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Pago pelo imperialismo

Opositor “desaparecido” em Cuba na verdade está na Espanha

Yunior García, funcionário dos EUA em Cuba, organizou a farsa

revolução cubana

Yunior García, um golpista que defende o programa dos Estados Unidos na ilha caribenha, foi dado como desaparecido em 14 de novembro pela imprensa burguesa – um dia antes do que seriam os protestos intervencionistas, que estavam marcados para 15 de novembro. No entanto, ele se encontrava em viagem na Espanha, paga e organizada pelo imperialismo, para tentar vender a farsa de que o governo revolucionário havia sumido com o gusano.

Gusano, aliás, é um termo em espanhol, que designa muito bem esse tipo de lacaio: em tradução literal para o português, significa “verme” e é utilizado pelos revolucionários dos países de língua hispânica para se dirigir aos funcionários do imperialismo.

Inclusive, neste Diário, já tratamos de como são odiados pelo conjunto do povo esses funcionários de Washington – https://www.causaoperaria.org.br/rede/internacionalismo/europa/extrema-direita-espanhola-tentou-ir-pra-cuba-e-levou-um-nao/ –, e com Yunior García não é diferente. O cidadão em questão tem longa passagem pelos movimentos golpistas: financiado pela NED – agência que age tal e qual a CIA –, organizou os protestos golpistas de 11 de julho, era um dos principais nomes para a manifestação de 15 de novembro; concede entrevistas à veículos imperialistas, como a Agência EFE, dizendo “a revolução envelheceu”, “o governo é brutal”, entre outros absurdos retirados do esgoto ideológico da CIA.

Espanta-nos, entretanto, que o gusano em questão seja dramaturgo, porém tão incapaz de criar um roteiro de maneira minimamente convincente: ao tentar se esconder na Espanha para alardear que o governo cubano o teria “feito desaparecer”, acabou revelando o plano de maneira constrangedora: a organização golpista de que faz parte havia solicitado, em 14/11/2021, um “atestado de vida” de Yunior; no entanto, no dia seguinte, foi encontrado na Espanha, em seu rolé imperialista.

O pedido da prova de vida foi veiculado, acriticamente, na… CNN, jornal da burguesia americana (que surpresa!). Ora, seria uma tentativa orquestrada – embora fracassada – de desestabilizar o Estado operário ou não passaria tudo de uma grande coincidência? Não se deve ter dúvidas a respeito do que se trata: o imperialismo nunca tolerou ser confrontado, tal força social reacionária tem por objetivo escravizar todo o conjunto da humanidade e, desde 1959, confronta-se com a Revolução Cubana; isto é, confronta-se com a luta dos oprimidos pela libertação da humanidade dos grilhões do Capital, dos grilhões das relações capitalistas de produção e reprodução da vida social.

Ainda há de se notar que o dramaturgo – ou devemos dizer “palhaço”? – não foi o primeiro joguete da burguesia internacional a tentar, a mando dos seus patrões, desestabilizar o regime (e, certamente, não será o último). A organização imperialista Arquipélago, para a qual Yunior trabalha, foi desmascarada pelo agente de segurança cubano doutor Fernando.

Doutor Fernando, na realidade, chama-se Carlos Leonardo Vázquez González e se infiltrou em uma série de organizações golpistas para evitar que elas desestabilizassem o regime interno. O doutor denunciou que a organização Arquipélago, principal artífice dos movimentos golpistas de 15 de novembro, buscava incitar uma guerra entre as forças armadas cubanas e o povo. Ainda, segundo o doutor, há um trabalho estrangeiro, do imperialismo, em tentar formar novos quadros para a reação – dirigentes que estariam empenhados em promover uma mudança de regime.

Doutor Fernando foi além e revelou que Yunior havia participado, ao longo de 2018 e 2019, nas cidades de Buenos Aires (Argentina) e Madrid (Espanha), de eventos cujos objetivos eram discutir “O papel das Forças Armadas de Cuba numa mudança de sistema”; que podemos traduzir, para bom português, da seguinte maneira: “Como destruir a soberania de Cuba, entregá-la aos EUA, levar o povo à miséria – mesa de debates para aqueles interessados em se vender ao imperialismo”.

Antes da Revolução, como apontado na matéria citada no início do nosso texto, Cuba – por conta da pobreza extrema então reinante e da submissão completa aos Estados Unidos – era dominada por pontos de prostituição e por casas de jogos de azar. Entretanto, com a Revolução, surgiu uma nova forma de prostituição, aquela de que o dramaturgo faz parte: aqueles que vendem não só seu corpo, mas sua alma, aos Estados Unidos; aqueles que se vendem por quase nada, para compor a cúpula dirigente dos inimigos do povo. Esses novos miseráveis – mas não no sentido material, mas sim no sentido ideológico – são amplamente rechaçados pelo povo cubano e por toda a classe trabalhadora; eles geram asco a qualquer um que compreenda a situação.

Ao ver um dramaturgo tão sem talento como Yunior, podemos apenas concluir que ele tenta reproduzir a obra O Inferno, que é de autoria de Dante Alighieri. Todavia, tenta fazê-lo no mundo real: se depender dele e de seus patrões, Cuba voltaria a ser uma ilha onde reina o sofrimento; os trabalhadores viveriam na miséria; os nove círculos seriam ocupados pela totalidade do povo cubano; e, por fim, quem reinaria nesse Inferno no mundo real seria O Grande Satã (como são conhecidos os Estados Unidos no mundo árabe).

Por sorte, o incompetente dramaturgo encontra a total oposição do povo revolucionário da ilha, em aliança com os trabalhadores de todo mundo. Ele, com sua posição reacionária, suas mentiras e seu financiamento americano que fuja para a Espanha. Em Cuba, a Revolução tem grande popularidade e todos se encontram convictos da necessidade de a defender. Não é possível deixar os Estados Unidos voltarem a reinar e a lançar o povo na miséria; é necessário, ao contrário, que os trabalhadores cubanos se organizem para defender seu Estado e para espalhar a revolução para o restante dos países – para que estes possam vir a socorro de Cuba quando necessário – e, por fim, é necessário seguir os rumos com vistas à construção internacional do socialismo e, portanto, da libertação de toda a humanidade dos grilhões do Capital. Viva Cuba! Fora Gusanos

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