração não pode ter vencidos e vencedores, pois a vitória tem que ser de todos os participantes do processo”. Os Estados Unidos viram essa frase como uma mudança de eixo do Cazaquistão em relação à Rússia.

Em seu discurso de posse, em 2019, Tokayev apresentou seu plano nas línguas cazaque e russa. Os principais pontos foram:

  • O sucesso de reformas econômicas já não é possível sem a transformação social e da vida política do país (Num ataque a Nazarbaev);
  • Se comícios tiverem o objetivo de violar o descanso dos cidadãos e a lei, será preciso alocar espaço para a sua realização. Ações e vandalismo serão tratados na forma da lei (Prevendo que os ataques ocorreriam orquestrados por ações externas);
  • Não poderão ser vendidas terras para estrangeiros. A terra deve pertencer a quem nela trabalha, a terra latifundiários (Essa questão também atacaria a Rússia frontalmente, conforme veremos no próximo item, além de promover o Progrom Cazaque pelo modo aplicado)
  • Universidades ineficientes serão fechadas;
  • O Cazaquistão não pode somente ajudar a manter a liderança na Ásia Central, mas também de construir a sua (Contudo, acenou para o imperialismo, abrindo mais ainda para a atuação externa em território Cazaque).

Tokayev, atendendo a pedidos dos Estados Unidos, promoveu leis de “abertura política” e ampliação da participação mais amplamente de agentes infiltrados em novos partidos políticos.

A USAID foi rapidamente acionada no período Tokayev

Não responsabilizamos aqui Tokayev como responsável pela onda USAID/NED, porém Tokayev liberalizou o Cazaquistão a ponto de tolerar o ingresso de instrumentos favoráveis à mudança de regime. Essa possibilidade é suscitada aqui nessa análise. Com isso, não abordamos os números afirmando que houve “autogolpe” ou mesmo “facilitação”, mas existem inúmeros vídeos nas redes sociais demonstrando a atuação suave das forças de segurança, especialmente na ocupação do aeroporto de Almati. Porém, os indícios não são desprezíveis.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) alocaram, no período Tokayev, mais de US$ 1,5 milhão para atividades destinadas a fortalecer a capacidade das organizações da sociedade civil e “proteger os direitos humanos e as liberdades” no Cazaquistão.

Conforme especificado no Bureau de Democracia, Direitos Humanos e Relações Trabalhistas do Departamento de Estado, os Estados Unidos estão interessados ​​em fornecer assistência às organizações da sociedade civil do Cazaquistão, cujas atividades estão “focadas na proteção das liberdades fundamentais”. Washington demonstrou particular interesse no desenvolvimento da “liberdade de associação” na República.

O objetivo do bureau é promover o “respeito e fortalecer a proteção da liberdade de associação no Cazaquistão” e garantir que as opiniões dos cidadãos do Cazaquistão por organizações da sociedade civil fortes, diversificadas e resilientes capazes , em nome dos cidadãos, para defender efetivamente seus interesses perante os funcionários do governo e da sociedade do Cazaquistão em geral “. (3 de abril de 2021).

A Embaixada dos Estados Unidos está anunciando seu pedido de subvenções para implementar projetos que fortaleçam o mercado de meios de comunicação do Cazaquistão, promovendo os padrões do “jornalismo profissional”, inovando na coleta ou divulgação de notícias e apoiando o desenvolvimento do intercâmbio.

As propostas de projetos devem se concentrar em um dos seguintes tópicos:

1) Abordagens inovadoras na coleta ou divulgação de notícias, em particular entre a população mais jovem.

2) Promover os padrões do jornalismo profissional, em particular verificação de fatos, verificação de informações e reportagem baseada em fatos.

3) Apoiando a sustentabilidade financeira da imprensa no Cazaquistão, incluindo fontes alternativas de renda, educando a imprensa sobre vários modelos de negócios e métodos para aumentar sua audiência.

4) Apoiar o desenvolvimento de intercâmbio ou redes de profissionais para melhor reportagem, jornalismo ético e objetivo, etc.

5) Análise das tendências no consumo de conteúdo de comunicação, desinformação e preconceitos no Cazaquistão;

O Departamento de Estado dos EUA planeja alocar até US$ 120 mil para uma iniciativa para “fortalecer” o mercado de meios de comunicação no Cazaquistão. O objetivo do programa é fortalecer a imprensa golpista no Cazaquistão, aumentando o “profissionalismo” dos jornalistas (comprando-os) e reduzindo o impacto negativo das “notícias falsas” no Cazaquistão (ou seja, só o imperialismo poderá mentir). Os Estados Unidos pretendem “fortalecer” o mercado de imprensa da república centro-asiática de várias maneiras, por exemplo, financiando projetos para aplicar “abordagens inovadoras” à divulgação de notícias. O apoio à “estabilidade financeira” da imprensa cazaque e o desenvolvimento de programas de intercâmbio especializados também fazem parte da esfera dos interesses dos Estados Unidos no âmbito do novo programa. Conforme enfatizado no Departamento de Estado, a prioridade será dada às iniciativas dos candidatos a financiamentos, cujos projetos trarão “resultados reais e mensuráveis”.

Os Estados Unidos planejam gastar US$ 240 milhões na construção de instalações militares em 20 países ao redor do mundo, principalmente nas regiões do Oriente Médio e da Ásia Central, incluindo Cazaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão.

A pressão do FMI

A imprensa capitalista difundiu que o FMI encorajou o governo cazaque aumentar o preço dos combustíveis, apenas para incitar e organizar levantes para derrubar o governo depois.

Algumas das revoltas no Cazaquistão que começaram no dia 2 de Janeiro pareciam operações especiais militares em vez de protestos de civis. Pelo menos dois policiais foram mortos e mais de 300 feridos, outros foram detidos pelos “manifestantes”.

Imprensa de propaganda ocidental esconde que o FMI voltou a assediar o Cazaquistão sobre como devem melhorar a sua economia. Os meios de comunicação alinhados ocidentais e orientais descrevem a situação como “A nova política do governo junto ao FMI é a principal razão por trás da recente subida de preços”. O comunicado do FMI é claro e propagandístico, conforme é possível ver na notícia do órgão oficial.

Esta [nova] prática [do governo] permite ao mercado decidir os preços, em contraste com o método anterior de subsidiar os preços para os consumidores domésticos de combustível. No entanto, a regulamentação do Estado sobre os preços não permitiria o crescimento do país, especialmente para os produtores, uma vez que permaneceram abaixo do custo de produção do combustível. De acordo com o Fundo, essa situação não beneficiou o produtor certamente não beneficiou o consumidor, conforme enfatiza Daily Sabah, imprensa pró-imperialista.

A base de Baikonur a atuação russa e tentativa frustrada de “revolução colorida”

A questão do Cazaquistão para a Rússia é também a questão do cosmódromo de Baikonur.

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Cosmódromo Baikonur

Baikonur no Cazaquistão é quase todo o espaço russo. O cosmódromo de Vostochny é razoável, mas para lançar um foguete de Vostochny, todos os recursos são trazidos de Baikonur. Equipe do lançador, combustível de foguete heptil, nitrogênio, oxigênio, hélio. Tudo via trem, em todo o país. Em Baikonur há uma planta de separação de ar para obter o nitrogênio e oxigênio mais puros e abastecer todo o Cazaquistão em grandes volumes. A planta é velha, mas modificada e funciona. E gases para mísseis estão sendo trazidos para Vostochny de Baikonur. A Usina de Processamento de Gás de Amur ainda não está totalmente operacional e não pode abastecer a Vostochny. Embora tudo esteja mudando, talvez já esteja proporcionando aos poucos. O combustível de foguete heptil é produzido em uma fábrica na Federação Russa – Salavat Chemical Plant.  De Salavat ele vai para Baikonur. Lá é armazenado, dispensado, drenado, derramado, queimado se necessário (utitilizado). Todos os líquidos e gases para foguetes são transportados de Baikonur para Vostochny. Se há uma chance de Vostochny lançar foguetes sem Baikonur é uma questão a ser acompanhada.

Os veículos de lançamento com satélites são lançados a partir daí. Mas, as pessoas até agora foram lançadas e são lançadas apenas de Baikonur, por exemplo, para a ISS. Se passarmos Baikonur agora, perderemos 90% dos lançamentos da Federação Russa. Apenas satélites são permitidos no Plesetsk, não pessoas! A Rússia lança pessoas apenas de um site 31 do Yuzhny CC (Baikonur). O primeiro local inicial de Gagarinsky já se tornou uma exposição de museu.

Além da questão aeroespacial que incomoda os estadunidenses, no Cazaquistão existem mais de 7 mil joint ventures com a Rússia. Os investidores incluem Lukoil, AvtoVAZ, Beeline, Gazprom, Inter RAO, Rosatom, Rusal e outros. Também estão instalados escritórios dos maiores bancos russos, como é o caso do Sberbank, VTB e Alfa-Bank. Em geral, os investimentos da Federação Russa na economia do Cazaquistão totalizaram mais de US$ 11 bilhões nos últimos 5 anos.

Por fim, o que esperar?

A tentativa de desestabilização seguirá meses a fio, como foi na Bielorrússia. Porém, “De acordo com a decisão do Conselho de Segurança Coletiva do OCDB, aprovada em 6 de janeiro de 2022, as Forças Coletivas de Paz da Organização do Tratado de Segurança Coletiva foram enviadas à República do Cazaquistão por um período limitado o tempo de estabilização e normalização do ambiente.Sua composição incluía unidades das forças armadas da Federação Russa, da República da Bielorrússia, da República da Armênia, da República do Tajiquistão e da República do Quirguistão.As principais tarefas das Forças Coletivas de Paz do OCDB serão a proteção de importantes instalações estatais e militares, para ajudar as forças da lei da República do Cazaquistão a estabilizar a situação e devolvê-la ao campo jurídico D.Da Federação Russa, unidades e unidades militares da Força Aérea do OCDB incluíram as Forças de Manutenção da Paz Coletiva.Neste momento, a parte russa do contingente de manutenção da paz está a ser transferida para o território da República do Cazaquistão por avião de transporte militar russo. Unidades avançadas de sua composição já começaram a realizar as tarefas definidas”.

Tokayev, como ex-membro do Conselho de Segurança do Cazaquistão, e que reassumiu o cargo substituindo Nazarbaev, talvez não fosse tão inocente quanto às possibilidades de “revolução colorida” em seu favor, mas a recorrência à OCDB provavelmente não era seu objetivo. A Rússia será atacada pelos Estados Unidos como sendo interventor, e o processo de formação política antirrussa continuará por longos anos. Caberá a Putin e ao bloco de países eurasiáticos tomar decisões políticas firmes contra a ingerência do imperialismo na região, antes que tenhamos dezenas de Ucrânias e países bálticos, completamente esfacelados e alimentados por migalhas do Ocidente. Precisamos observar.

Porém, o que é certo, o Imperialismo não brinca e os países atrasados precisam estar atentos, assim como fazem Rússia, Venezuela, Nicarágua, Irã e China. Não há possibilidade de permissão da entrada de Cavalos de Troia. É preciso ação. Não culpamos o Cazaquistão pela situação, mas só mesmo uma visão anti-imperialista para romper com esse modelo de destruição dos países atrasados.

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