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Pior que o nazismo

Israel trata palestinos pior que os nazistas tratavam os judeus

Israel praticou 50 holocaustos em 74 anos de história

Abu Mazen, líder da Autoridade Palestina e presidente da Organização de Libertação da Palestina (OLP),  foi a Berlim para ser questionado sobre os 50 anos (5 de setembro de 1972) do ataque contra atletas israelenses, por militantes palestinos, nas Olimpíadas de Munique. Mazen, nome de guerra de Mahmoud Abbas, afirmou em plena casa do inimigo, a Alemanha (berço do nazismo), que “De 1947 até os dias atuais, Israel cometeu 50 massacres em aldeias e cidades palestinas, em Deir Yassin, Tantura, Kafr Qasim e muitos outros – 50 massacres, 50 holocaustos.”

Abu Mazen está correto na afirmação, pois Israel é um invasor territorial que praticou a teoria do espaço vital melhor que a própria Alemanha nazista, de fato eliminou povos e os varre do mapa até hoje. No fim, o que Israel visa é a eliminação total dos povos do Oriente Médio que se opõem ao seu regime ditatorial.

Recentemente, Israel escalou ainda mais uma bateria de ataques contra os palestinos. Nas últimas semanas, as forças israelenses atiraram contra manifestantes palestinos adolescentes durante confrontos na Cisjordânia, saquearam Mesquitas e atacaram Gaza com mísseis e aeronaves, buscando líderes e os matando. Após cessar-fogo, crianças foram fuziladas de acordo com o Ministério da Saúde da Palestina e o grupo militante da Jihad Islâmica.

Com a violência instaurada nas ruas, as forças especiais israelenses cercaram a casa de Ibrahim al-Nabulsi, em Nablus. O alto comandante militante palestino se recusou a se render e foi morto junto com outro militante. Poucas horas após o tiroteio, milhares de palestinos se reuniram para prestar suas últimas homenagens a al-Nabulsi, com pedidos de vingança feitos durante a procissão fúnebre. Confrontos violentos se seguiram logo depois, com os militares israelenses confirmando que suas tropas abriram fogo contra grupos de palestinos que atiravam pedras e artilharia caseira contra os soldados (RT). Trata-se de um cenário de terror e de apartheid puro.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante entrevista coletiva em Berlim, na Alemanha – Jens Schlueter – 16.ago.22/AFP

Olaf Sholz, um dos maiores fantoches do imperialismo norte-americano vistos em solo europeu, não poupou críticas aos palestinos em favor do estado artificial de Israel. O chanceler alemão denunciou a observação feita pelo presidente palestino Mahmoud Abbas de que Israel havia perpetrado esses vários “holocaustos” contra palestinos. De acordo com a RT, “Scholz estava sob fogo por não contestar as acusações de Abbas durante sua coletiva de imprensa conjunta em Berlim na terça-feira”. No Twitter, Scholz se manifestou: “Estou enojado com as observações ultrajantes feitas pelo presidente palestino Mahmoud Abbas. Para nós, alemães, em particular, qualquer relativização da singularidade do Holocausto é intolerável e inaceitável“, tuitou Scholz.

Scholz, embora agindo por coação do imperialismo, não deixa de ter tido uma atitude vil. Em 74 anos de regime de apartheid e ocupação sistemática das regiões palestinas, promovendo limpeza étnica e todo tipo de barbaridade como estupros, bombardeios, assassinatos de crianças, guetos etc., “50 Holocautos”, pode ser colocado, em termos de números, como uma aproximação superficial. Pois o que acontece no estado artificial de Israel é pior que o nazismo, muito mais horroroso e brutal.

O nazismo, uma aberração humana, que não deveria ter existido, durou 12 anos. Já o regime de limpeza étnica, militarista e genocida de Israel está aí há 74 anos, sem que a “comunidade internacional” – a ONU – faça qualquer coisa a respeito. Pelo contrário, ainda auxiliam esse país que comete destruição em massa há anos ao mesmo tempo em que os sionistas evocam o nazismo como escudo para suas atrocidades e utilizam todo o lobby de imprensa e ONGs imperialistas a seu favor.

Os israelenses vivem do dinheiro e do sacrifício dos trabalhadores do mundo. Não tiveram Hitler, mas vivem um regime de extrema-direita há décadas. Benjamin Netanyahu (ex-Premier) só não tinha uniforme e gestos folclóricos, mas fez desaparecer milhões de palestinos da face da Terra, além de ter auxiliado o imperialismo a atacar o Irã durante todos esses anos, inclusive levando o revolucionário general iraniano, Qasem Soleimani, à morte em 2020.

Protestos na Palestina

Indústria do Holocausto

Norman Finkelstein, cientista político americano, estudou o que chamou de a “Indústria do Holocausto”. Ele demonstra como Israel utiliza-se da memória do Holocausto como um escudo para impor a sua política genocida contra os palestinos. De acordo com Finkelstein:

O Holocausto provou ser uma indispensável bomba ideológica. Em seus desdobramentos, um dos maiores poderes militares do mundo, com uma horrenda reputação em direitos humanos, projetou-se como um Estado “vítima”, da mesma forma que o mais bem-sucedido agrupamento étnico dos Estados Unidos adquiriu o status de vítima. Dividendos consideráveis resultaram dessa falsa vitimização — em particular, imunidade à crítica, embora justificada.

Apesar de possuir um viés liberal, o livro de Finkelstein demonstra a armadilha criada pelo imperialismo, a fábrica de mentiras que justificam as ações dos sionistas, que visam viver do privilégio de ser “o povo eleito”, justificando todo tipo de atrocidades contra o povo palestino e o povo pobre do mundo inteiro.

Na prática, a indústria do holocausto serve para fazer as leis, produzir um regime policial e criar toda a farsa identitária que serve como base da carta branca dada ao Estado de Israel. Isso se dá, principalmente, através da política de “cancelamento”, uma política essencialmente nazista que procura “cancelar” (na prática, censurar) todos que não agem, pensam e vivem como determinado grupo.

O truque dos sionistas consiste em rememorar as vítimas do holocausto. Com isso, se escudam dos ataques dos povos do mundo, cada vez mais conscientes que Israel não é vítima atualmente, mas sim, se utiliza de um episódio e da força do imperialismo para se entronizar no Oriente Médio e tentar dominar a região.

No final, Israel é um regime de extrema-direita, em crise, e os povos oprimidos pelos israelenses buscam um basta. Se organiza cada vez mais, especialmente o Irã, uma potência regional que se arma contra os ataques assimétricos de Israel, um parasita do mundo que permanentemente produz a guerra à serviço dos interesses dos magnatas sionistas que sustentam essa aberração territorial.

Literatura Russa, dos primórdios até o final do século XIX - Universidade Marxista - 17/08/22

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