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PCO inicia curso completo sobre a história do Brasil

Rui Costa Pimenta irá ministrar o maior curso já visto sobre a história do País, com uma análise marxista e anti-imperialista

primeira greve no brasil 1917

O Partido da Causa Operária (PCO) irá iniciar neste mês de fevereiro por meio da plataforma Universidade Marxista o seu mais novo curso de formação política, com o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta. O curso em questão será único não apenas na plataforma mas sim na história brasileira. Remontando com uma profunda análise marxista, o Partido da Causa Operária irá tratar dos mais de 500 anos de história do Brasil.

No ano de comemoração dos 200 anos de independência, a Universidade Marxista terá o maior e mais profundo curso sobre a história brasileira, tratando de todos os eventos que levam o país ser o que é hoje: sua colonização, território, língua, luta de classes e muito mais.

Da colonização à república: mais de 500 anos de história nacional

Dividido em quatro módulos, cada um falando sobre os principais períodos da formação nacional, sendo o primeiro de todos a colonização portuguesa e o início do que conhecemos com a nação brasileira a partir de 1500. Neste primeiro módulo, Rui Costa Pimenta irá fazer uma abordagem geral sobre como funcionava a sociedade indígena antes mesmo da chegada dos portugueses, com base na análise marxista sobre o desenvolvimento das sociedades.

A partir da colonização, o curso tratará dos principais acontecimentos que foram estruturando o que ficou conhecido como “Brasil Império”, analisando de maneira marxista eventos importantes como os governos monárquicos brasileiros, com especial destaque para a regência de Dom Pedro I.

Para um período tão desconhecido e com diversos problemas de análise dos mais diferentes teóricos brasileiros, o PCO irá desmistificar muito do que se fala sobre este período, mostrando como na prática foi formado a nação hoje conhecida como Brasil.

O módulo irá cobrir os acontecimentos até a chegada da família real ao Brasil, no início do século XIX, além de tratar sobre importantes polêmicas que existem dentro da própria esquerda brasileira, como por exemplo, a função e a importância do bandeirantismo na história da formação nacional.

Conheça a verdadeira história nacional 

Esta questão envolvendo os bandeirantes inclusive foi o ponto de partida inicial para a organização deste grande curso. Em 2021, após a política identitária da esquerda norte-americana ter lançado a política de queimar e derrubar estátuas de figuras consideradas racistas, escravagistas, entre outras, como uma forma de apagar a história desses países e encobrir a opressão de hoje, a esquerda pequeno-burguesa brasileira decidiu importar a sua “performance” durante o período de mobilizações.

No lugar de mobilizar a população a esquerda decidiu organizar a queima de algumas estátuas, como uma espécie de evento publicitário na campanha de fazer tábula rasa da história nacional. Uma dessas vítimas foi o bandeirante Borba Gato, acusado erroneamente pela esquerda de fazer parte da caçada a indígenas, do massacre da população negra, entre outras questões.

Borba Gato, que nem viveu no período histórico onde houve o maior número de aprisionamentos de indígenas, era, como todo bandeirante, um mestiço, responsável por organizar as bandeiras e expandir o território nacional, que hoje garantem ao Brasil o maior território de toda a América Latina, e um dos maiores do mundo.

Além de Borba Gato, os identitários também atacaram a estátua de Pero Vaz de Caminha, considerado aquele que inaugurou a literatura brasileira, confundindo-o com Pedro Álvares de Cabral. Neste caso, os mesmos demonstraram um enorme desconhecimento histórico, tanto ao confundir as duas figuras, como também em crer que, seja Pero ou Pedro, foram responsáveis por qualquer massacre do povo negro ou indígena, sendo que os mesmos passaram pouquíssimo tempo no Brasil.

A esquerda identitária segue a política difundida pelo imperialismo, sobretudo norte-americano, de liquidar a história nacional, tudo aquilo que formou o país da forma com que é hoje teria que ser eliminado e desconsiderado, ou seja, o Brasil sequer deveria existir como nação. Toda esta política serve unicamente para atacar a soberania nacional brasileira e sua história, sem qualquer proveito para a luta dos oprimidos.

Dessa forma, o curso irá tratar sob uma análise da luta de classes, sem identitarismo, sem “bem” e “mal”, mas sim uma análise real dos primeiros séculos que formaram a história nacional e consolidaram o Brasil hoje como o principal país do continente.

Um curso histórico com uma análise marxista

Os demais módulos, que irão tratar da velha república, revolução de 30, ditadura militar entre outros, serão lançados no decorrer do próximo período, polemizando mais uma vez com a concepção da esquerda brasileira na qual afirma que o povo nunca definiu os rumos da nação e que tudo sempre foi feito “por cima”. “Um país sem revolução”, entre outras declarações absurdas serão desmentidas pela continuidade do curso, que também desde de seu princípio irá tratar de temas culturais importantes, falando sobre o desenvolvimento da escrita brasileira, a semana da arte moderna, e muito mais.

O curso está sendo organizado por Rui Costa Pimenta, contando com uma ampla pesquisa coletiva feita por militantes e simpatizantes do PCO, o que permitirá uma análise ainda mais detalhada e profunda sobre todos os acontecimentos da história nacional, ainda mais inovador e único graças a análise marxista de um partido revolucionário. Devido a isto, o curso será mais longo que os demais exibidos na Universidade Marxista, e será desenvolvido por um longo período de exposições, textos e debates em toda a plataforma.

O primeiro módulo será apresentado oficialmente neste sábado (08/01), pelo próprio companheiro Rui Costa Pimenta durante a Análise Política da Semana, onde será inaugurado as inscrições na plataforma da Universidade Marxista (universidademarxista.pco.org.br) para o curso que começará em fevereiro. Não perca!

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