Segundo um levantamento do DIEESE e do Procon, o trabalhador que que ganha o salário mínimo gastou R$ 1.064,79 em julho para comprar uma cesta básica com 39 produtos em São Paulo. Tendo isto em vista, ao trabalhador comum restou por volta de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) para arcar com aluguel, transporte e as contas de água e luz que não deixam de aumentar todo mês desde o inicio da pandemia. Neste caso, insta frisar ainda que, não se trata de apenas, se o caso, trocar um produto por outro mais barato. As famílias pobres simplesmente deixam de comprar e arcar com básico por falta de dinheiro.
De acordo com o levantamento, a cesta básica para uma família paulistana de quatro pessoas registrou alta de 0,44% em julho, de 5,65% no ano e de 22,18% em 12 meses. A diferença de R$ 35,21 entre o custo da cesta básica e do salário mínimo é a menor desde dezembro do ano passado (R$ 37,11). É uma situação inadmissível trazida pelos governos de Direita, desde o golpe, e que tende a só piorar. O caminho agora é sair as ruas e exigir o Fora Bolsonaro e todos os golpistas que levam o povo brasileiro para o caminho da fome e da miséria.