Da redação – Acontece agora, no ato nacional pela liberdade de Lula e em comemoração de seu aniversário, em Curitiba, a plenária onde diversos militantes do Partido da Causa Operária, dos Comitês Lula Livre e outras organizações, estão chamando a atenção para a importância da mobilização popular em torno da prisão política e ilegal do ex-presidente Lula, que mesmo com o apoio de diversos setores da esquerda, ainda sofre tentativas de sabotagem que endossam a fraude que foi as últimas eleições.
O companheiro Antônio Carlos, membro da direção nacional do PCO, traz acertadamente a seguinte análise em sua fala na plenária: “Ao invés de chamar a luta pela liberdade do lula e pelo fora Bolsonaro, tão chamando a gente a tentar mudar a política do governo Bolsonaro, como se fosse possível o movimento dar conselhos ao Bolsonaro”. Já ficou mais do que claro que o governo Bolsonaro é genuinamente fascista e que foi colocado lá justamente para massacrar a classe trabalhadora, acabar com a soberania nacional e entregar tudo o que o País tem nas mãos dos grandes capitalistas.
Não se pode cair na ilusão de que a saída será pelas vias institucionais, que há algum tipo de diálogo com o governo bolsonarista, que há a possibilidade de uma conversa civilizada com os ministros golpistas que fará com que eles, milagrosamente, ganhem consciência. O diálogo que alguns setores defendem só deu uma sequência de frutos podres, como o impeachment, prisão de Lula, reforma da Previdência, reforma trabalhista, desemprego, recrudescimento da violência contra os grupos oprimidos, eleições fraudadas e a cereja do bolo, Bolsonaro presidente.
É de extrema importância que a população continue a perceber as contradições e entenda que essa é uma luta de classes, e a única saída possível para essa crise é dar continuidade na luta pela liberdade de Lula, ponto crucial para o futuro do povo brasileiro. Os trabalhadores têm que ir para a rua, não para pedir mudanças no governo Bolsonaro, mas, sim, para exigir o Fora Bolsonaro!