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Lavajatismo

O que liga parte da esquerda brasileira e o PSOL à CIA?

PSOL firma posição ao lado do imperialismo pela sobrevida da Lava Jato e do golpe

Como visto na semana que passou, com o escândalo dos votos da esquerda contra a PEC 5 no dia 20 – a Proposta de Emenda Constitucional 05/2021 que visava combater atividades criminosas e impunes dentro do Ministério Público, mesmo que de maneira tímida – partidos como PSOL, deputados ditos “progressistas” se declararam totalmente lavajatistas ao entregar a PEC nas mãos da direita e da extrema-direita que saudaram como uma enorme “vitória”.

Derrotada, a PEC tinha justamente – mesmo que de maneira institucional, cerceada pelos próprios aparatos do regime tradicional burguês, ou seja, controlada pelos golpistas – a intenção de combater o golpe de Estado, que como todos do país que acompanharam a campanha infame contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), os grampos criminosos do juiz Sérgio Moro, a campanha do “Não vai ter Copa” até o impeachment sem crimes, sabem que o Ministério Público Federal trabalhou junto à operação Lava-Jato.

É do saber público que Deltan Dallagnol, Procurador Público Federal no Estado do Paraná, trabalhou incessantemente junto a Sérgio Moro na criação de provas forjadas para prender o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que inclusive passou 580 dias preso de maneira arbitrária e totalmente ilegal somente para não concorrer às eleições. Momento de bombásticas denúncias reportagens do Intercept Brasil que escancarou boa parte da sujeira da Operação que trabalhou como uma verdadeira quadrilha dentro dos aparatos institucionais.

Depois de todas as denúncias da esquerda e da imprensa progressista, como a “Vaza-Jato” da Intercept, que provaram por “A mais B” que se trata de uma operação de golpe coordenada pela Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), articulada também pelo FBI, por meio de Sérgio Moro infiltrado na máquina pública brasileira, deputados do PSOL, e dos farsantes PDT, PSB e REDE, ousaram rejeitar a proposta que propunha aumentar o controle sobre o órgão federal.

Aumentar o número de membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de modo elegível e indicado pelo Congresso e exigir a criação de um código de ética para o Ministério Público é um passo pequeno, mas ajudaria a barrar os crimes da dupla paranaense Moro-Dallagnol, como as 45 vezes que o CNMP deixou pautado sem nenhuma análise representações contra Deltan Dallagnol até a prescrição. Ou seja, o MP do jeito em que se encontra hoje não é um órgão de Justiça, mas de defesa dos próprios criminosos.

Trata-se de mais um poder autônomo dentro de um mesmo Estado: uma ditadura de facções em acordo, assim como age o Supremo, um quarto poder em uma mesma República.

O PSOL de Boulos somou-se às facções da frente ampla, ao lado do PSDB, principal articulador do golpe e do massacre do povo brasileiro por um MP “independente”, “autônomo”, que como se sabe, quanto mais independente e autônomo das pressões do povo, mesmo que pressões vindas do Congresso que soma um grande número de direitistas, ainda é eletivo, ao contrário do que é hoje.

Quanto ao “partido da liberdade” restam somente os escombros após esta contribuição na sobrevida da Lava Jato, que passa seu maior momento de desmoralização. Ao invés de enterrar o golpismo, é um dos principais, senão o principal articulador da infiltração da direita nos atos pelo mito da “unidade” da frente ampla. Unidade essa que não rompe o tradicional anti-petismo que segue desde antes das declarações de apoio a esses golpistas por parte de variados elementos do PSOL como Luciana Genro e Marcelo Freixo (hoje no PSB), que saiu em foto ao lado de Marcelo Bretas, o Moro do Rio de Janeiro.

A movimentação do PSOL cada vez mais à direita já não surpreende ninguém, mas traz a confirmação do forte vínculo deste partido aos movimentos do imperialismo na América Latina, vide ser o expoente identitário no Brasil, que joga desenfreadamente as reivindicações do povo diretamente no colo da direita tradicional, uma política de origem norte-americana e que para o partido só visa uma coisa, a especulação no espólio do PT caso o imperialismo o derrote. Os militantes de base da esquerda devem agir, pois como já foi dito, “no PSOL quem decide é a Globo”.

Por trás do discurso de “autonomia” e “independência” do MP está o controle do imperialismo, da CIA, sobre essa instituição. Foi exatamente assim que o golpe foi articulado e foi justamente assim que a CIA se infltrou no regime político para destruir o País. Qual seria a dúvida do PSOL? Nenhuma. Sua política é consciente e está, desde o início, vinculada aos interesses do imperialismo no Brasil.

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