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Atos em todas as capitais

Amanhã, todos às ruas do País por auxílio, vacina e emprego

Restam menos de 24 horas para o dia nacional de mobilizações em todo país

Restam menos de 24 horas para o dia nacional de mobilizações em todo país. Convocados pelos partidos de esquerda, CUT, Frente Brasil Popular e demais organizações dos trabalhadores, os atos ocorrerão em todas as capitais do Brasil, marcando a volta às ruas e a quebra da paralisia do movimento contra o regime golpista.

Os atos ocorrem em um momento onde a pandemia volta a crescer em todas as regiões. O Brasil, atingiu a marca de meio milhão de mortos, e segundo previsões divulgadas mesmo na imprensa burguesa, a sobrevivência da população trabalhadora será colocada mais uma vez a prova nos próximos meses. A previsão mais catastrófica, coloca que o país pode duplicar, ou seja, chegar a 1 milhão de mortos até o mês de setembro caso nada seja feito.

Para barrar o genocídio

No mesmo sentido, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou que o país entrará no que já é chamado de “terceira onda” nas próximas semanas. Dessa maneira a previsão é que, em nível nacional, os números oficiais voltem a indicar cerca de 3 mil mortos diários, acompanhando paralelamente o crescimento exponencial do número de casos.

Por isso, que estas manifestações ocorrem em um momento crucial da luta contra o genocídio do regime golpista contra a população brasileira. É preciso levar a frente um programa de luta, trazendo as principais reivindicações populares que giram em torno da vacinação, do desemprego, do auxílio emergencial, da fome e da derrubada do regime golpista.

Quanto a pandemia, a defesa da vacinação imediata da população é uma reivindicação de caráter emergencial. Além dos dados que mostram o potencial do país atingir 1 milhão de mortos ainda neste ano, os números que oficias, extremamente subnotificados, que hoje já se apresentam são verdadeiramente assustadores.

No momento 7 estados da federação se encontram com UTIs com mais de 90% de superlotação. Muitos hospitais já declararam ter atingido os 100% de ocupação, seja na rede pública ou privada de saúde. É um verdadeiro colapso generalizado do sistema de saúde brasileiro frente a pandemia.

Além destes, são 17 estados, mais o Distrito Federal, que apresentam taxas de ocupação de UTIs acima dos 80%. Neste ritmo é perceptível que o número de mortos será alavancado novamente. As previsões mais otimistas falam em 2.300 mortos diários, contudo a falta de vacinas e o genocídio promovido pelos golpistas, tendem a potencializar estes números.

A administração da pandemia pelos criminosos prefeitos, governadores e presidente é a principal responsável por esta situação. A falta de vacina, a ausência total de medidas para promover a segurança econômica e alimentar do povo, e assim, viabilizar algum isolamento social, são os principais aliados da Covid. Os governos debatem qual a melhor forma de ficar à mercê da Pfizer e outras farmacêuticas. A realidade é simples, é preciso quebrar as patentes e colocar o parque industrial brasileiro a serviço da vida dos trabalhadores.

Por vacina e quebra das patentes

Quando se diz respeito da vacinação, apenas uma mobilização nas ruas dos trabalhadores pode reverter a situação. Segundo o próprio Instituto Butantan, não há insumos para a produção de vacinas no país. A Coronavac, vacina de João Doria e peça fundamental de sua campanha eleitoral para 2022, está com sua produção cada vez menor. De acordo com Dimas Covas, diretor do instituto, em declaração a última sessão realizada na CPI da Covid, a produção do mês de maio, prevista inicialmente para 12 milhões de vacinas, não foi capaz de entregar, nem metade do divulgado inicialmente.

Contudo, a situação piora a médio prazo, onde mais de 51 milhões de doses serão atrasadas até pelo menos o início de outubro, devido à falta de insumos. O caso, mostra um verdadeiro colapso da vacinação da população brasileira, na prática, nunca houve vacina de fato e agora a população poderá que sofrer com a terceira onda da pandemia sem qualquer perspectiva de proteção.

Para impedir que isto aconteça é necessário tomar às ruas neste sábado, mas também impulsionar um movimento geral dos trabalhadores e novas manifestações de rua, para na força garantir a sobrevivência da população, exigindo vacina e quebra das patentes, impulsionando a produção geral de vacinas em todo país.

Além do problema ligado diretamente a pandemia, a mobilização deste sábado levará a frente outro problema visto em grande escala no país: a fome e o desemprego. No Brasil, os números oficiais colocam que ao menos 40% da população tem grande dificuldades para por diariamente comida em suas mesas. O estado de fome é perceptível para cerca de 80% dos entrevistados na pesquisa do Datafolha, realizada na última semana. Estes dados, comprovam na prática a política criminosa do governo golpista, que fez com a situação de miséria no país regredisse aos anos 2000, término do governo monstruoso de Fernando Henrique Cardoso.

Sair às ruas em todo país!

Para combater a fome e a miséria, é necessário nesta crise exigir não apenas a volta do auxílio emergencial, mas sim com que ele atenda as necessidades da população trabalhadora. Por isso, o auxílio emergencial deve ser reivindicado com a base de pelo menos um salário mínimo, garantido a sobrevivência dos trabalhadores em meio a pandemia.

Outro problema, é a questão do desemprego e do próprio salário mínimo. Nesta quinta-feira, os mais novos números oficiais relataram que este foi o pior trimestre da série histórica feita desde 2012 quanto a taxa de desempregados no país. São hoje 14,7% dos brasileiros desempregados, contudo há ainda mais de 5 milhões de “desalentados”, que por fim totalizam 52% da população brasileira em estado de “ocupação não estável”. Todas estas variações criadas pela burguesia para disfarçar o verdadeiro número de desempregados no país, mostram que mais da metade da população brasileira já se encontra, de uma maneira ou outra, nesta categoria.

É necessário para isso, apresentar o programa de defesa da redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, com a manutenção salarial, abrindo novos postos de trabalho e permitindo que assim mais trabalhem. Para a classe operária, não interessa se os capitalistas estão falindo, o direito ao trabalho e a sobrevivência da população deve ser colocada em primeiro lugar.

Por isso, é também necessário levar a frente a reivindicação de um salário mínimo de pelo menos R$6.300, o mínimo necessário para durante a crise, aumento da inflação, garantir uma vida minimante estável para os trabalhadores.

Sem isso, não é possível sobreviver em meio a crise econômica e pandêmica que passa o país. Contudo, o único meio de garantir estas reivindicações é tomando às ruas. O primeiro passo já foi dado, os trabalhadores vem pouco a pouco entrando em movimento em todo país, agora, é preciso tomar às ruas mais uma vez e expandir a mobilização, por vacina, emprego, auxílio e por Fora Bolsonaro e todos os golpistas.

Norte

PA – Belém – Pça da República | 8h

TO –  Palmas –  Av. Juscelimo Kubitschek –  em frente ao Palácio Araguaia | 9 h

Nordeste

AL – Maceió – Praça dos Martírios | 9h

BA – Salvador – Largo do Campo Grande | 10h

CE – Fortaleza – Praça da Gentilandia | 15h30

MA – São Luís – Praça Deodoro | 16H

PE – Recife – Praça do Derby | 9 h

PI – Teresina – Praça Rio Branco | 16h

RN – Natal – Em frente ao Midway Mall | 15h

SE – Aracaju – Pça de Eventos entre os Mercados | 8h

Centro-Oeste

DF – Brasília – Teatro Nacional | 9h

GO – Goiânia – Praça Cívica | 9h

MS – Campo Grande – em frente a UFMS – 8h

MT – Cuiabá – Praça Alencastro | 15h

Sudeste

ES – Vitória – UFES | 15h

MG – Belo Horizonte – Praça da Liberdade | 10H

RJ – Rio de Janeiro – Candelária | 10h

SP – São Paulo – MASP | 16h

Sul

PR – Curitiba – Praça Santos Andrade | 16h

SC – Florianópolis – Largo da Alfândega | 10h

RS – Porto Alegre – Prefeitura | 15h

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