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Ataque à vida

General à frente da Anvisa é agente do imperialismo

Traindo a nação, diretor da Anvisa age em prol do imperialismo americano ao barrar a vacina russa.

Nesta semana, Sergei Lavrov, chanceler da Rússia, denunciou, em entrevista ao site Sputnik, que os Estados Unidos não escondem sua pressão imperialista contra a vacina Sputnik V da Rússia. O chanceler afirmou que os americanos confirmaram que estão influenciando o governo fascista de Bolsonaro a não comprar a vacina russa. Lavrov disse que não está surpreendido com a atitude dos americanos, os quais não estão escondendo nada. Esta atitude de ataque do atual governo dos Estados Unidos à Rússia também fora praticada pela administração anterior, pois Mike Pompeo, Secretário de Estado norte-americano, em viagem pela África, fez campanha na imprensa desse continente atacando a Rússia e a China, acusando-as cinicamente de possuírem objetivos egoístas, ao contrário dos Estados Unidos. A política imperialista dos americanos atacará todas a potências concorrentes, mesmo que para tal fim tenha que sabotar vacinas ou insumos hospitalares, deixando a vida em segundo plano. O caso do Brasil é motivo de denúncia no Tribunal Penal Internacional.

O jornalista investigativo e independente John McEvoy , em entrevista também à Sputnik, explicou sobre a pressão americana em vários países para não aceitar nenhuma ajuda de países ditos prejudiciais aos Estados Unidos, como  a Rússia. McEvoy confirma que o Departamento de Saúde dos EUA pressionou o governo brasileiro a não deixar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) aprovar a vacina Sputnik V, com o intuito de conter a “influência maligna” da Rússia, Venezuela, Cuba e China nas Américas. Segundo McEvoy,

“Resumidamente, descobrimos que para negar a vitória de poder brando da Rússia nas Américas, os EUA encorajaram ativamente a administração Bolsonaro, que deve bastante de seu poder aos EUA, a não adquirir uma vacina aprovada independentemente”.

Esta ação imperialista dos Estados Unidos contra a Rússia terá um preço muito grande para a população brasileira, que já perdeu mais de 395 mil pessoas devido ao coronavírus.

McEvoy não tem ainda conhecimentos se outros países pobres e em desenvolvimento estão sofrendo a mesma pressão imperialista dos americanos. Segundo ele, “se os EUA são capazes de influenciar o maior país da América Latina, é provável que também tenham tentado [ou estejam tentando] implementar as mesmas políticas em outros lugares”.

No Brasil, para que essa ação e pressão imperialista tivesse efeito, foi preciso que tivesse um general a serviço do imperialismo e contra o Brasil, numa atitude explícita de traição, digna de um quinta-coluna. O contra-almirante da Marinha do Brasil é o diretor-presidente da Anvisa Antônio Barra Torres, um verdadeiro especialista em viagens turísticas, mas totalmente incompetente em vigilância sanitária. Carioca, nascido em 1964, formado em medicina pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Barra Torres foi nomeado para servir às ideias fascistas de Bolsonaro e à serviço da política genocida da burguesia imperialista dos Estados Unidos, sob as ordens do “democrático” Joe Biden. No curriculum que Antônio Barra Torres enviou ao Senado antes da sabatina, ficou claro para todos que o almirante não tinha nenhuma experiência em vigilância sanitária. O almirante esbanjou viagens a dezenas de países de vários continentes, colecionismo militar, paixão por automobilismo e algumas leituras sobe história, religião e guerra. Nenhuma contribuição científica na área da saúde. Para o imperialismo basta que seja um capacho, que diga que é “nacionalista”, que tenha “afinidade intelectual e moral”, como ele fora classificado no Senado, que lhe deu 34 votos favoráveis no plenário e, pronto, está entregue o cargo para aquele que sabotará o país. Três semanas após ser oficializado no cargo, Torres interrompeu os testes da vacina Coronavac, seu primeiro serviço contra a pátria, sua colaboração para o genocídio do povo Brasileiro. Na época, outubro de 2020, já eram mais de 150 mil mortes no país. Torres continuou desprezando o uso de máscara, não apresentou nenhum plano de combate ao vírus e minimizou a gravidade da pandemia, agrandando seu chefe-genocida Jair Bolsonaro. A Anvisa continua criando obstáculos para autorizar a vacina Sputnik V, a qual o Consórcio Nordeste comprou 37 milhões de doses, mas a Rússia está impedida de enviá-las devido à proibição desse imunizante no Brasil, por pressão dos Estados Unidos na Anivisa dirigida por Antônio Torres. A agência seguirá a linha das indústrias farmacêuticas ligadas aos americanos. Vacina, se encontrar, só as dos países imperialistas aliados. Outras não serão aceitas, mesmo que o país comprador esteja a caminho de meio milhão de mortos como estão prevendo.

Enfim, está cada vez mais clara a intenção da burguesia e militares brasileiros: servir ao imperialismo, atacar a pátria e deixar morrer quase 400 mil pessoas, com perspectivas de  mais mortes, pois a vacinação está lenta e o governo continua burocratizando a aquisição da vacina russa por parte dos governadores. Os genocidas atacarão os governadores que compraram a vacina e a Anvisa não aprova, alegando desculpas “técnicas” que nenhum dos mais de 60 países compradores fizeram. A Sputinik V é comprovadamente mais eficiente do que todas as vacinas aplicadas no Brasil. A Anvisa, sob o comando do general antinacionalista, está aparelhada de obscurantistas a serviço do ataque à ciência e em prol dessa tragédia sanitária que estamos sofrendo.É preciso denunciar todos os militares genocidas e antipatriotas desse governo, cujo fim se dará não apenas com essa CPI-palanque para as eleições de 2022, mas com o povo nas ruas.

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