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Aumento da pobreza

Escandaloso: 92% de moradores de favela sobreviveram de doações

Fruto da decadência do sistema capitalista e da política da direita reacionária nacional, a fome no Brasil aumenta a passos largos e volta a ameaçar os brasileiros

Fruto da decadência do sistema capitalista e da política da direita reacionária nacional, a fome no Brasil aumenta a passos largos e volta a ameaçar os brasileiros. Diversas pesquisas apontam para a grave situação de aumento da miséria e da fome. Segundo o grupo de pesquisa Alimento para justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia, ligada à Universidade de Berlim, na Alemanha, 125,6 milhões de brasileiros sofreram e continuam sofrendo com as consequências da pandemia no quesito alimentar. A pesquisa fora realizada entre agosto e dezembro de 2020. O número de brasileiros que passaram fome durante esse período de pandemia equivale a 59,3% da população.

Pesquisas mais recentes apontam que 92% dos moradores de favelas só se alimentaram porque receberam doações. Seis em cada dez brasileiros com rede baixa receberam alguma doação de alimentos, o que demonstra a grave crise social da sociedade brasileira, cujos números trágicos dispararam: mais de 19 milhões de cidadãos estão sentindo fome, mais de 14 milhões estão desempregados e outros milhões estão submetidos a trabalhos degradantes e ao subemprego. Os preços dos alimentos, diante dessa grave pandemia, aumentaram 15%, o triplo da inflação registrada nesse período, que fora de 5,2% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A destruição das políticas sociais

Os mandatos de Lula e Dilma Rousseff na presidência da República foram de importantes reformas sociais, mas nada transformador, revolucionário, a ponto de resistir aos constantes ataques da burguesia brasileira como os que vêm ocorrendo a partir do golpe de Estado de 2016 e sobretudo agora com o governo Bolsonaro: ataque ao Sistema Único de Saúde (SUS), à educação básica e universitária, à Previdência Social, aos programas habitacionais, aos direitos trabalhistas, à ciência, tecnologia e cultura, ataques a camponeses e sem terra; entrega descarada e corrupta do patrimônio nacional através das privatizações e ao aumento da fome e da miséria no País, dentre outras barbaridades diárias.

Cícera Maria, pernambucana, empregada doméstica radicada em São Paulo há quase 30 anos, em reportagem para o site Brasil de fato, sobre os ataques do atual governo Bolsonaro, diz:

“Eu estudei a história desse país e posso dizer: ninguém está na rua porque quer. É cruel, é muito sofrimento para o nosso povo pobre. É muita falta de respeito, de humanidade de quem está no poder. Eles roubaram nossos direitos, não têm um pingo de amor, o mínimo de respeito pelo país, pela pátria. Que respeito Bolsonaro tem pelo Brasil?”

Assim como Cícera Maria, todos os brasileiros estão sentindo na pele as consequências do golpe de 2016, que vem atacando o programa Bolsa Família até a sua extinção agora com o governo do fascista Bolsonaro, que, apesar de toda intenção de estabelecer um governo fascista, ainda não colocou todas suas políticas maléficas em prática.

O Bolsa Família, exemplo de programa social reformista no combate à fome, responsável pela saída do Brasil no mapa da fome da ONU em 2014,  atendia mais de 22 milhões de pessoas e centrava sua atuação em elementos básicos como disponibilidade do alimento, acessibilidade, estabilidade e qualidade, todos atacados durante esses cinco anos de golpe promovidos pela burguesia nacional e na falta de luta da esquerda eleitoral pequeno-burguesa.

Embora a caridade seja importante para aliviar a fome diária, a libertação dos trabalhadores não passa por esse método. A saída é pela luta popular nas ruas e união em torno da candidatura popular de Lula, a fim de que possamos pôr fim a esse governo reacionário e estabelecermos um governo popular que derrote os inimigos do povo e da soberania nacional. Um governo cujo Estado esteja a serviço e controlado pela maioria da população.

Para que os brasileiros possam viver dignamente, sem esmolas, com justiça social e dignidade,  com um salário mínimo suficiente para sustentar uma família com no mínimo dois filhos, dando-lhes alimentação, lazer, saúde, vestuário e educação, é preciso organizar a classe trabalhadora, denunciar os inimigos aliados ao imperialismo que estão sabotando a luta popular e partir para derrotar o golpe, pondo fim ao governo Bolsonaro, derrotando seus aliados golpistas e elegendo o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, peça-chave contra o golpe e único candidato com forças reais, com base social, para derrotar a burguesia e suas políticas criminosas como a do teto de gastos, as privatizações e a as demais que geram fome e miséria para o povo brasileiro.

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