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Usurpadora da UNE

Bruna Brelaz processa a esquerda e recebe apoio só da direita

Segundo a representante ilegítima da entidade estudantil, o pelego deveria ser tratado a pão de ló

une

Ninguém a conhece, nem votou nela. Mas a amazonense Bruna Brelaz já coleciona pelo menos uma dúzia de entrevistas aos principais órgãos da imprensa capitalista brasileira. O tema? Sempre o mesmo: que a esquerda deveria se unir com a direita em uma tal de “frente ampla”.

Bruna Brelaz fala por si própria — ou melhor, pela cúpula oportunista que controla o PCdoB e que anda de mãos dadas com os mesmos que derrubaram o governo de Dilma Rousseff e jogaram o ex-presidente Lula em um calabouço. No entanto, desde um pseudocongresso realizado em julho deste ano, Bruna Brelaz tem sido chamada por aí de “presidenta” da maior entidade estudantil do País, a UNE. Uma fraude, assim como a que levou Bolsonaro ao governo: chamaram um evento virtual, em que a esmagadora maioria dos estudantes sequer ficou sabendo, e escolheram-na como representante máxima da UNE.

Na última quinta-feira (21), Bruna Brelaz foi agraciada mais uma vez com um espaço na Folha de S.Paulo. Em artigo de título “Presidente da UNE recebe apoios em série após ataques racistas, machistas e políticos”, o jornal golpista apresenta declarações de vários políticos em defesa da presidenta ilegítima. Todas, não por coincidência, com uma coisa em comum: vieram das bocas mais imundas do regime brasileiro.

Entre os “apoiadores” de Bruna Brelaz, estão a aecista Marina Silva (Rede), a gerontofóbica Tabata Amaral (PSB), antigos dirigentes pelegos da UNE, como Carina Vidral, o golpista Fábio Trad (PSD) e o antipetista Ciro Gomes (PDT). Em suma, todos inimigos da esquerda, dos estudantes e do movimento operário.

E por tanto “apoio? Porque, supostamente, Bruna Brelaz teria sido “atacada” por setores “minoritários” da esquerda. Setores que, segundo a própria usurpadora, seriam próximos ao bolsonarismo.

Ora, mas os setores acusados de tal “crime” são aqueles que mais representam o movimento operário e popular vivo: o PCO, o partido do “Fora Bolsonaro”, e o ator José de Abreu, expressão da ala lulista do PT. E os “ataques”, na verdade, não passam de críticas à vergonhosa atuação de Bruna Brelaz: a presidenta ilegítima participou do ato do MBL e do PSDB do dia 12 de setembro, encontrou-se com Fernando Henrique Cardoso e defende a submissão da esquerda à direita golpista. Os “ataques” são a defesa da esquerda de seus inimigos.

Como se fosse pouco receber apoio de tudo o que é direitista e picareta, Bruna Brelaz ainda declarou que vai utilizar os mesmos métodos de Bolsonaro, do Partido Novo e do PSDB contra seus adversários: “As medidas judiciais serão tomadas”. Em outras palavras: Bruna Brelaz irá processar a esquerda, acionar Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e os carrascos dos negros brasileiros contra a esquerda. E o motivo? Porque a esquerda incorreu no crime de chamar o preto de preto, o pelego de pelego, o bandido de bandido, a capitã do mato de capitão do mato.

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