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Ditadura Fascista

Israel reprime brutalmente enterro de jornalista palestina

O Estado Sionista, peça fundamental para a repressão imperialista no Oriente Médio, não respeita sequer o direito de os palestinos enterrarem seus mortos.

Milhares de palestinos se reuniram nesta sexta-feira (13) para acompanhar o funeral da jornalista palestina do canal de notícias Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, morta, na última quarta-feira (11) pela ditadura fascista do Estado de Israel no pleno exercício da profissão, enquanto cobria e denunciava um ataque de Israel na Cisjordânia. Shireen Abu Akleh foi sepultada no cemitério Monte Sião, ao lado dos pais, na cidade de Jerusalém, ocupada por Israel.

Uma multidão com bandeiras palestinas e cantando, “Palestina, Palestina”, seguiu o cortejo fúnebre, do Hospital Francês St Louis, no bairro ocupado de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, para um serviço fúnebre no Portão de Jaffa, na Cidade Velha de Jerusalém, e finalmente para o Cemitério onde foi enterrada.

O Estado fascista de Israel não respeitou nem mesmo o luto da família e da população impactados pelo cruel assassinato da jornalista que há anos denuncia a situação de opressão que Israel mantém sobre os palestinos. Durante o cortejo a polícia atacou a multidão, fazendo com que quase derrubasse o caixão de Shireen Abu Akleh; espancaram pessoas que participavam do cortejo, tomaram das mãos dos palestinos as bandeiras da Palestina, tiraram do carro fúnebre e chegaram a quebrar um vidro do carro que levaria o corpo da jornalista. Pessoas foram detidas num ato de selvageria abjeta. As pessoas que carregavam o caixão resistiram e não permitiram que caísse no chão.

Mesmo antes do cortejo fúnebre, a polícia de Israel já praticava infâmias; invadiu a casa de familiares, que moram em Israel, horas após ser assassinada pelo Estado de Israel, tiraram uma bandeira da Palestina e mandaram abaixar a música patriótica. O irmão da jornalista também foi convocado, na quinta-feira (12), por autoridades palestinas para alertá-lo das pessoas que carregavam bandeiras palestinas ou cantavam cânticos pró-palestina durante cerimônias em memória da jornalista.

Jornalistas e conhecidos de Shireen Abu Akleh destaram sua coragem e seu comprometimento com a causa palestina e seu trabalho jornalístico que inclui anos de denúncia das condições que Israel impõe aos palestinos.

O Estado da Palestina condenou a ação de Israel no campo de refugiados em Jenin, na Palestina, que ocasionou a morte da jornalista que cobria mais esse crime de Israel contra os palestinos. Exortou ainda que os jornalistas denunciem os crimes de Israel, bem como que o Procurador do Tribunal Penal Internacional abra imediatamente um inquérito para apurar os crimes de Israel contra jornalistas. Declarou também que o Conselho das Nações Unidas deve cumprir seu dever legal e proteger as o povo palestino como preve as proprias resoluções da ONU.

Estado de Israel, uma ditadura a serviço do imperialismo

O Estado de Israel exerce uma ditadura de tipo fascista contra a população palestina, seja a que está dentro do Estado de Israel, seja os que se encontram na Faixa de Gaza ou na região da Cisjordânia.

Diferentemente do que a imprensa capitalista apregoa, Israel não é um estado democrático em meio ao mar de teocracias retrógradas do oriente médio, ao contrário Israel não somente não é um Estado democrático, como um Estado de tipo fascista, que promove um verdadeiro massacre com motivações inclusive raciais, como é um dos fatores que mantém os povos da região oprimidos e, por isso, mais longe das conquistas democráticas.

A própria formação de Israel como foi constitui um crime, que foi apoiado por todo o imperialismo mundial; o Estado de Israel instituído em 1948 ampliou-se a revelia das próprias exigência da ONU quando da sua criação, expulsou de suas casas as populações locais, tomou as cidades pela violência e pela guerra, os territórios, tudo, condenando-as a um gueto, tal qual experimentaram os judeus durante o III Reich.

Israel é apoiado pelo imperialismo, porque constitui uma base de operações e um porto seguro para a dominação imperialista da região, sobretudo dos Estados Unidos. Os crimes tenebrosos de Israel, que não deve muito aos dos nazistas alemães, são ignorados pelos órgãos e pela comunidade internacional justamente pelo papel que cumpre na estabilização da dominação do imperialismo no Oriente Médio.

É preciso lutar pelo fim do Estado de Israel, estado que assumiu um caráter claramente fascista e racista contra o árabe-muçulmano. Esse Estado deve ser dissolvido para que possa nascer um Estado plurinacional com uma representação igualitária entre palestinos-muçulmanos, judeus e outras nacionalidades que participem dele. Essa é a única solução possível para o conflito.

Caso contrário, o que veremos é a continuação da opressão, do massacre dos palestinos pelos Estado de Israel, ação que faz crescer o ódio contra a população judaica comum, que nada tem a ver com a política dos poderosos, dos capitalistas e políticos judeus que mantém a política de massacre contra a população palestina. Assim se alimenta o ódio racial, porque na visão de quem vive o conflito, os motivos econômicos e políticos não se apresentam tão fortes como quando se expressam no ódio racial.

É preciso lutar pelo fim do Estado de Israel e em defesa de um estado plurinacional de palestinos, judeus e outras nacionalidades. A existência do Estado de Israel é um flagelo para a população muçulmana e um perigo para a população judaica do mundo inteiro. Abaixo os crimes de Israel! Abaixo o regime fascista de Israel!

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