Nesta quarta-feira (10), funcionários públicos da cidade de São Paulo realizaram uma grande manifestação contra a aprovação do PLO 07/21 (SampaPrev 2) em frente à Câmara dos Vereadores. Segundo o SINDSEP-SP, mais de 60 mil trabalhadores estavam presentes.
Entretanto, para que o projeto fosse aprovado, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM). A força policial, demonstrando seu caráter fascista, lançou bombas de efeito moral e atirou com balas de borracha nos manifestantes. Na ocasião, uma servidora teve sua perna fraturada e precisou ser socorrida pelo SAMU.
Além disso, a turma do MBL iniciou uma confusão no Plenário, provocando os servidores públicos que estavam no local. Ademais, Fernando Holiday (Novo) chamou os servidores de “vagabundos” e “bandidos”, apoiando a atuação da GCM.
Sobre a votação, vimos, mais uma vez, que a terceira via, o frenteamplismo, serve somente aos interesses dos patrões. Figuras como Paulinho da Força e vereadores do PSB e do PV, recebidos com louvor pela esquerda pequeno-burguesa nas manifestações pelo Fora Bolsonaro; votaram a favor do projeto.
Confira abaixo votos favoráveis ao projeto:
O PLO 07/21 representa mais um golpe da burguesia paulista contra os trabalhadores. É um projeto que tem como objetivo acabar com a aposentadoria dos servidores, confiscando mais de mil reais por ano na aposentadoria daqueles que recebem R$1.750 reais por mês – que antes eram isentos – entre outros ataques aos direitos dos funcionários públicos.
Nesse sentido, a luta dos trabalhadores dos serviços públicos deve continuar, e a criação de comitês de autodefesa deve tomar lugar dentro da mobilização da categoria. A polícia, braço armado da burguesia, já mostrou sua disposição dentro desta batalha e decerto que, sob o comando de Nunes, continuará atacando os manifestantes em demonstrações fascistas de repressão.