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E agora, "feministas"?

Talibã acolhe grávida impedida de ir à Nova Zelândia

Jornalista neozelandesa, Charlotte Bellis descobriu que estava grávida no Catar e teve retorno negado pelo seu país

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A Nova Zelândia é um daqueles países que não apenas proibiu a entrada de visitantes durante a pandemia, mas também adotou regras rígidas para seus próprios cidadãos que querem voltar para casa do exterior.
A condição criou um acúmulo de milhares de pessoas que desejam retornar. Uma jornalista neozelandesa grávida, Charlotte Bellis, disse que teve que buscar refúgio no Afeganistão, pois seu país de origem negou a ela um local de Isolamento e Quarentena Gerenciados (MIQ – Managed isolation and quarantine).
O MIQ é um método introduzido pelo governo da Nova Zelândia para impedir a propagação do coronavírus, em que a entrada é feita por meio de um sistema de sorteio. Todos os indivíduos na chegada ficam em quarentena por 10 dias em hotéis administrados por militares. No início de janeiro, uma fila de 16.000 pessoas disputava um dos 1.250 quartos disponíveis.
Charlotte Bellis trabalhou para a Al Jazeera no Afeganistão cobrindo a retomada do Afeganistão pelo Talibã e retornou ao Catar, sede da Al Jazeera, em setembro do ano passado. Ao retornar, ela percebeu que estava grávida, mas não revelou a ninguém, pois sexo antes do casamento e gravidez solteira é ilegal no Catar.
Bellis, que deve dar à luz em maio, atualmente reside na Bélgica, país de seu companheiro. Seu companheiro, Jim Huylebroek, é fotógrafo freelancer e colaborador do The New York Times .
Ela está tentando chegar à Nova Zelândia, mas não conseguiu uma vaga no MIQ através do sistema de sorteio até agora.
Escreveu Bellis em seu twitter:
“A MIQ decidirá que eu, como cidadã grávida da Nova Zelândia, tenho uma isenção de emergência para entrar no país – assim como eles fizeram com as centenas de DJs, atletas e equipes de TV estrangeiros nos últimos 2 anos? E quanto a outros neozelandeses encalhados em situações perigosas?”
Bellis, que não pode ficar mais tempo na Bélgica por não ser residente, disse que marcou uma reunião com seus contatos do Talibã, já que tem visto apenas para o Afeganistão, e perguntou se sua gravidez seria um problema se ela chegasse lá. Foi-lhe dito que não seria.
Em uma carta aberta publicada na sexta-feira (28) pelo The New York Times, Bellis escreveu:
“Não fui acometida por um ataque de pânico pela decepção e incerteza, mas pela quebra de confiança. Que no meu momento de necessidade, o governo da Nova Zelândia disse: Você não é bem-vinda aqui. Quando os talibãs oferecem um local seguro a uma mulher grávida e solteira, você sabe que está em uma situação complicada”
Devemos lembrar da histeria causada pelas “feministas” guiadas pela propaganda imperialista que não aceitavam o retorno do Talibã ao Afeganistão, que as mulheres iriam sofrer com o novo governo.
Denunciavam torturas, assassinatos, obrigação de casamentos etc, por parte dos Talibãs, e reforçavam que a saída do imperialismo “democrático” levaria a situação das mulheres no país a um enorme retrocesso. Qual retrocesso? Durante a ocupação dos EUA por 20 anos nada foi feito em favor das mulheres, os direitos que havia para as mulheres durante esse período haviam sido decretados no governo anterior, dos Talibãs, muito pelo contrário, o que acontecia era o abuso de mulheres camuflado pela bandeira democrática, existem relatos de que as mulheres eram negociadas para satisfazer as vontades dos democráticos americanos e seus lacaios afegãos.
Com esse pedido de asilo pela jornalista neozelandesa e o aceite por parte dos Talibãs, só mostra uma coisa que até o Talibã é mais progressista do que o governo da Nova Zelândia, e todo aquele histerismo causado pelas feministas identitárias cai por terra, pois a atitude talibã não foi nem de perto opressora, ao contrário do capacho imperialista na Oceania, mais uma vez em nome do deus ciência, o direito do povo fica em segundo, terceiro ou sei lá qual plano.
Desde que voltou ao poder o talibã declarou algumas importantes leis para as mulheres.
Eles flexibilizaram o uso da burca, garantiram o direito das mulheres irem à escola, coisa que antes só era feito nas tribos do país clandestinamente, algumas mulheres organizavam escolas clandestinas para poderem ensinar as meninas da região.
E a lei mais importante, nenhuma mulher afegã casará forçadamente, costume comum nos países muçulmanos, isso causou um choque enorme no islã.
“Uma mulher não é uma propriedade, mas um ser humano nobre e livre; ninguém pode dá-la a ninguém em troca de paz (…) ou para acabar com a animosidade”, diz o decreto, revelado pelo porta-voz Zabihillah Muhajid, segundo a CNN.
É cada vez mais óbvio que o identitarismo é uma política imperialista, sob o pretexto de defesa das mulheres e outros grupos que eles consideram minoritários, eles vão avançando com a política neoliberal.
E com esse discurso fácil, a esquerda universitária cai no conto do vigário, a intenção desses identitários é pura e simplesmente dividir a classe trabalhadora, fazendo com os próprios trabalhadores se enfrentem, desvinculando a luta de classes, essa real, da luta da mulher, negros, LGBTs etc. Desmembrando a classe operária é mais fácil implacar a destruição neoliberal.

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