Foi decretada a prisão preventiva de Eduardo Fauzi, acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ter arremessado coquetéis molotov no prédio do Porta dos Fundos , no Humaitá. De acordo com um comunicado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) emitido nesta segunda-feira (21), Fauzi agiu naquele episódio junto com outras pessoas não identificadas em câmeras de vigilância da região.
De acordo com a acusação, ele teria assumido o risco de matar o vigilante do local, que se encontrava na portaria do edifício no momento do ocorrido, no dia 24 de dezembro de 2019.
Conforme a decisão, o delito foi praticado por “motivo fútil”, por ter ocorrido discordância em relação ao material artístico “Episódio de Natal” produzido pela produtora. Ainda segundo a denúncia, pelo fato de a porta de acesso ao edifício ser de vidro, o vigilante poderia ser visto pelo lado externo. Para o Ministério Público, a vítima só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio causado e fugir do imóvel, mesmo a portaria sendo pequena, com apenas uma saída.
Para o juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal do Rio, há indícios mínimos de autoria com base no relato da vítima e de testemunhas, assim como há risco à garantia da ordem pública caso o acusado seja mantido em liberdade.
Detido pela Interpol na Rússia
O empresário Eduardo Fauzi, que estava na Difusão Vermelha da Interpol, foi detido em 4 de setembro, em Moscou, na Rússia.
Com 20 anotações anteriores em sua ficha criminal, Fauzi foi reconhecido por investigadores em vídeos de uma câmera de segurança.