Com a desistência de Tasso Jereissati, coronel do PSDB no Nordeste, de concorrer à vice-presidência da República na chapa de Simone Tebet (MDB), teremos uma chapa da terceira via puro-sangue para os identitários.
O nome que irá para substituir o padrinho político de Ciro Gomes (PDT) é Mara Gabrilli (PSDB), senadora eleita em 2018 de maneira ao menos suspeita, quando Eduardo Suplicy (PT) ficou em primeiro nas pesquisas até o último momento e Gabrilli em terceira, mas no final a situação se inverteu e o popular político petista sequer se elegeu senador.
Gabrilli é a pessoa perfeita para se fazer demagogia por parte dos bandidos políticos da terceira via. Tendo sofrido um acidente de carro em 1994, ele ficou tetraplégica. Uma chapa com duas mulheres, sendo uma delas deficiente física, é o suprassumo do identitarismo.
Tebet tem explorado bastante esse fato em sua campanha, buscando o voto das mulheres. Assim como Gabrilli sempre fez com os deficientes. Será mesmo que políticos profissionais do MDB e do PSDB, principais responsáveis pelas mazelas que assolam o País, têm algum comprometimento com esses setores da população?
Óbvio que não. Essa chapa da terceira via serve apenas para jogar areia nos olhos do povo, garantindo uma possível vitória por métodos farsescos, até mesmo com o apoio de setores da esquerda, e impondo um governo ditatorial contra o conjunto da população, incluindo mulheres e deficientes físicos.