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Sair da paralisia

Hora de a esquerda enfrentar a direita e mostrar sua força

É preciso mobilizar para mostrar que os trabalhadores tem muito mais poder que a extrema-direita e que as ruas não são dos bolsonaristas, mas sim do povo!

Neste sábado (29), estão sendo realizados atos nas capitais de todo o País. Os atos foram deliberados pelas organizações da esquerda nacionalmente, apesar de toda a resistência de determinados setores contra mobilizar o povo nas ruas contra o governo Bolsonaro e todas as atrocidades que estão sendo cometidas pela direita na pandemia.

Realizar estes atos é por si só uma grande vitória da mobilização contra estes setores mais atrasados da esquerda, mas é preciso fazer com que estas mobilizações sejam efetivamente um enfrentamento contra a direita que diferente da esquerda que tem medo das ruas, estão avançando tanto nas políticas de governo contra o povo como na mobilização das bases bolsonaristas nas ruas do país, ocupando o lugar que é dos trabalhadores que não estão nas ruas graças à paralisia da esquerda.

A situação chegou ao absurdo de em meio à pandemia que está em um dos seus momentos mais críticos até agora para o povo com centenas de milhares de mortes por Covid, milhões de desempregados e na linha da fome, as principais organizações de esquerda não mobilizarem os trabalhadores e se colocarem a favor da política insustentável e direitista do fique em casa quando todo o povo trabalhador estava e ainda está sendo exposto diariamente ao vírus para sustentar a burguesia que pode ficar em casa enquanto o povo morre.

Ao mesmo tempo em que a esquerda se mostrava completamente desorientada sobre o que fazer em meio à crise, a extrema- direita aproveitou o momento para fazer com os bolsonaristas o que a esquerda não estava sendo capaz de fazer com os trabalhadores: mobilizar. Os bolsonaristas levaram para as ruas sua base direitista em atos na paulista, lugar de mobilização da esquerda, além de atos com o próprio Bolsonaro e figuras como o ex ministro da saúde Pazuello, que junto com Bolsonaro e a direita tradicional são os grandes responsáveis pela grave crise sanitária e econômica que recai sobre os trabalhadores.

Em mais de um ano de paralisação da esquerda e a extrema-direita saindo às ruas, o bolsonarismo mesmo com sua política impopular e contrária ao povo consegue ser uma ameaça até mesmo eleitoral para a esquerda que não faz nada de eficiente pela mobilização. A hora é de recuperar o tempo perdido pela confusão política que dominou a pequena burguesia a tomar as ruas dos bolsonaristas mostrando que as ruas são dos trabalhadores e não dos fascistas.

Embora os comitês de luta e o Partido da Causa Operária nunca tivessem saído das ruas em nenhum momento, promovendo a mobilização das massas contra a pandemia e a direita desde o início da crise, o pontapé inicial para forçar a esquerda a sair da sua posição passiva que em nada contribui com os interesses dos trabalhadores, foi o ato nacional do 1º de Maio em São Paulo realizado pelos comitês de luta e PCO levando milhares de pessoas às ruas e mostrando que é impossível simplesmente esperar o fim da pandemia pelas mãos da burguesia enquanto milhares morrem todos os dias.

A hora é de toda a esquerda que estava em casa retornar as ruas, intensificar a mobilização e só sair das ruas quando os interesses do povo forem atendidos. A grande mobilização do 1º de maio vai ter continuidade começando por este sábado (29) com o povo nas ruas em todas as capitais para mostrar sua força e exigir dentre outras coisas a vacinação para todos, auxílio emergencial de um salário mínimo, Fora Bolsonaro e Lula candidato; em uma resposta direta à extrema-direita e a direita tradicional que está massacrando a população.

Os atos deste dia 29 de maio devem servir sobretudo para firmar a mobilização dos trabalhadores nas ruas. Os comitês de luta estão em uma intensa iniciativa de propaganda e convocação do ato para levar todos às ruas, formar novos comitês em todas as cidades e dar a continuidade necessária aos atos que depois deste sábado vai continuar com as atividades semanais de mutirões dos comitês de luta e um novo ato nacional em São Paulo no dia 3 de julho que assim como o ato de hoje será na Paulista para recuperar o que é do povo.

É preciso mobilizar para mostrar que diferente do que a imprensa burguesa tenta falsificar, os trabalhadores tem muito mais poder que a extrema-direita, e que as ruas não são dos bolsonaristas, o povo deve expulsá-los da Paulista e das ruas e a esquerda deve incentivar esta mobilização ou continuará nas mãos da política burguesa como esteve no último ano.

A iniciativa popular já mostrou o que quer e que o caminho a ser seguido é o das ruas, não o “fique em casa” com medo da direita esperando sua vez de ser esmagado. Por isso todos às ruas neste sábado, às ruas com os comitês de luta todos os domingos e nos próximos atos dos trabalhadores contra a direita e contra a pandemia!

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