A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em um informe publicado no dia 30 de novembro, admitiu que cerca de 60 milhões de pessoas passam fome na América Latina, sendo que outros 41% sofrem de inseguridade alimentícia (o que nada mais é, também, do que a fome em um estágio menor.).
A situação crítica foi aumentada no ano de 2020, no qual o número de pessoas passando fome cresceu cerca de 30%, fazendo da América Latina a região em que o problema mais cresceu.
A região da América Latina que mais sofreu com a fome foi a Mesoamérica (sul do México, Belize, El Salvador e Guatemala), com 19 milhões de pessoas. Em números percentuais, o Caribe, no entanto, é o local com maior concentração de pessoas com fome, cerca de 16% da população. A América do Sul é responsável por quase 8% da fome na região.
A fome é o resultado da política do imperialismo na América Latina, que joga a crise econômica dos países desenvolvidos na conta dos países pobres, destruindo suas economias e gerando problemas como a crise do coronavírus, que até agora não se resolveu.