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Risco de guerra civil?

Agentes do imperialismo se organizam contra o Talibã

O imperialismo pode estar preparando um nova guerra no país

Panjshir é a última província, até o fechamento desta matéria, que ainda falta ser tomada pelo Talibã no Afeganistão. No momento, surgem conflitos de relatos em que o Talibã afirma já ter tomado conta da província, enquanto os agentes imperialistas que organizaram a “resistência” negam tal afirmação.

A tal “resistência” tem como líder a figura de Ahmad Massoud, filho de um conhecido opositor do Talibã antes da invasão dos Estados Unidos no Afeganistão. Tanto pai quanto filho apresentam o caráter de agente do imperialismo no país e, enquanto um é apresentado como falecido herói injustiçado na imprensa imperialista, o outro é apresentado como futura liderança e símbolo da “Frente Nacional de Resistência Afegã”.

Em um artigo de opinião escrito pelo próprio Ahmad Massoud e publicado no jornal burguês The Washington Post, o agente imperialista divulga algumas frases que evidenciam o seu trabalho contrário ao povo e a tomada do governo por este: “Para esse fim, imploro aos amigos do Afeganistão no Ocidente que intercedam por nós em Washington e em Nova York, junto ao Congresso e ao governo Biden. Interceda por nós em Londres, onde terminei os estudos, e em Paris, onde a memória do meu pai foi homenageada nesta primavera com a nomeação de um caminho para ele nos jardins da Champs-Élysées.”

É evidente que um pedido de intervenção no próprio país, ainda mais a intervenção vinda de um país imperialista, é obra de um capacho do império. Ahmad Massoud, que utiliza da demagogia para justificar seu apoio aos EUA e seus ataques ao Talibã, trabalha contra o povo afegão, liderando o último fio de esperança para a ocupação imperialista.

O fio, entretanto, parece estar prestes a romper. Rumores indicam que a província de Panjshir foi tomada pelo Talibã, e que Amrullah Saleh (autoproclamado presidente interino afegão) e Ahmad Massoud fugiram. Panjshir é conhecida por não ter sido conquistada durante a ocupação  soviética de 1980 nem o último governo do talibã, na década de 1990, sendo então um paraíso de demagogias para a imprensa burguesa. 

O maior distrito de Panjshir (Paryan) ficou completamente sob o controle dos mujahideen (Talibã). Paryan é o segundo distrito depois de Shutal a ficar sob controle“, escreveu Bilal Karimi, porta-voz do Talibã.

A província de Panjshir caiu, todos os homens ou soldados da resistência foram capturados pelos combatentes. Amrullah Saleh e Ahmad Masood fugiram“, afirmou uma fonte ligada ao sítio Sputnik.

Apesar da demagogia feita pelo imperialismo na questão do Afeganistão, é possível afirmar que a derrota, sobretudo dos EUA, foi significativa e teve um grande impacto em outras nações pobres e oprimidas que queiram se livrar do imperialismo. Não há indícios de um grande investimento neste grupo e, caso o Talibã tenha tomado controle da província de Panjshir, o grupo teria o controle de todo o país.

Os ataques ainda ocorreram de todos os lados, inclusive de uma esquerda pequeno-burguesa que se diz anti-imperialista. Tendo o identitarismo como principal ponto de apoio, a crítica oportunista feita ao Talibã acaba por não afetar o próprio povo afegão, que continua dando seu apoio ao grupo, enquanto repudia as ações imperialistas.

Entretanto, mesmo com a derrota do imperialismo e até com a possível conquista de Panjshir, é preciso que o Talibã não baixe a guarda para os países imperialistas,, que massacram a população de diversas maneiras, não se importando em se juntar para começar uma nova guerra no Afeganistão, caso seja de seu interesse. É preciso que o levante continue e que mais ações do tipo sejam incentivadas, fazendo com que os outros povos do Oriente Médio e de outros países oprimidos pelo imperialismo se levantem contra a sua dominação.

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