─ TeleSur ─ Com a presença do general do Exército Raúl Castro Ruz, líder histórico da Revolução, e do presidente cubano Miguel Díaz-Canel, o desfile histórico para comemorar o Dia Internacional dos Trabalhadores começou na Praça da Revolução de Havana, após dois anos de restrições impostas pela pandemia.
Às 07:00, hora local, milhares de cubanos começaram a marchar nas principais cidades cubanas para homenagear os trabalhadores, especialmente no setor da saúde, como resultado da pandemia de Covid-19.
Desde as primeiras horas deste domingo, contingentes de trabalhadores foram vistos chegando à Praça da Revolução José Martí antes do desfile, enquanto em outras capitais municipais da ilha se vivenciou um clima semelhante.
Após dois anos de isolamento e restrições adotadas para evitar infecções por Covid-19, em 1º de maio Cuba comemora o Dia Internacional dos Trabalhadores com um grande dia de mobilização.
O 1º de maio é uma data muito comemorada em Cuba, mas este ano ganha importância diante das medidas coercitivas dos Estados Unidos e sua campanha de difamação midiática contra Havana.
Nesta ocasião, durante as marchas houve um apelo à paz e solidariedade, bem como slogans e cartazes contra o bloqueio dos EUA e o apoio ao socialismo. A presença da juventude cubana nas primeiras horas da manhã também foi um fator relevante nas passeatas deste ano.
Também é relevante a presença de médicos e cientistas cubanos que contribuíram para o desenvolvimento e produção de vacinas contra o coronavírus, único país da América Latina e do Caribe a criar seus próprios antígenos.
Trabalhadores cubanos, inspirados no conceito de Revolução expresso pelo líder Fidel Castro, precisamente em 1º de maio de 2000, inundaram as avenidas da Ilha, manifestando seu apoio à continuidade do trabalho revolucionário.
Da mesma forma, mais de mil amigos de todo o mundo participam junto com os cubanos nestas celebrações, com o objetivo de levantar a voz contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, representando mais de 200 organizações de cerca de 60 países, incluindo os EUA