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Campanha de Moro

Fraude? TSE despeja bilhões nas urnas eletrônicas da Positivo

Justiça eleitoral estaria financiando, assim, a campanha de Moro e do Podemos, partido que controla a Positivo

moro

Em dois únicos contratos firmados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o grupo empresarial Positivo faturou nada menos que R$2 bilhões. O montante equivale a 1% de todo o PIB de um país como o Paraguai e — pasmem — a 100% de toda a receita que a Positivo obteve no ano de 2019.

Não se trata de um contrato qualquer. Quem oferece um pagamento que equivale a tudo o que a empresa gera em um ano está virtualmente comprando a empresa. Está virando, se não propriamente o seu dono, um poderoso acionista.

O que chama ainda mais a atenção nessa história toda é que o grupo Positivo é intimamente ligado a dois partidos políticos: o PSDB e o Podemos. Conforme denunciado por reportagem deste Diário, o fundador da Positivo, Oriovisto Guimarães, é senador pelo Podemos. Embora formalmente afastado da direção da empresa, Oriovisto deixou no comando um homem de sua confiança e pessoas de sua família.

Urnas eletrônicas serão controladas por empresa ligada ao PSDB, Moro e Dallagnol

Oriovisto Guimarães não é um mero filiado do Podemos. Ele é considerado por setores da imprensa golpista como a intelligentsia por trás da candidatura de Sergio Moro, que também é do Podemos. O senador é amigo pessoal de Moro, um defensor da Lava Jato e dono do cursinho onde o ex-promotor Deltan Dallagnol estudou e foi premiado com um carro.

Antes de se filiar ao Podemos, Oriovisto Guimarães fez carreira no PSDB, partido superprotegido pela Lava Jato e que serviu de abrigo durante anos para Alvaro Dias, o principal cacique do Podemos. Na época em que ambos estavam no PSDB, Alvaro Dias teria indicado o nome de Oriovisto para concorrer à prefeitura de Curitiba.

O dinheiro investido pelo TSE é tão volumoso que permitirá, segundo O Estado de S. Paulo, que o grupo Positivo desenvolva de maneira substancial a sua produção de computadores e celulares. Fica, portanto, a questão: por que estaria o TSE tão interessado em turbinar uma empresa controlada por dois partidos políticos?

Ora, porque ambos são do mesmo partido: o regime golpista. O TSE, o Podemos e o PSDB são, todos eles, instituições a serviço de um mesmo interesse: o do conjunto da burguesia mais predadora do mundo, que é a burguesia imperialista.

Em resumo: as urnas serão controladas por uma empresa fundada e ainda ligada a um senador do Podemos, que terá um dos principais candidatos à Presidência da República (talvez o grande candidato da 3ª via apoiada pelo imperialismo), Sergio Moro. Só por esse fato já é possível concluir que há uma enorme fraude na aquisição das urnas eletrônicas por parte do TSE, de uma empresa ligada ao Podemos e a Moro. E mais: o TSE está, indiretamente, financiando com 2 bilhões de reais a fraude a favor de Moro (ou do candidato finalmente apoiado por Moro e pelo Podemos) nas eleições presidenciais. Essa fraude é, acima de tudo, contra Lula.

O TSE é uma corte minuciosamente construída para garantir que esteja sempre nas mãos dos capitalistas. Afinal, doze pessoas, que sequer foram eleitas, são muito mais corruptíveis que o Congresso Nacional inteiro, por exemplo. Com o PSDB e o Podemos, não é diferente. Nas últimas prévias para a escolha do candidato à presidência da República, o PSDB expôs o seu funcionamento medieval: o partido é tão antidemocrático que o voto de algumas centenas de pessoas vale muito mais do que o voto de todos os seus filiados juntos. É um partido que há muito tempo é assediado pelo imperialismo e contratado para fazer os mais sujos dos serviços, como foi a entrega total do patrimônio no governo FHC. O Podemos nada mais é que um “novo” PSDB, com a mesma política, mas com uma roupagem um pouquinho diferente para se desvincular da imagem que o PSDB deixou. É, acima de tudo, um partido que tenta agrupar os principais nomes da Lava Jato, como Moro e Dallagnol.

TSE, PSDB e Podemos estiveram unidos em uma conspiração contra o povo brasileiro em 2016, quando derrubaram o governo do PT. E de novo em 2018, quando impediram Lula de concorrer às eleições. Agora, estão unidos em outra: as eleições de 2022.

Assim como aconteceu em 2016, a burguesia tem um grande desafio à frente. Na época, precisava se livrar de um governo popular para impor um governo neoliberal. Para isso, usou figuras como Sergio Moro para dar um respaldo supostamente legal a todo tipo de arbitrariedade. Agora, precisa impedir a eleição da liderança mais popular do País, que é o ex-presidente Lula, e impor mais um governo de direita. De preferência, um governo como foi o do PSDB, que seja de total alinhamento com o imperialismo. Trata-se de uma operação impossível de ser realizada de uma forma democrática.

E o que TSE, PSDB, Moro, Podemos e R$2 bilhões podem fazer em uma eleição? Obviamente, muita coisa. O Brasil tem um dos sistemas eleitorais mais fraudáveis do mundo, adotado por menos de vinte países: a urna eletrônica sem comprovante impresso. E quem irá fabricar essa urna? A Positivo. E quem comanda a Positivo? O Podemos. E quem financia o Podemos, através do contrato bilionário? O TSE.

A última pergunta que falta ser respondida, e que é a mais óbvia de todas, é: quem é o candidato do Podemos? Ninguém menos que o homem usado para prender o ex-presidente Lula, o ex-juiz Sergio Moro. O TSE, com dinheiro do povo, está, portanto, financiando indiretamente a candidatura de um cidadão especializado em conspirar contra o povo, que é o possível candidato do imperialismo para impedir a vitória de Lula nas eleições.

Fosse a Suprema Corte venezuelana que fizesse tal coisa para financiar a candidatura de Nicolás Maduro, os Estados Unidos já teriam invadido a Venezuela.

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