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Avenida Paulista

Esquerda marca ato nacional por Lula Presidente dia 12/12 em SP

Lula é o único candidato da esquerda capaz de derrotar Bolsonaro com o apoio da população, e isso precisa ser evidenciado pelas mobilizações e por toda esquerda

Faltam poucas semanas pra o ato nacional no dia 12 de dezembro, na Avenida Paulista, em São Paulo, por Lula Presidente.

O ato foi aprovado após um amplo debate para que um programa de luta fosse elaborado e lançado pela esquerda presente na Plenária do Bloco Vermelho. O interesse das centenas de presentes e que expressa a vontade de amplos setores da classe trabalhadora brasileira impôs a determinação de vencer a estagnação do movimento pelo Fora Bolsonaro, colocado pelas direções da esquerda pequeno-burguesa. Direções estas que desde maio de 2020 trabalharam para, em primeiro lugar, acabar com as mobilizações que torcidas organizadas do país organizavam contra Jair Bolsonaro e depois de esconder sua política por detrás da pandemia, onde a proposição do “Fique em casa” levantada cinicamente por João Dória se tornou mote da esquerda para hibernar, enquanto Bolsonaro e a direita impunham os piores ataques da história à classe trabalhadora brasileira. Não bastasse isso, após o Partido da Causa Operária e dezenas de Comitês de luta contra o Golpe furarem o bloqueio da esquerda contra as mobilizações, com o grandioso ato na Praça da Sé em São Paulo em 1º de maio de 2021, a esquerda pequeno-burguesa trabalhou ardilosamente para acabar com as mobilizações populares e introduzir a direita nas lutas dos trabalhadores. Seus meios e métodos para isso foram variados para tentar infiltrar a direita nos atos, como proibir a palavra de ordem Lula presidente, instaurar o verde e amarelo em vez do vermelho, proteger e dar guarida ao PSDB nos atos da esquerda, usar organizações de luta como a UNE para defender a direita, tudo isso apoiado e organizado por organizações imperialistas como o NED, organização homóloga à CIA etc. 

Contra isso, o Bloco Vermelho tomou a decisão de se opor a toda essa capitulação, denunciando-a e lutando para derrubá-la e assim suas organizações da ala esquerda do movimento Fora Bolsonaro, como o PCO, a militância de base do PT, MNLM (Movimento Nacional de Luta por Moradia), FIST (frente internaiconalista dos sem teto), militantes da FNL (frente nacional de lutas), PCPB (Partido Comunista do Povo Brasileiro), aprovaram no ato de luta dos dias 6 e 7 de Novembro, que não há outro caminho para defender o povo brasileiro que Lula Presidente e Fora Bolsonaro. 

Ultimamente a burguesia aumentou seus ataques contra Lula, principalmente pelas posições nacionalistas que ele tem assumido em defesa da America Latina e do governo da Nicarágua. Além disso, trabalham com afinco para sabotar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva associando-o ao Geraldo Alckmin e levantando a bola da terceira via. Isso é mais um fato que comprova o que há meses o PCO vem falando, de que as eleições de 2022 serão uma guerra e a burguesia já iniciou a etapa da guerra de guerrilhas contra Lula, preparando ainda um arsenal, que veremos será ainda mais vil e poderoso. Isso demonstra que a candidatura de Lula será uma candidatura de enfrentamento à burguesia e ao golpe.  

Dessa forma, a tentativa por parte da imprensa burguesa em atrelar a imagem do tucano a Lula pode ter alguns significados, nenhum deles positivo para a candidatura do ex-presidente. Desde que foi lançada, a campanha na imprensa por esta chapa vem fazendo com que a ala direita do PT vislumbre uma nova aliança com a burguesia brasileira. Para este setor, Lula deveria buscar se aliar com toda a burguesia, indo à direita e garantindo apoio a seu governo. Contudo, esta política não passa de uma ilusão, uma armadilha que a burguesia promove para o PT. Os golpistas não querem saber de Lula e dos trabalhadores, podendo até mesmo ir novamente com Bolsonaro para impedir a vitória petista. 

Dessa forma, esta suposta aliança vem apenas para confundir e boicotar a própria candidatura de Lula. Por outro lado, a burguesia também manobra para reerguer a imagem de Alckmin, uma das figuras mais impopulares da política nacional. A tentativa de trazer Alckmin poderia se converter até mesmo em uma nova candidatura da terceira via, sobretudo em um momento quando a burguesia vai apresentando todas as suas cartas para as eleições, indo de Doria a Moro, de Ciro a Bolsonaro para 2022.  

Apesar de ter se tornado um dos assuntos mais comentados na política nacional atualmente, até mesmo pela esquerda imperialista, a suposta participação do tucano e golpista Geraldo Alckmin na candidatura do ex-presidente Lula em 2022, nunca foi confirmada por Lula e nem pelos principais dirigentes petistas como a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e nem pelos mais direitistas dirigentes do PT, como Tarso Genro.  

 O que fica claro, independentemente das intenções imediatas da burguesia com esta campanha, é que tudo não passa de um ataque à candidatura do ex-presidente Lula. 

Não é mais possível negar que apenas Lula é o único candidato da esquerda capaz de derrotar Bolsonaro com o apoio da população, e isso precisa ser evidenciado por toda esquerda. Os próximos passos são claros: é preciso continuar com as mobilizações, com as palavras de ordem “Fora Bolsonaro! Lula presidente!”.  

E neste sentido a importância de uma mobilização que seja capaz de empurrar um eventual governo Lula à esquerda, na defesa cada vez mais intransigente de um programa político de defesa dos interesses da classe trabalhadora da cidade e do campo. 

Para isso, é preciso mobilizar os trabalhadores em massa nas fábricas, nas ruas e radicalizá-los para fazerem o enfrentamento à burguesia. O dia 12 será mais um passo fundamental nesse sentido. Portanto, todos às ruas! Todos à Avenida paulista por Fora Bolsonaro e Lula Presidente .

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