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Polarização política

Imprensa burguesa se cala para esconder crescimento do PCO

Com crescimento indiscutível, imprensa burguesa, para não falar bem do PCO, simplesmente ignora o Partido

A imprensa burguesa brasileira, que se auto-intitula como o último bastião da verdade mundial, mas que na realidade é uma gigantesca máquina de mentiras usada para golpes de Estado, está calada sobre o crescimento do Partido da Causa Operária (PCO). Uma rápida pesquisa pela internet basta para ver que o jornalismo burguês é bem parcial e segue os interesses de seus patrões.

O silêncio – ensurdecedor – ao contrário de significar uma suposta falta de importância sobre o tema, na verdade, escancara muitas coisas importantes.

Esses verdadeiros mestres na arte de criar “fake news”, enquanto dizem combatê-las, sumiram mais uma vez com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o balanço das filiações partidárias de suas páginas.

Encaminhadas ao judiciário no mês de abril, as filiações do PCO apontaram um crescimento de 34%, com mais de 1.300 pessoas, em um trabalho de militância revolucionária, com pouco tempo de campanha e com outros partidos juntos.

Mas quais foram os verdadeiros fatores que levaram a tal crescimento do partido que vêm acertando tudo na conjuntura política nacional e internacional?

Essa é a pergunta que a burguesia não quer e não pode responder aos operários.

Primeiramente, é preciso destacar algo fundamental na atual conjuntura, mas que toda a esquerda pequeno-burguesa golpista, a burguesia ligada ao imperialismo, e outros setores oportunistas tentam esconder: a polarização existe, se aprofunda a cada dia mais e não será um discurso barato que irá mudar nada.

E por que precisamos afirmar isto já de saída?

Porque o sistema capitalista está em uma crise mundial, com a burguesia imperialista jogando bilhões de pessoas na miséria, resultando em levantes dos povos oprimidos, e, cabalmente, a tal polarização se escancarando como produto final desta luta entre as classes.

Contudo, mesmo diante desta realidade explosiva, setores da “Nova Esquerda”, ou da esquerda pequeno-burguesa em geral – nova ou velha -, vendidos ao imperialismo, como PSOL no Brasil, Gabriel Boric no Chile, tentam sistematicamente calar a revolta do povo, e pedindo ajuda ao Estado Burguês para censurar a liberdade de expressão e prender quem tenha opinião divergente a deles.

Se tudo isto está se desdobrando, precisamos fazer uma breve recapitulação dos acontecimentos mais recentes em nosso país, pois estes demonstram os acertos do PCO ao denunciar toda essa decadência da burguesia e da pequena-burguesia esquerdista.

O PCO, com base em um programa político de princípios, vem tendo destaque desde 2012, quando denunciou o golpe de Estado que surgia através da cassação dos líderes petistas pelo Mensalão. Naquele momento, o Partido sofreu ataques diversos, tentativas de ridicularizarão por parte de toda a esquerda que, ao invés de sair ao nosso lado, defendeu o golpe. Anos depois, mesmo quando se escancarou até para os mais humildes trabalhadores – que os esquerdistas tem como inimigos -, os “grandes” intelectuais esquerdistas que hoje recebem dinheiro do NED, CIA, George Soros, ONG’s golpistas de todos os cantos do planeta, atacavam ainda mais abertamente o PCO junto com a burguesia.

E seria à toa? Teoria da conspiração?

Hoje vemos que não existem coincidências desta magnitude!

Continuando o raciocínio, o Partido levou uma campanha em sua imprensa denunciando todos os aspectos políticos, jurídicos, que avançavam contra a esquerda. A justiça burguesa importava leis de operações italianas e norte-americanas, inventando que a tal “delação premiada” agora seriam provas. Mirando um ataque as estatais para anos depois privatizarem todas, criaram planos mirabolantes, cursos no exterior para os juízes que foram aos EUA.

Enquanto os futuros “lavajateiros” recebiam as ordens dos chefes, o PCO levava estes materiais impressos as ruas, convocando mobilizações contra comemorações fascistas do golpe de 64, e, novamente, acertando a política de convocar nas periferias, nos centros urbanos uma reação popular. Mais uma vez, toda a esquerda ou fugiu para de baixo da cama ou tomou o lado imperialista (caso da Copa do Mundo).

A burguesia, a tal ponto, começava a contratar seus líderes de condominio, como Boulos, que abraçaram o golpe de “corpo e alma”, levando alas do PSOL, PCB, todas para o colo dos EUA.

As manifestações dos movimentos estudantis em universidades, bem como do Movimento do Passe Livre (MPL), que tinham um caráter contra os avanços neoliberais nos estados, tomaram várias capitais do Brasil e o PCO estava em todas.

De 2013 e 2014, a preparação da Copa do Mundo e as eleições já polarizavam o cenário, transformando o Brasil em palco de guerra. A política correta, de novo, era denunciar amplamente que a campanha anti-Copa nunca foi uma política do povo e suas organizações. Toda a propaganda vinha direto dos capitalistas dos EUA, contra nosso futebol (o melhor do Mundo desde sempre), contra nossas empresas e o maior partido com base operária no Brasil, o PT.

A burguesia bombardeava campanhas contra a corrupção em seus jornais todos os dias, criando a “cama de gato” para o ano eleitoral. Esta manipulação com muito dinheiro injetado pelos imperialistas, gerou um clima de histeria em alguns setores sociais, tentando criar uma imagem em torno do gangster Aécio Neves (PSDB) como um presidente aceitável contra Dilma Rousseff (PT).

E, como em uma novela na golpista Rede Globo, a ficção de que a corrupção teria sido criada nos governos petistas, passou da entrada de cena para a protagonista do show de vez (e tudo com as benções da esquerda pequeno-burguesa).

Uma das ações mais realizada por todos os governantes brasileiros (do âmbito federal ao estadual), as tais Pedaladas Fiscais, se transformaram em um verdadeiro circo dos horrores do dia para a noite. A direita articulou uma enorme farsa para a derrubada de uma presidenta eleita pelo povo, já que, todos sabemos, esta direita não tem base popular e não aceitou a derrota eleitoral mais uma vez.

E o PCO?

Denunciou amplamente todo o processo em sua imprensa, nas ruas, universidades, periferias e centros urbanos das principais capitais.

Na verdade, muito mais do que isso.

O Partido organizou dois atos em Brasília contra o Golpe, sendo sabotado pela maioria dos próprios líderes petistas que abandonaram Dilma e por toda a esquerda. Que fique claro: toda a esquerda sabotou as caravanas, silenciou os atos, os movimentos sociais, suas bases que tentavam entrar no movimento levado com toda força por um partido pequeno, mas bravo.

A luta do PCO se deu durante todo o processo com Dilma, criando Comitês Contra o Golpe, Volta Dilma, e todo tipo de organização possível que impedisse o Congresso tomado por uma quadrilha de bandidos sem moral alguma para acusar qualquer pessoa de corrupção.

No dia da votação do impeachment, graças a toda força exercida pelo Partido nos quatro anos de luta, um grande ato na capital de São Paulo foi realizado. Porém, como a analise partidária demonstrava, apenas para assistir ao golpe orquestrado pela CIA, FBI, partidos Democrata e Republicano dos EUA e os maiores capitalistas do mundo (principalmente donos do petróleo mundial e da Bolsa de Valores) sem fazer nada.

Em meio a toda a luta junto a Dilma, o ex-presidente Lula já era perseguido e nós alertamos para a possibilidade real de uma prisão (sem provas, como sempre). Sem novidades, mais tentativas de ridicularização infantil e a esquerda negando aquilo que estava em frente aos seus olhos.

O PCO saiu em todo o Brasil com materiais contra a prisão de Lula, que, para sua infelicidade, tinha a direita do PT a sua volta repetindo que tudo daria certo. Com a notícia da prisão, toda a esquerda proletária (e alguns oportunistas vendo a chance de crescer), tomaram o sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o PCO foi a principal força organizada.

Com várias barracas de materiais da loja oficial, milhares de jornais vendidos, dezenas de milhares de panfletos, cartazes entregues, barracas de alimentação, reuniões de análise de conjuntura em meio as mais de 30 mil pessoas que estavam ali para impedir a prisão, o PCO acertou mais uma vez.

E o que houve? Mais uma vez a direita petista vai contra as decisões da base e faz Lula se entregar.

Com a prisão, todos partem para Curitiba, onde, o Partido nos meses seguintes organiza dois atos (também sabotados), um réveillon em frente a Polícia Federal, acampamento junto aos companheiros de luta na região da PF, e sempre com a política correta.

A campanha nacional e internacional do Partido foi orquestrada através de grande arrecadação financeira junto aos trabalhadores. O Presidente do Partido, Rui Costa Pimenta viajou para diversos países da Europa, ministrando debates e criando Comitês internacionais contra o golpe e pela liberdade de Lula. No Brasil, a campanha crescia com a importante vanguarda do PCO colocando toda pressão sobre os processos farsas que juristas de todo o mundo denunciavam.

Por fim, as eleições se aproximaram mais uma vez com todo o tipo de golpe possível levados a cabo por juízes, que, nessa altura do campeonato é desnecessário rememorar Moro e Dallagnol. O STF, TSE, junto aos promotores, desembargadores, MP, políticos do centrão, da direita, todos articulados passando por cima das leis mais elementares, derrubaram a candidatura de Lula, proibindo o seu direito legal de participar do pleito, de falar na imprensa e escondendo tudo com a perícia fétida de sempre.

Ao passo que a burguesia calva Lula, tentaram alçar o crápula Geraldo Alckmin (PSDB), que não “desce na goela” para nenhuma pessoa que seja minimamente normal, partindo, finalmente, para a candidatura do fascista Jair Bolsonaro.

Sempre a frente dos fatos, o PCO começou a campanha “Fora Bolsonaro” muito antes de toda a destruição nacional que estamos vivenciando hoje. Repetindo o erro pela milézima vez, a esquerda sabotou o movimento pré-pleito, o que viria a fazer alguns meses atras mais uma vez.

Após a eleição do verme que está no poder, uma pandemia mundial explode, somada a miséria que se alastrava a níveis destruidores, o PCO tomou ruas de periferias para cumprir um papel fundamental: tal como um médico tem o dever de estar no Hospital salvando vidas, um militante tem o dever de estar ao lado do povo. A esquerda fechou a porta dos sindicatos na cara dos trabalhadores, jogados a deus dará, enquanto a direita matava o povo de fome e pelo descaso com a grave doença.

Um crime da esquerda contra o povo quase tão absurdo como o da direita.

Enquanto o PCO crescia ainda mais por ser o único partido a explicar que era preciso tomar as ruas mesmo na pandemia, pois o povo morria como baratas, com um trabalho coeso, parte dessa esquerda entrou em franca decomposição ao correr para de’baixo da cama.

Quanto morreram mais de 350 mil pessoas e já não se podia mais aceitar o caos social, a esquerda sai de baixo da cama com a retórica de que criaram o movimento “Fora Bolsonaro” que viraria “Fora PCO” e convites ao PSDB, Ciro Gomes e os verdadeiros inimigos do povo aos atos. Eles conseguem mais uma vez e destroem a mobilização que o Partido tanto lutou para construir.

Hoje, temos todo tipo de carreirista entrando nas fileiras desses partidos, como o PSOL, com dinheiro do imperialismo.

Já o PCO cresceu com trabalho e suor militante. Foram os anos de acerto e de ação coesa que resultaram em nossos números e não dinheiro da CIA. E como tal, a imprensa burguesa não pode debater este tema, fazendo campanha para os operários crescerem ainda mais.

Parafraseando Karl Marx no final do Manifesto Comunista: Podem as classes dominantes tremer ante o crescimento e organização do PCO.

É simples tirar uma conclusão após termos visto tudo isso: o PCO é o partido, onde, todos que querem lutar devem ingressar agora mesmo!

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