(Prensa Latina)
As redes de direitos humanos dos departamentos de Pututmayo, Cauca e Nariño emitiram um comunicado no qual exigem que o governo do presidente Iván Duque investigue os casos e eventos relacionados a essas mortes e implemente planos para estabelecer a paz nas regiões de conflito.
Solicitaram também a criação de mecanismos de proteção contra advertências precoces que devem ser tramitados pela Ouvidoria, que é chamada a adotar uma postura firme quanto à eliminação seletiva desses atores sociais.
Os signatários culpam o governo nacional, as autoridades locais e as forças militares pela ineficiência com que enfrentam os mencionados grupos armados, entre os quais se destacam os paramilitares e gangues dedicadas ao narcotráfico.
Também devido aos casos de impunidade e ao que consideram ‘falta de compromisso’ com a realidade daquelas regiões, muitas destas zonas de conflito entre as referidas organizações criminosas.
O documento condena o assassinato na véspera do prefeito do Cabildo Camentzá Biyá, María Bernarda Juajibioy, e de sua neta, de quase dois anos, fato censurado por importantes setores da vida política e social do país.
De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz, mais de 30 líderes sociais e defensores dos direitos humanos foram assassinados até o momento este ano, número que ultrapassa a mesma fase em 2020.