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Um governo dos trabalhadores

Iniciar uma campanha militante e de massas em torno de Lula

A tarefa colocada é arregaçar as mangas e passar já, desde as primeiras horas de 2022, à construção desses comitês, sem férias na luta, sem arrego

O expressivo e combativo ato realizado no último domingo (12) na Avenida Paulista, por Fora Bolsonaro e Lula presidente, convocado pelo Partido da Causa Operária (PCO), Comitês de Luta e por outros setores da esquerda que integram o Bloco Vermelho, como partidos e organizações – PCPB, FCT, FNL etc. – dirigentes e militares de base do PT, da CUT e de toda a esquerda, sindicatos (como a APEOESP), movimentos de luta do campo e cidade, da juventude, das mulheres, dos negros etc., apontou uma perspectiva de enfrentamento e mobilização geral da esquerda e dos trabalhadores com a direita golpista e suas “alternativas” diante da situação.

O ato, que reuniu milhares de pessoas, se colocou contra a perspectiva vacilante ou reacionária de setores da esquerda que “puxaram o freio de mão” do Movimento Fora Bolsonaro e bloquearam os atos que ameaçaram derrubar Bolsonaro e intensificaram a crise não só do governo, mas do conjunto do regime golpista. Isso, claramente, pelo fracasso da política da maioria das direções da esquerda pequeno burguesa que procuram, sem sucesso, impor ao movimento, a política de frente ampla com a direita golpista, a conciliação com setores que derrubaram Dilma, apoiaram a prisão de Lula, a eleição fraudulenta de Bolsonaro, além de todo o retrocesso nas condições de vida do povo trabalhador. Por conta dessa política conciliadora, esses setores da esquerda tentam impedir a evolução da luta pelo Fora Bolsonaro que é cada vez mais a luta por Lula presidente e contra toda a direita.

A mobilização do dia 12 expressou o sentimento crescente entre uma parcela cada vez maior do ativismo de esquerda de que já passou da hora de levar a campanha em favor da candidatura do ex-presidente Lula para toda a população, nas ruas. Que não é possível colocar o imenso ativismo de esquerda do País como “torcedores” que deveriam ficar em casa, aguardando as negociações de setores das direções com a direita em torno de uma suposta saída comum para a crise, que não existe.

Uma vitória da mobilização

O ato expressou e impulsionou a decisão do ativismo classista do Bloco Vermelho de todas as regiões do País, de ir aos bairros populares, igrejas, escolas, portas de fábricas, entradas de terminais urbanos, rodoviários, metrôs e etc. chamar a população a se mobilizar em torno da palavra de ordem Lula presidente 2022. Com o claro entendimento, de que não há a menor possibilidade de vitória da esquerda, sem essa mobilização, que enfrente toda a operação golpista que a direita já está colocando em marcha para tentar impedir, uma vez mais, que o candidato apoiado pela imensa maioria do povo seja eleito e, principalmente, que sua candidatura faça avançar a luta para deter a ofensiva da direita e os violentos retrocessos que foram impostos ao povo trabalhador brasileiro a partir do golpe de Estado de 2016.

O país encontra-se um verdadeiro caos, com recessão econômica, em pleno final de ano, inflação em disparada (acima de dois dígitos) e com um total acumulado de mais de 620 mil mortos (em números oficiais) na pandemia. Além disso, há recordes de fome, miséria e desemprego. Sem enfrentar e derrotar a direita, nas ruas, não haverá vitória na urnas e não será possível reverter todo o retrocesso imposto nos últimos anos.

Formar Comitês de Luta em todo o País

Como destacou o companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, em sua intervenção na Paulista, é preciso construir “mais de mil comitês pela candidatura de Lula”. Esses Comitês não devem se apenas centros de campanha entre os trabalhadores e a juventude, mas serem centros de mobilização pelas reivindicações populares, com base em um programa de luta das próprias organizações dos trabalhadores, que não esteja submetido aos possíveis acordos da campanha eleitoral, mas que reflitam as reais necessidades dos explorados diante do avanço da crise capitalista.

Eles devem ser ferramentas para unir, de fato – e não apenas em palavras e em reuniões de dirigentes – todo o ativismo da esquerda combativa e do povo trabalhador, que vão cumprir um papel decisivo na luta politica que teremos pela frente.

Devem ter como objetivo central, reunir os setores populares que não são organizados pelas entidades tradicionais (cujas direções encontram-se paralisadas), debater, organizar manifestações, tirar panfletos, jornais, adesivos, enfim, fazer uma intensa e regular agitação e propaganda de porta em porta, nos locais de trabalho, estudo e moradia, em todo o País. A tarefa colocada é arregaçar as mangas e passar já, desde as primeiras horas de 2022, à construção desses comitês, sem férias na luta, sem arrego.

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