No dia 16 agosto de 1852 é a data de comemoração da fundação de Teresina, capital do estado nordestino do Piauí.
A capital anterior era Oeiras, no sertão piauiense, considerada a muito tempo inadequada por suas condições geográficas e hidrográficas que não favoreciam a agricultura e a criação de gado, aliada ao distanciamento dos centros comerciais da época.
Mas a história cidade piauiense começa bem antes da sua elevação como capital do estado.
Domingos Jorge Velho, famoso bandeirante paulista, em meados do século XVII, em uma de suas expediçõe, junto com outros bandeirantes, chegou ao Rio Poti.
Ai fundou a feitoria que mais tarde virou a Vila de Poti, além de da fundação dessa feitoria, Domingos Jorge Velho foi responsável pela fundação de diversas outras feitorias e lugarejos nos locais por onde sua bandeira passava.
Foi através do bandeirantismo que o território brasileiro se espalhou para além das fronteiras determinadas pelo tratado de Tordesilhas, e se não fosse seu pouco caso com os tratados feitos pela realeza européia o Brasil poderia um tamanho menor que a Argentina.
Cidades como Teresina e inúmeras outras espalhadas pelo país tiveram sua origem graças ao avanço dos bandeirantes pelo interior do país.
Hoje, a esquerda identitária quer apagar a história e transformar Domingos Jorge Velho, Fernão Dias Pais, Manuel Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Veiga (Anhanguera), Antônio Raposo Tavares, Nicolau Barreto e Manuel Preto em criminosos de guerra e genocidas, comparáveis a Hitler e Mussolini, quando na verdade são personagens da história nacional responsáveis pelo aumento do território brasileiro e que está na base da cultura nacional, como o caipira.