Nesta quarta-feira (08), o MDB lançou Simone Tebet (MS) como pré-candidata à presidência. O anúncio foi feito em um evento do partido, aberto por Baleia Rossi, atual presidente da sigla.
“O país não aguenta mais a polarização, essa política do ódio, de colocar um contra os outros. Não queremos mais salvadores da pátria, heróis fabricados”, discursou Rossi.
Tebet, numa demonstração de demagogia, fez um discurso atacando o governo de Bolsonaro. Denunciou a situação de fome no País – como se o MDB não fosse um dos principais responsáveis por isso – e criticou a política ambiental do governo.
“Essa missão tem um clamor, o clamor da urgência, porque o povo brasileiro está morrendo de fome […] Depois de centenas de milhares de brasileiros terem morrido na pandemia por uma saúde pública omissa, insensível e negacionista”, afirmou Tebet.
Além disso, o evento contou com a presença dos governadores Ibaneis Rocha e Helder Barbalho, além dos líderes do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr., e no Senado, Eduardo Braga. Ademais, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também esteve presente.
Ademais, o identitarismo também esteve presente no evento. O presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que a iniciativa do MDB era “das mais importantes” por lançar uma pré-candidatura feminina.
“E nosso momento é um momento de vir cumprimentar o MDB, desejar boa sorte à senadora Simone Tebet”, afirmou o presidente. Araújo ainda defendeu um estreitamento das candidaturas da terceira-via, defendendo que se avalia “se é possível diminuirmos o número de candidaturas no campo do centro”.
Ou seja, no final, é mais uma candidatura da terceira-via, uma candidatura que visa despolarizar a situação política do país (lê-se atacar Lula e garantir uma vitória dos golpistas) e intensificar o golpe de estado ainda mais. Apesar de tentar se esconder por trás de pautas identitárias e ecológicas, este anúncio deve ser desmascarado como o verdadeiro golpe que é.