Nesta última terça-feira (30), foi confirmada a morte de mais um líder social na Colômbia por parte do Departamento de Direitos Humanos. Com este caso, o país já soma 158 mortes apenas em 2021 e 1273 mortes desde 2016, com a assinatura do acordo de paz.
Alber Mejías Portillo foi assassinado a tiros na calçada de Totumito, jurisdição do município de Tamalameque, César, pela parte da manhã da última quinta-feira (25). Segundo investigações preliminares, Mejías foi abordado por dois sujeitos desconhecidos que, sem mais nem menos, dispararam contra ele.
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Albert Mejía Portillo fue asesinado cuando se dirigía de la vereda tutumito hacia el proceso de recuperación de tierra en el predio rural El Silencio, municipio Tamalameque, Cesar.
— ʟᴇᴏɴᴀʀᴅᴏ ɢᴏɴᴢᴀʟᴇᴢ ᴘᴇʀᴀғᴀɴ (@leonardonzalez) November 30, 2021
Dejando en total desprotección su mujer en estado de embarazo y diez hijos, ocho menores de edad. https://t.co/U27LNZkEYX
Apesar do acordo de paz entre as Farcs e o Estado colombiano, em 2016, o número de casos como este continuam aumentando, resultando no assombroso número de 158 mortos em apenas um ano.
Muy grave la situación que se está viviendo en San Alberto, Cesar, por la presencia de las AGC, los cuales están amenazando a la organización sindical y líderes sociales.
— INDEPAZ (@Indepaz) November 30, 2021
El Estado debe garantizar la vida e integridad de quienes exigen derechos y protegen el territorio. pic.twitter.com/hUq3hCbztt
O fato é que a situação na Colômbia é crítica em todos os sentidos, com um verdadeiro estado fascista se formando por parte do governo de Iván Duque. Nesse sentido, é imprescindível que comitês de autodefesa sejam formados como forma de armar a população da cidade e do campo, contra o aparato repressivo da polícia colombiana.