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Fora Alckmin!

Alckmin: “PT é comandado de dentro do presídio”

Carrasco do povo, golpista, Alckmin como vice desmoraliza a militância e pode trair Lula a qualquer momento.

Após os movimentos populares e o Brasil em geral sofrerem o golpe do impeachment de Dilma Rousseff (PT), da condenação e prisão ilegal de Lula, da eleição fajuta de Jair Bolsonaro (PL), da perda dos direitos trabalhistas e do fim da Previdência social pública e da perda do patrimônio nacional, dentre outros, se já não bastassem todos esses ataques, agora vem a tortura de aturar um vice-presidente cínico, oportunista e inimigo do povo brasileiro na chapa do maior líder popular do País.

Geraldo Alckmin tem uma grande lista de ataques baixos contra Lula e o PT. Em 25 de setembro de 2018, em sua conta no twitter, dirigindo-se a Fernando Haddad na época da campanha presidencial, Alckmin disse que o PSDB não é “comandado de dentro de um presídio”, referindo-se a Lula, que se encontrava ilegalmente encarcerado.

“Caro Fernando Haddad, não é o meu partido que é comandado de dentro de um presídio. Nem minha campanha foi lançada na porta de penitenciária. Em São Paulo, bandido pega cana dura. Nós construímos 99 novos presídios e reduzimos a criminalidade”, disse Alckmin, que governou o estado de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018, sendo um dos governadores mais odiados e impopular do estado. Alckmin, assim como João Doria, só ganhava eleições no estado porque a corrupta máquina estatal sob seu comando entrava em ação, do contrário não ganharia eleição nem para síndico de condomínio.

Geraldo Alckmin não é apenas um medíocre elemento da burguesia, ele é um inimigo do povo e está sendo cogitado para a chapa de Lula para desmobilizar a população cada dia mais revoltada com o estado de calamidade que se encontra o Brasil.

Uma aliança com Alckmin em 2021, em pleno momento de ascensão da extrema-direita no mundo e de crise econômica e sanitária do regime capitalista, não se assemelha ao perigo da aliança que Lula fez em 2002 com o direitista José Alencar(PL). Nas eleições de 2002, o avanço do nacionalismo burguês era evidente em toda América Latina, o neoliberalismo estava mais uma vez em crise, não estava em marcha nenhum golpe de estado e era necessário da parte do regime burguês, para conter a revolta social, não criar muitas barreiras à chegada do poder dessa esquerda reformista. Embora não fosse necessária como a esquerda fazia parecer, Lula e o PT formaram essa chapa de coalizão com a burguesia e estabeleceram alianças para poder governar. Essa mesma aliança da tal governabilidade que deixa todo governo progressista refém de velhas raposas políticas e golpistas, cujo desfecho foi o Golpe de Estado de 2016 (previsto e denunciado com bastante antecedência pelo PCO).

Agora, com o regime capitalista em estado caquético, com o governo Bolsonaro em frangalhos, a burguesia – sem nenhuma outra opção viável para derrotar Lula, senão com o indigesto e fascista Bolsonaro – procura desmoralizar a militância política e tirar o máximo possível de apoio popular de Lula, que já perdeu bastante popularidade depois das centenas de horas de ataques e mentiras dos grandes meios monopolistas de comunicação, sobretudo a partir do chamado “mensalão” em 2005.

Criticar Geraldo Alckmin como vice é proteger a candidatura de Lula, ao contrário do que faz a esquerda pequeno-burguesa que ver amadurecimento político nessa aliança com adversários em prol do combate ao fascismo e, depois de conviver aliada com os golpistas, cinicamente essa mesma esquerda também ver oportunidade de abandonar mais uma vez Lula nas eleições.

Um dos promotores do golpe e apoiador da prisão de Lula, onde estava Alckmin e o PSDB nesses três anos de ataques do governo Bolsonaro, além dos dois do golpista Michel Temer(MDB)? Estavam apoiando os governos. Esses golpistas não estão de forma alguma lutando pelo fim de Bolsonaro, produto da ação golpista deles. Bolsonaro é mais uma ferramenta dessa burguesia para conter os governos progressistas e para pôr em prática toda a política neoliberal de terra arrasada que o imperialismo que nos impor. Como Bolsonaro não tem feito o que o imperialismo deseja, abriu-se uma crise no seio da burguesia e agora de várias formas ela tentará sabotar qualquer mudança significativa no processo político.

É necessário de todas as formas combater as alianças do PT com seus inimigos, pois estes são os promotores do golpe de estado e do atraso em que o Brasil se encontra.

A luta fundamental que permitirá a vitória de Lula e a manutenção do seu governo, assim como a exigência de um governo progressista, é através do povo nas ruas, do aumento da consciência política e da  mobilização popular.

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